sexta-feira, 10 de março de 2017

Richard Gere encanta fãs israelenses em estreia de filme em Jerusalém

Reuters                              Foto:Divulgação

O ator norte-americano Richard Gere encantou fãs israelenses depois de percorrer um tapete vermelho em Jerusalém na estreia de seu novo filme "Norman: The Moderate Rise and Tragic Fall Of A New York Fixer".

O astro de "Uma Linda Mulher" interpreta Norman Oppenheimer, um malandro veterano da comunidade judia de Nova York que arruma encrenca ao tentar cair nas graças de um político israelense em visita, vivido pelo ator israelense Lior Ashkenazi.

No filme, exibido na Cinemateca de Jerusalém na quarta-feira, a vida do personagem de Gere muda quando ele compra um par de sapatos caros para um dignitário do Estado judeu que mais adiante se torna primeiro-ministro.

Críticos disseram que a trama lembra a conexão entre o ex-premiê israelense Ehud Olmert e um empresário nova-iorquino que supostamente lhe deu envelopes de dinheiro. Atualmente Olmert cumpre pena na prisão por corrupção.

O roteirista e diretor israelense-norte-americano Joseph Cedar disse que se sentiu compelido a explorar a vida de um chamado "fixer" – alguém que se aproveita dos contatos com pessoas influentes – a partir de sua própria experiência de vida.

"Ele (Gere) precisou de algum tempo para se sentir à vontade com uma linguagem corporal diferente, uma trama que acho que ele jamais teve que levar às telas, e gradualmente se sentiu cada vez mais à vontade, até realmente se tornar o personagem", contou Cedar aos repórteres em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Gere afirmou que não irá se envolver na política da região e que o desafio para ele foi retratar uma personalidade incomum.

"Não tenho interesse em política, tenho interesse em seres humanos. As pessoas que estou conhecendo também são pessoas que estão primordialmente envolvidas em relacionamentos e reduzindo os problemas entre seres humanos... estou vindo de um país que está vivendo uma ansiedade e um caos profundos no momento", disse o ator e ativista humanitário.

(Reportagem de Lee Marzel)

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