sexta-feira, 28 de maio de 2021

Margens de esmagamento pioram ainda mais na China

 




O dólar aumentou o ritmo de queda ante o real na tarde de hoje
Por:  -Leonardo Gottems


A margem de esmagamento, que permanece em território negativo desde março, piorou ainda mais, restringindo as atividades dos compradores chineses, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Na China, a Dalian Commodity  Exchange relatou uma queda nos preços do óleo de soja e do farelo de soja, com o contrato de óleo de soja de setembro caindo 2,4% no dia para CNY 8.432/t (US$ 1.322/t)”, comenta. 



“A queda nos futuros chineses está ligada ao fortalecimento do controle  de  preços  das commodities recentemente  anunciado  pelo  governo da China, disseram analistas. O  marcador  de  soja  APM-6  CFR  China para  embarque  em  julho  da  opção  mais  barata  foi avaliado  em  135c/bu  sobre  o  contrato  de  julho, equivalente  a  $  599,25/t,  queda  de  $  3,75/t  na  última avaliação”, completa. 


No  mercado  FOB  da  Argentina,  os  prêmios  de  base diminuíram  marginalmente  com  as  remessas  de  julho avaliadas  em  menos  47  c/bu  na  CBOT  de  julho. Enquanto isso, nos EUA, a base barcaça USG CIF permaneceu inalterada  com  as  remessas  de  julho  avaliadas  em  74 c/bu sobre os futuros de julho. 


“O dólar aumentou o ritmo de queda ante o real na tarde de hoje, ajudado pela decisão da Fitch de manter o rating soberano do Brasil e o forte superávit primário do governo em abril, que traz algum alívio sobre a situação fiscal de curto prazo do País. Com isso, o real teve o melhor desempenho internacional nesta quinta-feira, considerando uma cesta das 34 moedas mais líquidas, testando as mínimas em 10 dias, na casa dos R$ 5,25”, conclui a consultoria. 

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