quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Laboratório dos EUA coloca MS como corredor de tornados


Correio do Estado

O Laboratório Nacional de Tempestades Severas dos EUA (The National Severe Storms Laboratory) coloca Mato Grosso do Sul entre os estados brasileiros mais vulneráveis a ocorrência de tempestades que, juntamente com Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais formam um “corredor de tornados”.

De acordo com o meteorologista Franco Vilela do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), “quase todo ano ocorre ao menos um ou dois eventos do tipo no Estado”, mas ao contrário do que muitos pensam, o tornado “não é tão raro quanto fazem parecer”.

Vilela explica que Mato Grosso do Sul é uma região onde ocorrem muitas tempestades e o tornado “é consequência de uma tempestade severa”. Segundo ele, existe uma tabela de classificação do fenômeno de acordo com a destruição. Quando a velocidade dos ventos fica abaixo de 100 km/h, o tornado é considerados “fraco”.

Ainda de acordo com o meteorologista, o tornado é uma nuvem em formato de funil que tem conexão com o solo e ventos espiralados com velocidades acima de 90 km.

TRAGÉDIA EM PORTO MURTINHO

Em setembro de 2014, um tornado fez com que um barco pesqueiro virasse no Rio Paraguai deixando 14 pessoas mortas em Porto Murtinho. Na ocasião, houve uma mudança  no tempo e a temperatura de 38ºC caiu para 22ºC, com ventos de 93 km/h.

De acordo com o relatório feito pela Marinha, “esta queda brusca de temperatura e o vento forte formaram uma tromba de água, fenômeno local parecido com um tornado”, o que fez com que a embarcação perdesse a estabilidade.

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