Na B3, o milho fechou em grande alta de 4,15% com as notícias da demanda de exportações, de acordo com informações da TF Agreoconômica. “A demanda da exportação está começando a se mexer muito. Nas nossas pesquisas diárias no mercado percebemos um grande aumento dos negócios de milho para exportação, principalmente nos estados do Paraná para cima”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam novamente em alta no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 87,35, alta de R$ 3,48 no dia e de R$ 2,03 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 89,76, alta de R$ 3,48 no dia e de R$ 2,26 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 91,98, alta de R$ 3,54 no dia e de R$ 2,22 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho recuperou mais 2,72% nesta terça-feira, por risco climático. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova alta de 2,72% ou $ 15,75 cents/bushel a $ 595,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 2,58% ou $ 15,25 cents ou a $ 606,0”, indica.
“A deterioração das condições da lavoura gerou medo. O USDA sinalizou uma queda maior do que a esperada pelo mercado. 61% dos lotes encontram-se em condições boas a excelentes (vs. 63% esperados). Além disso, a evolução climática desencadeia alertas em uma etapa crucial para a definição das produtividades. Os recentes acordos de importação de milho entre Brasil e China não geram temores para os Estados Unidos, afirmou, entrevista coletiva, o economista-chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Seth Meye", conclui.
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