quinta-feira, 21 de junho de 2018

Estreia: Hereditário



- “Hereditário” começa como um terror igual a poucos. O roteirista e diretor Ari Aster inicia seu filme de maneira tensa e sutil, construindo um clima aterrorizante nos detalhes, confiando na capacidade de seu elenco e do público. A trama gira em torno de uma mulher (Toni Collette) cuja vida é repleta de tragédias.

Fantasmas podem estar aterrorizando sua casa após a morte da mãe dela, mas uma nova perda torna tudo mais difícil. A partir desse momento, o longa torna-se ainda mais sombrio e sugestivo, criando uma atmosfera assustadora.

Tudo vai muito bem até o momento em que o diretor joga a toalha, deixando de lado a sutileza para contentar-se com sustos baratos e um excesso de referências cinematográficas – que incluem “O Bebê de Rosemary” e “Anticristo”. Não que o longa não tenha seus bons momentos, mas eles ficam todos na primeira metade, embora a atuação de Collette siga impressionante até o fim.

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