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Na parcial de novembro, as exportações se mantêm intensas
Por: CEPEA/ESALQ -Aline
Após o fraco desempenho das exportações de carne de frango in natura até junho, o ritmo das vendas externas está mais aquecido neste segundo semestre. Enquanto na primeira metade do ano, o volume exportado foi 10,9% inferior ao do mesmo período de 2017, na parcial deste segundo semestre (de julho a outubro), os embarques superaram em 3,7% os de igual período do ano anterior. A melhor performance das vendas externas tem animado agentes, visto que ajuda a amenizar as perdas acumuladas pelo setor avícola em boa parte de 2018.
Na parcial de novembro, as exportações se mantêm intensas. De acordo com dados preliminares da Secex, a média diária de embarques da proteína in natura está em 16,15 mil toneladas neste mês, alta de 5,1% frente à de outubro. No entanto, como novembro tem menos dias úteis do que outubro, o volume embarcado neste mês pode ser inferior ao anterior. Caso a média diária de embarques se mantenha, o setor exportará 323 mil toneladas da carne em novembro (20 dias úteis), volume 4,4% inferior ao de outubro, quando 338 mil toneladas foram exportadas (22 dias úteis).
Quanto ao preço pago pela tonelada da carne exportada, registra média de US$ 1.590,69, alta de 3,9% frente ao mês anterior e a maior desde novembro/17. Esse cenário deve favorecer pelo menos uma manutenção no patamar do faturamento de novembro frente ao de outubro.
Com o avanço das exportações e a menor oferta de animais para abate, os preços no mercado doméstico seguem subindo. No Paraná, estado exportador de carne de frango, a proteína resfriada registra valorização de 3% na parcial de novembro (até o dia 21) frente a outubro, com o produto negociado, em média, a R$ 4,53/kg. No estado de São Paulo, a valorização da proteína também foi expressiva, de 5%, no mesmo comparativo, com média de negócios a R$ 4,52/kg.
INSUMOS – Entre 14 e 21 de novembro, os preços do milho subiram, impulsionados pela maior demanda, enquanto os do farelo de soja caíram, influenciados, neste caso, pela retração de compradores.
Assim, em Campinas (SP), a saca de 60 quilos do milho se valorizou 1,6% em sete dias, a R$ 36,39 nessa quarta-feira, 21. Já para o farelo de soja, houve queda de 2% no preço, a R$ 1.225,84/tonelada no dia 21. Em Chapecó (SC), o preço do cereal teve alta de 1%, a R$ 37,17/sc nessa quarta-feira. Na mesma região, o derivado da soja se desvalorizou 2,1%, a R$ 1.248,76/ tonelada no dia 21.
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