FolhaPress
O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, chegou ao Brasil com uma bolsa de estudos da OEA (Organização dos Estados Americanos) em 1973.
Ele foi admitido no curso de filosofia da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica) no primeiro semestre daquele ano. Lá, o colombiano concluiu o mestrado no ano seguinte ao defender a dissertação "A Filosofia Política de Inspiração Positivista no Brasil", orientada por Antônio Ferreira Paim.
Vélez teve um bom desempenho no curso com boas notas. As piores foram 8,0 em duas disciplinas (Kantismos e Ciências Humanas).
Responsável por viabilizar a chegada do novo ministro ao Brasil nos anos 70, a OEA foi atacada pelos aliados de Jair Bolsonaro na reta final da campanha eleitoral.
Na época, o presidente do PSL, Gustavo Bebiano, disse que a "OEA tem zero credibilidade" ao criticar a declaração feita por Laura Chinchilla, chefe da missão da entidade que acompanhava as eleições no Brasil.
Chinchilla, que é ex-presidente da Costa Rica, disse que a divulgação de notícias falsas no país via WhatsApp poderia ser um "fenômeno sem precedentes".
Depois do mestrado na PUC, Vélez fez doutorado em Filosofia na extinta Universidade Gama Filho nos anos 80.
Na década seguinte, entrou na Eceme (Escola de Comando e Estado Maior do Exército), que também fica no Rio.
Na Urca, ele deu aulas de Ciência Política para o CPEAEx (Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército), segundo nota da Eceme, além de colaborar para o aperfeiçoamento de "temas presentes nos programas de disciplinas desse curso".
No início da década passada, Vélez se tornou professor emérito da escola. Neste ano, ele não participou de nenhum evento na Eceme.
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