quinta-feira, 21 de junho de 2018

Assassino de Mayara Amaral será ouvido pelo juiz no dia 2 de julho

                                                     Foto:Divulgação

Renan Nucci /Portal Correio do Estado

Acontece no próximo dia 2 de julho, às 13h30, no Fórum de Campo Grande, a primeira audiência de instrução e julgamento da morte da musicista Mayara Amaral, assinada com golpes de martelo em um motel no dia 24 de julho de 2017. A previsão é de que sejam ouvidas nove pessoas, dentre as quais oito testemunhas e o réu, Luís Alberto Barbosa Bastos, que poderá relatar sua versão dos fatos pela primeira vez ao juiz.

Segundo mandado expedido pelo juiz de direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Aluízio Pereira dos Santos, neste momento serão ouvidas testemunhas de acusação. A audiência com as testemunhas de defesa será agendada assim que os advogados apresentarem a defesa preliminar. Luis Alberto responde pelo crime de homicídio, preso no presídio de Trânsito, situado no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste.

Em maio, a Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu por unanimidade que o réu será julgado por homicídio simples e terá de enfrentar o tribunal do júri. Os três desembargadores do Tribunal de Justiça recusaram o recurso feito pelo Ministério Público Estadual, que pedia pela mudança da acusação contra Barbosa para latrocínio (morte em assalto). Quando o caso veio à tona, também foi considerada pelas autoridades a possibilidade de feminicídio.

CRIME

O corpo de Mayara foi encontrado desfigurado em estrada que leva à região do Inferninho, em Campo Grande, no dia 25 de julho.  O inquérito da Polícia Civil sobre o assassinato foi entregue ao Ministério Público Estadual (MPE) no dia 7 de agosto do ano passado. Foram ouvidas 20 testemunhas sobre o caso e o documento foi finalizado com 300 páginas, onde delegada responsável pelo caso, Gabriela Stainle, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), concluiu que Luís agiu sozinho.

No inquérito policial, Luís foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver. Outras duas pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no crime. Ronaldo da Silva Olmedo, 30 anos, conhecido como Cachorrão, foi indiciado por tráfico de drogas. Anderson Pereira, 31, acabou indiciado por receptação do veículo de Mayara.

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