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O Banco Mundial aprovou um fundo financeiro intermediário (FIF, na sigla em inglês) destinado a investimentos para fortalecer a prevenção, preparação e respostas a pandemias. A decisão, anunciada nesta quinta-feira, 30, atuará sobre as forças em níveis global, nacional e regional, com foco em países de baixa e média renda. Já foram anunciados compromissos acima de US$ 1 bilhão para o FIF.
O fundo irá complementar o financiamento e apoio técnico fornecido pelo Banco Mundial, alavancar o conhecimento técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) e envolver outras instituições consideradas importantes, afirma comunicado.
No desenvolvimento do programa, estiveram os Estados Unidos, além da Itália e Indonésia, como parte de suas presidências do G20. Os Estados-membros do grupo também deram "amplo apoio", diz nota. O US$ 1 bilhão conta com contribuições dos EUA, União Europeia, Indonésia, Alemanha, Reino Unido, Cingapura, a Fundação Gates e a instituição londrina Wellcome Trust.
O Banco Mundial é o maior provedor de financiamento para atuação com a pandemia com operações ativas em mais de 100 países em desenvolvimento para fortalecer seus sistemas de saúde, disse o presidente da instituição David Malpass. O FIF deve dar apoio financeiro adicional de longo prazo para complementar o trabalho das instituições existentes, afirmou. Já o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a organização que lidera terá papel central em questões técnicas do FIF.
Secretária do Tesouro americano, Janet Yellen elogiou o estabelecimento do fundo como uma "grande conquista". A decisão deve fortalecer a segurança de saúde ao redor do mundo, inclusive nos EUA, afirmou, em nota.
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