quarta-feira, 20 de julho de 2022

MDB busca mulher da região de Dourados para ser vice de Puccinelli

 

Pesquisas feitas pelo partido indicaram perfil da candidata a vice-governadora na chapa que deve ser formalizada

DA REDAÇÃO


O MDB mudou de estratégia depois de consultar pesquisas encomendadas para a escolha do vice de André Puccinelli. Os números da consulta popular sugerem a indicação de uma mulher para compor a chapa majoritária, e André já começou as conversas com duas mulheres de Dourados, ligadas ao setor empresarial e ao agronegócio. A ideia é procurar uma vice sem militância política.


André quer apostar em uma estreante na política para mesclar a sua experiência administrativa com a renovação, representada pela sua parceira de chapa.


Como não há muito tempo para montagem da chapa, André tem até o dia 4 de agosto para escolher a sua vice. Antes, o ex-governador havia convidado o vereador de Campo Grande, Papy, presidente regional do Solidariedade para vice. 


Mas sem fechar questão, porque André estava esperando pelas pesquisas para orientá-lo a definir o melhor caminho. E o caminho apontado foi uma mulher.


Papy admitiu a resistência em fechar em torno do seu nome por falta de consenso, porque o núcleo duro da campanha de André buscava outra alternativa para ampliar a soma de votos.  


O MDB avaliava com cautela qual seria a vantagem eleitoral de ter Papy na chapa. Ele representa uma parcela do eleitorado evangélico, mas esse setor está muito dividido entre Eduardo Riedel (PSDB); Rose Modesto, que é evangélica (União Brasil); Marquinhos Trad, também evangélico (PSD); Capitão Contar (PRTB); e o próprio André Puccinelli.


As pesquisas mostram ser mais vantajoso ter uma mulher como vice de Puccinelli, sobretudo se for da região da Grande Dourados, porque com Papy ou sem ele o ex-governador e pré-candidato a voltar ao cargo manteria, em tese, o mesmo tamanho da votação da ala evangélica.


O presidente regional do MDB, Junior Mochi, confirmou as conversas com mulheres de Dourados. Mas não quis adiantar nada sobre em que pé estão as negociações. 


“Temos até o dia 4 de agosto para definir quem será a mulher que será vice de André”, comentou, uma vez que no dia 5 será realizada a convenção do MDB para homologação da chapa.


SENADO

Com a definição de escolher uma mulher de Dourados, preferencialmente, para ser vice de André Puccinelli, o MDB indicará Carlos Marun, ou o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos para concorrer ao Senado.


As pesquisas vão mostrar o melhor nome para ser levado para a convenção. Como não tem aliados de peso, André Puccinelli pode acabar montando chapa pura do MDB na majoritária para disputar o governo do Estado.


PALANQUE

No plano da candidatura federal, o MDB de Mato Grosso do Sul, casa da pré-candidata à Presidência da República pelo partido Simone Tebet, também prefere não garantir que ela será a única candidata a ter o apoio do grupo nestas eleições.  


No início do mês, o diretório regional liberou os integrantes do partido para apoiarem quem quiserem para presidente da República: o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL); o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT); ou até mesmo a própria Simone Tebet.


As pesquisas indicam que Puccinelli tem boa aceitação tanto entre os eleitores de Bolsonaro quanto entre os eleitores de Lula. 


5 DE AGOSTO

O MDB deve ser um dos últimos partidos a promover sua convenção. A formalização das candidaturas do partido está prevista para ocorrer no dia 5 de agosto, data limite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a definição das chapas do pleito do dia 2 de outubro. 

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