segunda-feira, 29 de maio de 2017

Polícia quer saber quais substâncias eram autoaplicadas em esteticista

Correio do Estado               Foto;Reprodução

Procedimento usado era para combater celulites, afirmam amigos

Caso de morte a esclarecer da esteticista e fisiculturista Francislaine Aretusa de Souza, de 40 anos, será investigado na 5ª Delegacia de Polícia Civil. As autoridades ainda vão averiguar quais substâncias, de fato, a vítima aplicava no próprio corpo e algum erro pode ter causado a morte dela.

Irmão de Fran, como ela era conhecida, afirmou em boletim de ocorrência que a esteticista fazia “autoaplicações no corpo”. Entretanto, amigos da profissional relatam que, na verdade, ela realizava procedimentos de carboxiterapia, tratamento contra estrias, celulite e gordura localizada.

Este tratamento consiste na aplicação de injeções de gás carbônico sob a pele para eliminar marcas de celulite, estrias, gordura localizada e também flacidez, segundo o portal Tua Saúde. Há registro que esse tipo de tratamento existe desde 1777 e ajuda na regeneração dos tecidos e melhora da circulação sanguínea.

A reportagem entrou em contato com o delegado titular da 5ª DP, Jairo Carlos Mendes, que ficará responsável pelo caso, mas não foi atendida.

SAUDADES

Amigos e familiares de Fran lamentaram a morte precoce da profissional nas redes sociais. “Nossa, não consigo acreditar... Muito triste! Que Deus de forças à família e que te coloque em um bom lugar!”, comentou uma amiga.

Noivo da vítima publicou texto comovente expressando as saudades que Fran deixará. “[...] e agora? Como vou ficar sem você? Quem vai me incomodar todos os dias? Você me disse que seria pra sempre e agora? Quem vai me dizer que me amava? Você me disse que iria morrer velhinha e agora? E os nossos planos? Nossas ideias? E agora?”, escreveu.

Corpo de Francislaine Aretusa foi velado hoje das 14h às 17h30 no Memorial Park, em Campo Grande.

CASO

Irmão de Francislaine relatou para a polícia que a esteticista estava em casa, na Rua do Carneiro, Vila NhaNhá, em Campo Grande, quando começou a passar mal na tarde de domingo (28). A mãe pediu ajuda ao filho que resolveu não esperar o socorro e levou a irmã, por meios próprios, até a Santa Casa.

A esteticista chegou no hospital com parada cardiorrespiratória e sem pulso. Ela foi submetida a manobra de reanimação durante 30 minutos, inclusive com uso de adrenalina, mas não resistiu e morreu às 17h10.

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