quinta-feira, 7 de março de 2013

Medida vai gerar 320 mil empregos no Brasil


Folhapress
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga, pediu mais desonerações de impostos e defendeu as novas regras de regulação dos portos no país.
"Para a indústria, é fundamental a aprovação da medida provisória dos portos, pois ela vai aumentar a competitividade e gerar 321 mil empregos", disse o presidente da CNI. O representante da indústria disse ter feito hoje essas avaliações ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante reunião com empresários.

Os portuários são contra a MP dos Portos e ameaçam fazer uma paralisação de 24h em todos os portos do país caso o governo não recue em alguns pontos. A "greve preventiva" foi anunciada hoje no Senado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.

Crescimento 
Para o presidente da CNI, a indústria deve crescer 3,5% este ano. Mas, para que esse crescimento se efetive, o setor propõe novas medidas para aumentar sua competitividade.

Além da aprovação da MP dos Portos, o setor também considera "fundamental" aprovar as mudanças no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que acabaria com a chamada "guerra dos portos". Um projeto enviado pelo governo está em tramitação no Senado. A proposta reduz para 4% as alíquotas interestaduais do imposto e acaba com a margem utilizada por alguns Estados para conceder incentivos tributários para atrair empresas.

A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu, pediu urgência na votação da proposta. "Não é mais suportável conviver com taxas e alíquotas de ICMS tão diferentes em cada Estado. Estão tornando o país e a produção insustentável".

Segundo a senadora, todos os representantes do setor privado presentes na reunião estavam mais otimistas com a economia. O setor agropecuário espera crescer mais 4% em 2013.

Desonerações 
Segundo a CNI, também foi pedido para que os setores de transportes e de saúde sejam incluídos na desoneração da folha de pagamentos. Para o presidente da CNI, há questões nas duas áreas que ainda não foram resolvidas, como a situação dos caminhoneiros e dos prestadores de serviço na área de saúde.

A senadora Kátia Abreu complementou que "o governo quer desonerar a folha de pagamento amplamente e vai ouvir setor por setor devido à complexidade da medida". 

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