terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Marcos Trad diz que entrega a renúncia no dia 2 de abril

 


Confirmado como pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab, em outubro, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), disse que vai entregar renúncia no dia 2 de abril, para concorrer às eleições.


"55 vezes eu disse que no dia 2 de abril eu apresento a minha renúncia", disse o prefeito, nesta terça-feira (1º), durante o lançamento da vacinação nas escolas municipais.


Apesar da afirmação, Marcos ainda suscitou dúvidas ao dizer que a candidatura só será decidida em abril.


Eu já falei, um, dois, três, eu já falei 55 vezes e saem de notícias falsas, então só vai se decidir mesmo no dia 2 de abril, na hora que eu apresentar minha renúncia", afirmou.


O dia 2 de abril é um limite de dados para que o prefeito tome a decisão se vai concorrer à carga de governador nas eleições de 2022.


Isto porque, para que seja candidato, o chefe do Executivo municipal é obrigado a abandonar o mandato.


 Neste cenário, quem assume a prefeitura é sua vice, Adriane Lopes (Patriota).


Em dezembro do ano passado, sem afirmar se iria concorrer ou não, o prefeito disse que não é apegado à carga e não teria problema em abandono-lo.


Sobre a possibilidade de renunciar à carga de prefeito e ter uma possível derrota no pleito para o governo, Marcos disse que voltaria o advogar caso ficar sem a carga pública.


"Sou advogado, tenho meu diploma, sou professor, sempre vivi sem precisar de carga pública. Vou advogar, vou fazer o que sempre fiz", disse na época.


Também no passado, quando a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) mostrou Marcos na liderança para assumir o Governo do Estado, com 27,29%, ele afirmou ver a vantagem "vontade da população".


No entanto, ao comentar sobre possíveis alianças políticas para as eleições, o prefeito disse que refutaria, por enquanto, de composições com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e os ex-governadores Zeca do PT e André Puccinelli, do MDB.


O reagiu à fala e disse que na política, como alianças "a gente faz com quem gosta da gente".


Com informação do Portal Correio do Estado

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