quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Prefeitura convoca 3 mil professores temporários para 2016

Correio do Estado
Em torno de 3 mil professores foram convocados nesta terça-feira (29) para vagas temporárias na Rede Municipal de Ensino (Reme). A relação completa dos nomes está em suplemento do Diário Oficial do Município.
Nem todos esses profissionais são destacados para as salas de aula. Alguns são chamados e cedidos para outros setores da prefeitura.
A resolução 033, de 28 de dezembro, foi assinada pelo secretário de administração municipal, Ricardo Trefzger Ballock.
Segundo divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, essa lista compreende cerca de 1,8 mil professores que não tem vínculo com a Reme e outros 1,2 mil que já são efetivos e solicitaram aulas complementares.
O salário a ser pago para esses convocados é o piso da categoria, de R$ 1,697,37, para uma carga horária de 20 horas semanais. Dependendo do nível de formação, o salário pode chegar a R$ 2,546,06.
A convocação de temporários é necessária para tentar equacionar a falta de professores concursados na rede municipal e também complementar o quadro para cobrir licenças e outras ausências.
Segundo o presidente do Sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública (ACP), Lucílio Nobre, são menos de 2 mil vagas que estão em falta para professores. O número exato está sendo levantado por uma comissão que prepara o edital de concurso.
Clique aqui para ter acesso à lista completa dos convocados temporários.
COMISSÃO
Prefeitura e o Sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública (ACP) formaram uma comissão para definir detalhes sobre o concurso para contratação de profissionais para área. 
A realização desse certame tem previsão para acontecer ainda em 2016, com publicação de edital em janeiro. Uma nova reunião do grupo para tratar do assunto foi agendada para 4 de janeiro.
"Queremos que o concurso atenda às vagas puras, como dizemos, àquelas que são para cobrir postos em salas de aula. A convocação de temporários sempre vai existir, mas o número que é chamado hoje está muito alto", explicou o presidente da ACP, Lucílio Nobre.
O sindicato ainda trabalha em outra frente, para garantir o reajuste salarial da categoria com o cumprimento da lei municipal 5.411/14. A comissão que discute essa frente tem reunião agendada para 27 de janeiro.

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