segunda-feira, 25 de julho de 2022

Exportações pressionam milho na B3

 


“O clima parece favorável ao desenvolvimento das lavouras nos EUA"
Por:  -Leonardo Gottems

As exportações não deslancharam e pressionaram os preços do milho no mercado interno, principalmente na B3, segundo informações da TF Agroeconômica. “A demanda da exportação ainda não começou a se fazer sentir no Brasil. Por conta disso, os compradores internos aproveitam para ficar fora do mercado, enquanto se abastecem dos contratos fechados anteriormente e recebidos agora”, comenta.



“Com isto, as cotações futuras fecharam novamente em queda no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 82,96, queda de R$ 0,69 no dia e de R$ 2,68 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 85,41, queda de R$ 0,72 no dia e de R$ 2,37 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 87,96, queda de R$ 0,96 no dia e de R$ 2,19 na semana”, completa.


Em Chicago o milho voltou a cair forte, mais 2,34% por chuvas EUA, acordo na Ucrânia e queda do petróleo. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova queda de 2,34% ou $ 13,50 cents/bushel a $ 562,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,90% ou $ 11,0 cents ou a $ 569,25”, indica.


“O clima parece favorável ao desenvolvimento das lavouras nos EUA, com previsão de chuvas que sustentam boas perspectivas de produtividade e permitem a sustentação de boas perspectivas de oferta. Além disso, o mercado reagiu com alívio quando se concretizou a assinatura de um acordo para retomar as exportações de grãos dos portos do Mar Negro. O petróleo continua em queda, transmitindo um sentimento de baixa”, informa.


“Os dados da CFTC mostraram que os Fundos fecharam 24.916 de seus de compra em aberto de milho até a semana de 19/07. Isso deixou o grupo com 125.303 contratos de compra líquidos. Traders comerciais de milho estavam adicionando novos hedges longos e fechando hedges curtos para uma redução líquida de 35,5 mil contratos em relação na sua posição curta líquido”, conclui.

Nenhum comentário: