As 300 famílias beneficiadas com um apartamento no conjunto habitacional entregue pelo presidente Jair Bolsonaro têm até o dia 30 de julho para ocupar o local. O residencial no Jardim Canguru já conta com 211 moradores e a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) está acompanhando a mudança para evitar fraudes.
Poucas horas depois de serem entregues oficialmente, os apartamentos já estavam sendo negociados por beneficiários na internet. Para evitar esse tipo de fralde, o diretor de atendimento, administração e finanças da Amhasf, Cláudio Júnior afirma que a fiscalização é rígida no local.
“Nós vamos permanecer no residencial por 24 meses e neste período haverá momentos aleatórios de verificação de ocupação. Caso nossa equipe encontre irregularidades, nós encaminhamos a situação para a Caixa Econômica que é quem toma qualquer atitude em relação a processo de reintegração”, explica Cláudio.
Das 2011 famílias que habitam o local no momento, 108 foram beneficiadas via Amhasf, que é a agência municipal de habitação e outras 103 famílias pela Agehab, a agência estadual de Habitação de Mato Grosso do Sul.
Déficit de 40 mil moradias
Enquanto famílias negociam a moradia que acabaram de receber, outras 40 mil estão na fila de espera por ‘um espaço para chamar de seu’. Cláudio Júnior destaca que este número é a demanda atual de Campo Grande e não há previsão de ser suprimida.
O residencial no Jardim Canguru faz parte do Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. A iniciativa reduz ou zera o pagamento do valor de entrada da casa própria para famílias de baixa renda.
A regulamentação de sorteios é acordada com agências de habitação municipais e estaduais, para promover o direito à moradia. Em alguns casos, a fila para conseguir ser sorteado com uma casa pode demorar anos. Os comtemplados passam pelo período de assinatura dos contratos, sorteio da numeração do apartamento e bloco, por fim, a chave da casa.
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