terça-feira, 20 de novembro de 2018

Azambuja e Marcos Trad elogiam escolha de Mandetta para o Ministério da Saúde


Governador e prefeito acreditam que ele pode ajudar a destravar recursos para a saúde do Estado

Por GLAUCEA VACCARI E EDUARDO FREGATTO

Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) avaliaram como positivo o anúncio do médico ortopedista Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Durante agenda pública na tarde de hoje, governador e prefeito se disseram confiantes de que Mandetta terá um olhar especial para a saúde do Estado e da Capital e pode ajudar a destravar algumas questões relacionadas a saúde no Estado.

“Acredito que nós vamos ter lá [no Ministério] que conhece tecnicamente as dificuldades da saúde pública do País e especialmente de Campo Grande”, disse o prefeito, ao ser questionado se Mandetta poderia ajudar na liberação de novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tem boa parte da frota sucateada.

Já o governador, afirmou que Mandetta é uma pessa que conhece de saúde pública e que já deve ter orientado o presidente eleito sobre as ações necessárias.

“O ministro não é escolhido para direcionar para estado A ou B, ele é escolhido para fazer uma politica pública de saúde para todos os estados, mas com certeza ele conhecendo as demandas da saúde pública, e o Hospital do Trauma [em Dourados] tem suas necessidades, eu não tenho duvida que ele vai ter um olhar [para as demandas do Estado]”, disse o governador.

“É uma excelente escolha, é um filho da casa reconhecido nacionalmente”, finalizou o prefeito. "[A saúde] tem inúmeras dificuldades e o Mandetta conhece isso com habilidade e profundidade e eu não tenho dúvida de que será um ótimo ministro para o Brasil e em especial para o Mato Grosso do sul", completou Azambuja.

ANÚNCIO

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como futuro ministro da Saúde. Este é o 10ª nome anunciado para o próximo governo e o terceiro ministro do Democratas.

O nome de Mandetta foi defendido por grupos próximos a Bolsonaro, como o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Ele participou na manhã desta terça-feira (20) de reunião em Brasília com Bolsonaro e deputados da bancada da saúde e com representantes da Associação das Santas Casas.

Médico ortopedista, com foco em pediatria, Mandetta já atuou no Hospital Militar e no Hospital Geral do Exército, no Rio de Janeiro, e foi diretor da Santa Casa de Campo Grande e da Unimed.
Também foi secretário municipal de saúde de Campo Grande, cargo que assumiu em 2005 e onde ficou até 2010, saindo para candidatar-se a deputado federal, cargo que ocupa desde então. Mandetta, no entanto, não se candidatou às eleições neste ano.


Durante a campanha, Mandetta deu dicas para Bolsonaro. É dele, por exemplo, a ideia de investir em projetos para melhorar a saúde bucal de gestantes. O nome de Mandetta, porém, divide membros de entidades médicas.

Parte do grupo considera que ele deu força em projetos de lei do programa Mais Médicos, alvo de críticas dessas associações. Outros, no entanto, dizem ver nele um aliado para demandas da categoria, como na defesa de uma carreira de estado aos profissionais.

Nenhum comentário: