quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Definida empresa que vai executar etapa de via estruturante no Nova Campo Grande

 

                                           Foto: Denilson Secreta


A Prefeitura de Campo Grande planeja iniciar no próximo semestre os dois primeiros lotes das obras das vias estruturantes que beneficiarão os bairros Santa Emília, São Conrado, Serradinho e Nova Campo Grande. O projeto orçado prevê a execução de 13,3 km de asfalto, 15,2 km de drenagem, 11,6 km de ciclovia e uma ponte de 40 metros sobre o Córrego Imbirussu, segunda travessia para o Polo Empresarial Oeste.


Nesta semana a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes homologou o resultado da concorrência pública vencida pela Engevil Engenharia que vai executar as obras dos lotes 1 e 2. Está programada a execução de 3,7 km de drenagem, 7,3 km de pavimentação e 4,6 km de ciclovia. Nesta etapa serão asfaltadas as avenidas Wilson Paes de Barros (entre as ruas 90 e Praia Grande), Três, Sete, 84 e 79.


Essas vias, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, vão se conectar a malha viária pavimentada no Nova Campo Grande, com a extensão do asfalto da Avenida 7. A Wilson Paes de Barros no terceiro lote de obras das vias estruturantes será duplicada desde a Avenida Duque de Caxias (perto do Aeroporto Internacional) e prolongada até o futuro ponto de conexão com a Avenida General Carlos Mendonça.


Esta via, que é uma linha divisória dos bairros Santa Emília e São Conrado desde a Avenida Lúdio Coelho, será estendida até Avenida Jamil Naglis no Polo Empresarial Oeste, contornando a Nova Campo Grande. A nova malha vai reduzir em 10 km o acesso dos moradores desta região ao aeroporto e ao núcleo industrial.


Drenagem e controle de enchentes


Além de asfalto com abertura de uma malha viária que vai viabilizar a ocupação de vazios urbanos, o projeto das vias estruturantes vai ter alto investinento em soluções de drenagem que eliminarão pontos de alagamento. Esta prevista a implantação de três piscinões com capacidade para reter mais de 90 milhões de litros.


Além dos piscinões, o projeto de drenagem prevê a implantação de 1,4 km de colchões drenantes. São estruturas de pedra que retém a água e impede que suba para a superfície danificando o pavimento.

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