Preso há pouco mais de mês em cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), no Bairro Flamboyant, em Campo Grande, o réu na operação Omertà Fahd Jamil, 79 anos, precisa fazer cirurgia de urgência do coração. A solicitação foi feita ao juiz da 1 ª Vara Criminal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho, nos mesmos autos em que foi feito pedido para cumprimento da prisão preventiva em ambiente domiciliar.
Conforme a reportagem do site Campo Grande News, apurou, a descoberta da necessidade do procedimento cirúrgico foi feita durante os exames complementares solicitados pelo perito oficial, para elaboração de laudo sobre as condições de saúde de “Fuad”. Esse documento está sendo aguardado para dar embasamento à decisão do magistrado sobre a pretensão da defesa de que o preso seja mandado para aguardar julgamento em casa.
A cirurgia a ser feita é para corrigir um problema no coração, com a colocação de stent por meio de angioplastia. O procedimento exige internação em ambiente de terapia intensiva.
Pelo que foi apurado, o cardiologista responsável indicou inclusive o local mais adequado para a operação.
Ainda não houve decisão sobre essa solicitação, nem sobre o pedido de prisão domiciliar.
Fahd Jamil ficou foragido por 10 meses, depois de ter a prisão preventiva expedida a pedido da força-tarefa responsável pela Omertà, responsável por investigar o crime organizado em Mato Grosso do Sul desde 2019. Ele é réu em quatro ações, por chefiar espécie de escritório de pistolagem, dedicado a eliminar desafetos pessoais e em negócios escusos.
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