segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Milho fecha em nova queda na B3

 

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Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo Semanal
Por:  -Leonardo Gottems

O milho fechou em nova queda na Bolsa de São Paulo (B3) motivada por baixa do dólar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado de milho sofreu de dois fatores importantes nesta sexta- feira. O primeiro foi a forte queda do dólar de 1,24% no dia e de 4,245% na semana, que tirou dos exportadores o suporte para melhorar os preços oferecidos aos vendedores, cujas pedidas tinham aumentado, com a demanda”, comenta.


“O segundo foi a lentidão da burocracia brasileira que somente em outubro enviou os documentos pedidos pelos chineses (que os aprovaram num ritmo recorde, mostrando necessidade), mas, que impede maior agilidade no envio de milho para o exterior. As estatísticas de maiores embarques enganam, porque no ano passado houve quebra de safra. As comparações que se tem que fazer não são como ano passado, mas com a safra 18/19”, completa.


Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo Semanal. “O vencimento novembro/22 fechou a R$ 85,64, queda de R$ 0,43 no dia e de R$ 0,80na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 89,08, queda de R$ 0,73 no dia e de R$ 2,07 na semana e março/23 fechou a R$ 92,18, queda de R$ 0,76 no dia e de R$ 2,08 na semana”, indica.


Em Chicago a cotação de dezembro fechou em leve alta de 0,15% ou $ 1,0/bushel, a $ 680,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,15% ou $ 1,0/ bushel a $ 685,75. “Em linha com a tendência de seus pares. Trigo e petróleo avançaram com firmeza, junto com a queda do dólar. O andamento da colheita nos EUA e os números finais da produção são acompanhados de perto. Em contrapartida, uma possível queda na demanda impediu novos aumentos”, conclui.

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