sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Alir Terra vence Esacheu Nascimento e vai presidir a Santa Casa

 

                                           Gerson Oliveira 

A chapa "Por Amor à Santa Casa" derrotou a chapa "Nova Santa Casa", do grupo de Esacheu Nascimento, por 49 a 39

EDUARDO MIRANDA

A advogada Alir Terra será a próxima presidente da Santa Casa de Campo Grande. A chapa liderada por ela venceu a chapa liderada pelo ex-presidente e também advogado Esacheu Nascimento, que tinha o empresário Sinval Araújo como vice. 


Na votação que escolheu a diretoria do hospital, a chapa “Por Amor à Santa Casa”, que integra o grupo de conselheiros que alçou Alir à diretoria do hospital, derrotou a chapa “Nova Santa Casa”, do grupo de Esacheu Nascimento, por 49 a 39. 


Dos 92 conselheiros do hospital aptos a votar, 88 compareceram às eleições nesta quinta-feira (10). 

O novo gestor, que terá mandato de dois anos, vai administrar um contrato com os poderes públicos municipal e estadual que destina R$ 32,1 milhões por mês para o hospital: um repasse de R$ 385,2 milhões por ano.


A eleição afeta não só os funcionários, mas também todos os pacientes que dependem da instituição.

Alir Terra é aliada do atual presidente do hospital, Heitor Freire. 



Além dela, a administração do hospital terá a seguinte composição: Jary Castro (vice-presidente), Heitor Miguel Scheibeler (secretário), Ivan Araújo Brandão (secretário adjunto), João Nelsin Lyrio (financeiro) e Marcos Villalba (financeiro adjunto).  


DÍVIDAS

Apesar de movimentar um caixa que agora passará para quase R$ 400 milhões por ano só de repasses do contrato com a administração pública, a Santa Casa de Campo Grande está endividada.


Ao todo, a dívida chega a cerca de R$ 540 milhões, mas os maiores valores se referem a empréstimos em bancos, impostos atrasados e fornecedores que não foram pagos.


De acordo com matéria do Correio do Estado publicada nesta terça-feira (8), com instituições financeiras a dívida é de cerca de R$ 190 milhões, grande parte contratada durante a gestão de Esacheu Nascimento (2016 a 2020), quando passou de R$ 80 milhões para R$ 170 milhões.


Já com relação aos fornecedores o salto foi maior, a dívida passou de R$ 18 milhões, em 2016, para R$ 56 milhões, em 2020. Hoje o montante é de R$ 60 milhões.


Com informação do Portal Correio do Estado

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