segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

"Se Tereza Cristina for vice de Bolsonaro, quero disputar o Senado", diz Luiz Ovando

 

                                            Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado

Do contrário, deputado federal que pode ir para o PP, deve concorrer à reeleição

CELSO BEJARANO, NAIARA CAMARGO

O deputado federal Luiz Ovando, o Doutor Ovando, como é conhecido, do PSL, partido que foi dissolvido ao juntar-se ao DEM, disse na manhã desta segunda-feira (14), em Campo Grande, que, caso a ministra Tereza Cristina (Agricultura), sua aliada, aceitar a proposta de disputar as eleições como vice do presidente Jair Bolsonaro, do PL, ele quer concorrer à vaga ao Senado.


No pleito de outubro, os eleitores de Mato Grosso do Sul escolhem uma senadora ou um senador para ocupar a vaga de Simone Tebet, que preferiu virar a pré-candidata ao governo federal pelo MDB, ao invés de concorrer à reeleição.


A possibilidade de Ovando concorrer ao Senado, "depende da Tereza", disse ele, que apontou outras questões que devem ser avaliadas antes.


Além de "depender da Tereza", o deputado federal afirmou que sua candidatura ao Senado também exige "naturalmente" de uma construção local, afinal ninguém é candidato dele mesmo. 


"Se a ministra for a candidata a vice, já pedi que quero disputar o Senado, mas não quer dizer que minha vontade seja determinante".


Até agora, a ministra afirmou por mais de uma vez aos colegas que está interessada em concorrer ao Senado. 


Ocorre que aliados de Bolsonaro, ligados ao chamado Centrão, em Brasília, têm pressionado o presidente a escolher Tereza Cristina como a vice no projeto da reeleição do mandatário.


Tereza não comentou oficialmente sobre a intenção dos parceiros de Bolsonaro, limitou-se a dizer que o "presidente nada disse a ela ainda".


Com o fim do PSL e do DEM e o surgimento do União Brasil, fruto da união das duas legendas, os parlamentares que integravam tais siglas têm dito que vão tomar rumos diferentes daqui em diante.


A ministra, que é do do DEM, por exemplo, deve se juntar ao PP ou o PL, esta última, legenda do presidente Bolsonaro.


Luiz Ovando também revelou que deve seguir para o PP, PL ou PSC. 


A ministra e o deputado teriam ainda como opção assinar ficha no União Brasil, mas nada disseram até agora. As migrações partidárias podem ocorrer até o dia 2 de abril.


Até agora, já declarou como pré-candidato ao Senado, o ex-juiz federal Odilon de Oliveira, do PSD.



Com informação do Portal Correio do Estado

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