quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Supermercados programam Black Friday antecipada com adesão de metade do setor

 

                                            Arquivo

Dia dos Supermercados deve ter uma participação "elevada" de empresas do setor

FOLHAPRESS

Com a promessa de ofertas para o consumidor brasileiro no próximo sábado (12), o Dia dos Supermercados deve ter uma participação "elevada" de empresas do setor, afirmou nesta quarta-feira (9) Celso Furtado, vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).


Esta será a primeira edição da campanha, que foi anunciada em outubro pela entidade. A intenção da associação é promover uma espécie de aquecimento nos supermercados para a Black Friday, que em 2022 será celebrada em 25 de novembro.


"Esta data [Dia dos Supermercados] tem tido uma grande adesão do setor. A expectativa é que a gente tenha uma adesão elevada: entre 40% e 50% do setor já participando nesta primeira iniciativa", disse Furtado em entrevista a jornalistas.


O plano da Abras é realizar o Dia dos Supermercados a cada ano no segundo sábado de novembro.



"Já temos a adesão de supermercadistas diversos espalhados por todo o Brasil", acrescentou Furtado, citando como exemplos os grupos Pão de Açúcar, Muffato (PR) e Super Nosso (MG).


Ele ainda relatou que o percentual dos descontos no sábado vai depender das decisões de cada empresa participante da campanha.


Segundo Marcio Milan, vice-presidente da Abras, o abastecimento de produtos nos supermercados está totalmente normalizado após os impactos "pontuais" causados pelos bloqueios de rodovias desde a semana passada.


Os atos antidemocráticos foram organizados por grupos bolsonaristas que contestam sem provas a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.


Conforme Milan, os bloqueios dificultaram apenas o fornecimento de itens específicos, como frutas, verduras e legumes. "Isso não está interferindo no abastecimento", afirmou.


Milan também foi questionado na entrevista sobre as expectativas dos supermercados para o novo governo Lula. O dirigente empresarial evitou fazer uma avaliação neste momento, dizendo que é necessário aguardar as primeiras definições da próxima gestão.

Nenhum comentário: