quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Casal que matou mãe e padrasto é condenado a 92 anos de prisão



A justiça de Mato Grosso do Sul condenou a mais de 92 anos de prisão, o casal Diego Antônio da Silva, de 27 anos, e Rita de Kássia Ledesma, de 25, acusados de terem matado Paulo Mariano Pinto e Marillene Ledesma Ferreira, padrasto e mãe de Rita.

O julgamento foi realizado pelo juiz de direito André Luiz Monteiro, e ficou marcado por ser semelhante ao caso de Suzane Von Richthofen.

À época, em Corumbá, em 2017, o crime teria sido motivado, segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, porque os réus tinham a intenção de vender a casa e os bens das vítimas.

De acordo com o processo, Rita foi condenada em 46 anos e 9 meses de prisão, com pagamento de 310 dias-multa, no valor unitário de 1/30 avos do salário mínimo vigente ao tempo do fato.

Já Diego Antônio foi condenado em 46 anos e 5 meses de reclusão em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 291 dias-multa, no valor unitário de 1/30 avos do salário mínimo vigente, também, ao tempo do fato.

Entenda o caso

Os crimes ocorreram na noite do dia 10 de novembro de 2017, em Corumbá. Os réus Diego Antônio da Silva e Rita de Kássia Ledesma Ferreira premeditaram a morte das vítimas Paulo Mariano Pinto e Marilene Ledesma Ferreira.

Enquanto as vítimas dormiam, Rita facilitou a entrada de Diego na casa que assassinou as vítimas com facadas e golpes com uma barra de ferro. Após os assassinatos, ambos os réus ainda permaneceram por alguns dias na casa com os corpos enrolados em cobertores, sendo posteriormente enterrados no terreno.

Na sequência, venderam alguns bens da residência e com o dinheiro arrecadado viajaram para Chapadão do Sul, onde foram capturados pela polícia, embora a intenção fosse de mudarem para o Estado do Piauí.

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