quarta-feira, 24 de maio de 2017

Polícia Federal faz buscas na casa de assessor do prefeito Marcos Trad (PSD)

                                           Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa de Léo Matos, em Campo Grande - Foto: Divulgação/PF


Léo Matos é investigado em esquema de desvio de medicamentos

Portal Correio do Estado

Mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã de hoje pela Polícia Federal na casa do ex-prefeito de Naviraí e assessor do Chefe do Executivo de Campo Grande, Leandro Peres de Matos, o Léo Matos.

Ele é investigado em segunda fase da Operação Tarja Preta que apura esquema de desvio de medicamentos na Gerência de Saúde da Prefeitura Municipal de Naviraí.

Além do mandado de busca e apreensão na casa de Léo Matos, foram cumpridos outros em farmácia de Caarapó de Naviraí e na residência de outro possível integrante da organização criminosa que não teve o nome divulgado.

EX-PREFEITO

Leandro Peres de Matos foi nomeado pelo prefeito da Capital Marcos Trad (PSD) como assessor-executivo, na Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais, no dia 6 de fevereiro deste ano.

Quando atuava como prefeito de Naviraí, Léo Matos foi investigado por nepotismo ao nomear a filha do presidente da Câmara da cidade.

Ele também foi investigado por participar de esquema com vereadores em que comprava apoio para aprovação de projetos de lei.

Matos também foi alvo de investigação em relação a desvio de dinheiro público em relação a diárias pagas aos vereadores.

TARJA PRETA

A investigação teve início com fiscalizações realizadas pela CGU depois de suspeitas levantadas pela PF sobre irregularidades na Secretaria de Saúde de Naviraí.

Na ocasião, conseguiram comprovar que a organização criminosa registrava a perda de medicamentos, comprados com verbas repassadas pelo Governo Federal, no sistema com a intenção de esconder o esquema de desvio. O prejuízo é de aproximadamente R$ 520 mil.

As investigações apontaram ainda que os envolvidos dificultavam o acesso aos documentos para a realização das fiscalizações e davam prioridade para algumas pessoas em relação a determinados medicamentos. Outra fraude constatada foi o direcionamento de licitações.

O esquema aconteceu durante a gestão que comandou o Município entre 2013 e 2016.

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