Em dezembro, o indicador registrou crescimento de 0,33% na comparação com o mês anterior, na série já livre de influências sazonais
FOLHAPRESS
A atividade econômica brasileira fechou o ano de 2021 com alta de 4,5%, de acordo com o IBC-Br do Banco Central, divulgado nesta sexta-feira (11).
Em dezembro, o indicador registrou crescimento de 0,33% na comparação com o mês anterior, na série já livre de influências sazonais.
O resultado veio abaixo da das estimativas do mercado financeiro, que em sua maioria era de alta em 0,60%, mas ainda dentro do intervalo de projeções.
O IBC-Br de dezembro foi o segundo resultado mensal positivo consecutivo, passando de 139,27 pontos para 139,73 pontos na série dessazonalizada, o maior desde agosto de 2021. A produção industrial e o volume de serviços tiveram avanço acima do esperado.
Em novembro, o indicador do BC tinha voltado a crescer depois de quatro quedas seguidas, subindo 0,51% (dado revisado nesta sexta, ante 0,69%).
Os dados podem ser diferentes dos informados anteriormente porque a série passa por revisões frequentes. Os ajustes normalmente são residuais, mas a diferença tem sido maior nos últimos meses em razão dos choques causados pela pandemia de Covid-19, segundo o BC.
Na comparação com dezembro de 2020, o IBC-Br subiu 1,3% no último mês do ano. Já no último trimestre de 2021, o indicador ficou estagnado em 0,01%, indicando que a economia brasileira perdeu tração no segundo semestre do ano passado.
O IBC-Br mede o ritmo da atividade econômica do país ao longo dos meses e leva em conta o desempenho dos principais setores da economia: indústria, agropecuária e serviços.
Divulgado desde março de 2010, ele foi criado para auxiliar em decisões de política monetária, considerando que não existe outro dado mensal de desempenho do setor produtivo.
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