terça-feira, 7 de março de 2017

Presidência da CCJR é definida e reforma do Governo deve ser aprovada


Portal Correio do Estado        Foto:André Marganha

Beto Pereira é o presidente da comissão; projeto será votado até quinta

Impasse que durou quase um mês teve fim nesta terça-feira com a escolha do deputado Beto Pereira (PSDB) para presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia. Com a definição, projeto de reforma administrativa apresentado em janeiro pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) segue para votação em plenário e, segundo acreditam parlamentares, deve ser favorável ao pedido do Governo.

Todo impasse que causou clima de tensão na Assembleia estava centralizado na disputa entre Beto, indicado por Azambuja, e Lídio Lopes (PEN), que não abria mão de concorrer à presidência.

Nesta terça-feira, no entanto, houve consenso. Além de Beto, Renato Câmara (PMDB) ficou na posição de vice-presidente da comissão. Contrariado com o resultado, Lídio afirmou que deputados não cumprem mais com a palavra na Assembleia.

"Sou do tempo que se cumpria a palavra. Mochi [presidente da AL] e o governador tinham acordado comigo", desabafou o deputado.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Com a escolha de Beto para presidir a comissão, parecer favorável da CCJR em relação ao projeto de reforma administrativa do Governo já foi encaminhado para o plenário. Primeira votação deve ocorrer amanhã e a decisão final dos deputados sai na quinta-feira (9), quando será a segunda votação. Depois disso, projeto segue para sanção do governador.

Entre os deputados, há consenso sobre aprovação do projeto do Governo. Acordo entre lideranças dos blocos em que se dividem os parlamentares foi definido nos últimos dias e provavelmente a reforma será aprovada na Assembleia.

A finalização do relatório da CCJR só foi rápida porque o deputado que ocupava a presidência da comissão de forma interina, Pedro Kemp (PT), mudou de ideia na semana passada e deu andamento à análise do projeto do Governo. Com isso, assim que Beto foi definido como presidente, a aprovação foi formalizada e a análise agora segue para o plenário.

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