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Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
O Brasil é o país mais seriamente afetado na América do Sul quando se fala em Coronavírus, segundo afirmou o portal chinês AgroPages.com. Na questão do setor de agroquímicos, Renato Seraphim, CEO da Agro100, distribuidora líder no Brasil, disse que o surto de Covid-19 é o mais grave que ele testemunhou durante toda a sua vida profissional.
De acordo com ele, a empresa utilizou muitos meios possíveis, incluindo escritórios e turnos, limita as visitas a fornecedores, assegura turnos de cobrança para os clientes, para garantir a saúde dos funcionários enquanto os negócios ainda estão sendo mantidos. “A Agro100 criou um comitê de crise do Covid-19, que é totalmente dedicado e focado, comunicando ações relevantes e monitorando KPIs diariamente”, comenta.
Nesse cenário, ele prevê uma alta probabilidade de uma interrupção substancial da receita, levando a uma potencial crise de liquidez para muitas empresas. Portanto, ele propôs reduzir custos e congelar todas as despesas com substituição e recrutamento de pessoal, extensão de projetos e assim por diante. “Ele também enfatizou que o adiamento de pagamentos a fornecedores não é uma boa maneira de lidar com a crise, acrescentando que muitos fornecedores estão agora em uma situação ainda pior”, indica o portal.
A Argentina também implementou uma política nacional de isolamento forçado, e o transporte doméstico agora é limitado. Os preços da soja e do milho são mais baixos do que no mesmo período do ano passado, fazendo com que os agricultores tenham que limitar suas vendas para cobrir seus gastos o máximo possível. Os funcionários de algumas empresas agroquímicas começaram a trabalhar em casa, mas algumas empresas ainda estão trabalhando em seus escritórios.
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