quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Acusados de matar universitários são condenados a pena que ultrapassa 200 anos


Correio do Estado

Os seis acusados de matar os jovens universitários Breno Luigi Silvestrini de Araújo, 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, de 19, em agosto de 2012, foram condenados pela Justiça de Mato Grosso do Sul a uma pena total que ultrapassa 200 anos de prisão, conforme decisão da juíza Eucélia Moreira Cassal.

Rafael da Costa da Silva foi condenado a 42 anos e 4 meses de reclusão, um ano de detenção e 880 dias-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente na época dos fatos. Weverson Gonçalves Feitosa foi condenado a 36 anos e 4 meses de reclusão, um ano de detenção e 330 dias-multa. Já a condenação de Dayani Aguirre Clarindo é de 33 anos e 4 meses de reclusão e 240 dias-multa.

Raul de Andrade Pinto foi condenado a 35 anos e 4 meses de prisão, um ano de detenção e 640 dias-multa, enquanto a pena de Edson Natalício de Oliveira Gomes é de 29 anos e 8 meses de prisão e 190 dias-multa. Edson foi absolvido da acusação de corrupção de menores.

Por fim, Jonilton Jackson Leite de Almeida foi condenado a 32 anos e 10 meses de prisão e 240 dias -multa. Ele também foi absolvido da acusação de corrupção de menores.

As penas dos envolvidos no crime serão cumpridas inicialmente em regime fechado.

Na sentença, a juíza Eucélia Moreira explica que é “incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, bem como a suspensão condicional da pena, considerando as desfavoráveis circunstâncias judiciais dos apenados”.

Caso

Os bandidos sequestraram Breno e Leonardo, em Campo Grande, na noite de 30 de agosto do ano passado para roubar o veículo Pajero de um dos jovens. Os universitários foram mortos com tiros na cabeça em uma galeria sob a pista do anel rodoviário, num trecho entre as saídas para Terenos e Rochedo.

Os marginais tentavam levar o veículo para a Bolívia mas acabaram abandonando-o quando perceberam a barreira mas proximidades da cidade de Corumbá. Dayane foi presa quando voltava para Campo Grande de carona. Interrogada, confessou o crime e apontou o local onde estavam os corpos. À noite seus comparsas foram presos.

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