terça-feira, 30 de maio de 2017

Com participantes de vários estados, CLC acontece em Campo Grande








A 4ª edição do Pré-Futurity e o Campeonato sul-mato-grossense de Laço Comprido irão reunir esportistas de todo o País nos dias 10 e 11 de junho, no Parque do Peão, em Campo Grande.

O evento é promovido pelo organizador Jairo Rodrigues com o apoio do Núcleo Sul-mato-grossense de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (MSQM) e o Circuito de Laço Comprido (CLC). A novidade do campeonato este ano, segundo Rodrigues, é a inclusão de duas categorias esportivas:  o Boi Laçado Aberto e o Amador.

“O Pré-futurity antecede um dos campeonatos de laço comprido mais importante do Estado, o Potro do Futuro. Para os criadores de equino, o evento consagra e destaca os animais que fazem parte de cada criatório, o que contribui na comercialização”, destaca o presidente do MSQM, José Carlos Tavares.

Nesta edição, 200 esportistas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia se inscreveram nas modalidades de Laço Comprido Técnico e de Boi Laçado. Além disso, foi inscrito cerca de 200 equinos, de diversas raças.

Para o laçador Anderson Cabral da Silva, 29 anos, para um bom desempenho no esporte são necessários muito treino, respeito e conexão com o animal. “Para o cavalo participar da competição, ele tem que ser treinado desde os dois anos para ter noção de doma e para que tenhamos um bom desempenho”, pontua.

O esporte

Boi laçado: a modalidade esportiva é uma prova de habilidades campeiras e consiste em um cavaleiro laçar a rês pelos chifres ou orelhas dentro de um limite de 100 metros.

Dentro do brete, cavalo e laçador necessitam estar atentos para a saída do boi. Dada a largada, o aspecto avaliado na prova é se o competidor consegue laçar o boi na pista. Assim, o esportista que fizer o maior número de laçadas é o vencedor.

Laço Comprido Técnico: nessa modalidade, uma série de aspectos são julgados para definir o vencedor. Desde o brete é avaliado o comportamento do cavalo – postura, atenção e largada, por exemplo.

Após a largada do laçador com o seu cavalo, a velocidade e o posicionamento que ambos perseguem o boi são observados. O equino deve ter um posicionamento em relação ao boi que facilite o esportista laçar e cerrar a armada do laço. O último item avaliado é a maneira que o equino retorna ao boi laçado e o conduz para a saída da pista.

Regulamentação dos esportes equestres

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 10 de maio, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304/2017, que considera como não cruéis as práticas desportivas que utilizam animais, se forem registradas como manifestações culturais e bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

A PEC foi aprovada por 366 votos a 50, e recebeu os votos favoráveis dos deputados federais de Mato Grosso do  Sul Calos Marun, Dagoberto Nogueira, Elizeu Dionizio, Geraldo Resende e Tereza Cristina.

Para o diretor financeiro do MSQM,  Melchiades  de Albuquerque,  a aprovação da PEC e de suma importância para a realização  do Laço Comprido. Ele explica que o esporte desempenha um papel relevante no âmbito social, cultural e econômico do Estado. “O Laço Comprido elevou o valor das nossas tropas. As provas têm consolidado resultados expressivos nas comercializações efetuadas dentro dos leilões estaduais, e ano a ano superam as próprias médias” finaliza Albuquerque.

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