sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Marta Suplicy pode desistir da reeleição para o Senado


  Por Guilherme Venaglia            (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
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Nome dado como certo na disputa pelo Senado em São Paulo, a atual senadora Marta Suplicy avisou dirigentes partidários do MDB que pode não ser candidata à reeleição. Seu comparecimento na convenção do partido, que ocorre nesse sábado e vai confirmar Paulo Skaf como candidato ao governo do estado, não é esperado.

Para o Legislativo federal, uma vaga será da presidente do MDB Afro, a psicóloga Maria Aparecida Pinto, conhecida como Cidinha. A outra permanecerá reservada a Marta até o dia 4 de agosto. Ao MDB, ela alegou “foro pessoal” para justificar a indecisão.

Caso desista da disputa ao Senado, a emedebista deve mirar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Essa alternativa é bem vista por dirigentes do partido, que a consideram uma boa puxadora de votos, com potencial para aumentar a bancada do MDB.

Apesar do imbróglio, parte dos vídeos exibidos no telão do encontro da legenda em um clube de São Paulo ressaltam a candidatura da ex-petista, assim como do próprio Skaf e do pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Marta Suplicy se filiou ao MDB em 2015, após longa trajetória no PT, partido pelo qual foi deputada federal e prefeita de São Paulo. No ano seguinte, Marta votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e foi candidata ao Executivo municipal, terminando em um frustrante quarto lugar, através de João Doria (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB).

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