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Milho fechou em nova queda de 2,0% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), seguindo a forte queda em Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como Chicago é um forte componente do preço de exportação, juntamente com o prêmio e com a cotação do dólar (+1,72%) e Chicago caiu forte (-1,18% nesta terça-feira), sem o correspondente aumento dos prêmios, que permaneceram inalterados, a consequência foi um desestímulo para novos negócios”, comenta.
“As cotações futuras fecharam em leve queda no dia e no comparativo semanal de janeiro e alta para os demais meses: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,03, queda de R$ 0,89 no dia e de R$ 0,21na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 94,02, queda de R$ 0,34 no dia e alta de R$ 0,63 na semana e maio/23 fechou a R$ 92,17, queda de R$ 0,31 no dia e alta de R$ 0,26 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda, por tomada de lucros, diante de menor produção de etanol. “A cotação de março fechou em queda de 1,18% ou $8,00/bushel a $ 670,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,30% ou $ 7,00/ bushel a $ 664,75. Dólar firme e petróleo com ajustes, humor baixista contagiante. No Brasil, as perspectivas de produção permanecem muito boas. Na Argentina, o clima preocupa, apesar das chuvas recentes”, indica.
“O USDA informou que os embarques de milho foram de 667.010 MT na semana encerrada em 29/12, queda de 922k MT na semana passada e abaixo de 760k MT durante a mesma semana do ano passado. China e México foram os principais destinos da semana. Os embarques totais de milho presente ano comercial foram de 9.584 MMT em 29/12. Isso fica atrás do ritmo do ano passado em 26,7%”, conclui.
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