terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Campo Grande vive dias de caos



                                        Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado


Parte significativa da população de Campo Grande está pagando caro pelo esquema de corrupção envolvendo a  prefeitura, a Sociedade Caritativa e Humanitária  (Seleta), a Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep), e vereadores.A reportagem completa está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

Com a demissão de 4,3 mil servidores  por decisão judicial e encerramento de atividades de 130 instituições por determinação do município, a Capital vivencia momento de caos: creches fechadas, moradores moradores de ruas, migrantes e idosos desassistidos, e trabalhadores sem demitidos sem receber salário e outros direitos.

A situação prejudica diretamente pelo menos 12 mil crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, além dos milhares de servidores demitidos. De modo indireto, há outras inúmeras pessoas prejudicadas.

Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, houve protesto contra as demissões. Nas ruas do centro de Campo Grande, reuniram-se cerca de 2 mil pessoas. A manifestação teve início na Praça do Rádio Clube e seguiu até o Paço Municipal e ao Fórum. O grupo fechou o cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho. “Estamos aqui para provar para as pessoas que não somos fantasmas, trabalhamos e temos o direito de receber o que é nosso, eles só penaliza quem trabalha”, protestou Ana Luiza Arquilo, que trabalha há um ano no Ceinf Adelia Leite Krawiec, no bairro Santa Luzia.

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