Carro de atração do Dumbo da Disneyland 6/6/2005 REUTERS/Molly Riley
Reuters
Um leilão de veículos, acessórios e artefatos do parque temático Disneyland que se transformou em uma atração por si só em Los Angeles arrecadou mais de 8,3 milhões de dólares, disseram os organizadores nesta semana.
Um carro original do brinquedo Dumbo the Flying Elephant foi vendido por 483 mil dólares – mais de quatro vezes o valor estimado na pré-venda – enquanto o mágico David Copperfield comprou uma letra D em neon do hotel da Disneyland por 86.250 dólares, informou a casa de leilões Van Eaton Galleries.
A coleção de 900 itens era tão vasta que organizadores e o colecionador Richard Kraft realizaram a exposição pública “That’s From Disneyland” durante o mês de agosto em uma antiga loja de artigos esportivos em Los Angeles. A exposição foi visitada por dezenas de milhares de pessoas e um casal chegou até mesmo a se casar no local.
Kraft, um agente de Hollywood, começou a colecionar artigos há 25 anos estimulado pela nostalgia de suas visitas com seu falecido irmão à Disneyland, no sul da Califórnia. Ele mantinha muitos dos itens, incluindo o carro do Dumbo, em sua própria casa.
“Quando eu finalmente decidi abandonar isto, se tornou mais sobre dar uma grande festa de Bon Voyage a estes artefatos mágicos do que sobre fazer projeções sobre seus valores”, disse Kraft em comunicado após os dois dias de vendas durante o fim de semana.
“Ainda estou em estado de choque de que Dumbo, o papagaio falante José e latas de lixo da Disneyland pudessem me fazer sentir como se tivesse ganho a loteria”, acrescentou.
José, um pássaro animatrônico do Tiki Room, foi vendido por 425 mil dólares e o leilão quebrou diversos recordes por cartazes da Disneyland e placas dos parques. Uma gôndola original da década de 1950 da atração Skyway foi vendida por 621 mil dólares, estabelecendo um novo recorde em leilão por um brinquedo da Disneyland, informou a Van Eaton Galleries.
Kraft disse que irá doar uma porção dos lucros para duas organizações que ajudam crianças que, assim como sua filha Daisy, de 4 anos, sofrem da rara síndrome genética Coffin-Siris e de outras necessidades especiais.
Reportagem de Jill Serjeant
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