sexta-feira, 30 de maio de 2014

Hoje tem Espaço da Poesia da Fundação de Cultura



A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realiza nesta sexta (30 de maio), a partir das 19 horas, no terraço do Memorial da Cultura e da Cidadania uma nova edição do Espaço da Poesia celebrando a cultura paraguaia. A entrada é franca.

A advogada e escritora Vera Tylde abre a edição deste mês do Espaço da Poesia com o lançamento de seu livro “Papel de presente”, uma coletânea de crônicas reunidas ao longo dos anos. Diretora Executiva do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, a autora é também jornalista e autora de diversas obras, incluindo literatura infantil, todas publicadas em Mato Grosso do Sul.

A cultura do Paraguai ganha destaque com apresentação de danças folclóricas da Colônia Paraguaia de Campo Grande. Serão apresentadas as coreografias Eyuminte, Paraguari, Carreta Guy e Seleção de Polcas. As tradições guaranis se misturam com os hábitos de grande parte dos sul-mato-grossenses. Sons, matizes e sabores se misturam à dança tramando e formando enlaces culturais.

O grupo Colônia Paraguaia Danças Folclóricas foi criado em 2011 para manter e divulgar a cultura do país vizinho. Formado por crianças, adolescentes e adultos, tem compromisso com o ensinamento transmitido pelo mestre Zenon Sanabria Fretes, de Concepcíon, Paraguay, que presta assessoria  uma vez ao mês trazendo o verdadeiro folclore paraguaio. A coordenadora é a profª Luciene Bicudo.

Na seqüência Rubenio Marcelo lança o livro “Veleiros da Essência”, que contém 80 poemas em versos livres e linguagem moderna de sua atual fase de produção. Poeta e compositor, atual secretário-geral da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e filiado à União Brasileira de Escritores (MS), é autor de dez livros e dois CDs. Foi um dos vencedores do tradicional concurso ‘ 17ª Noite Nacional da Poesia’.

Ainda homenageando a Colônia Paraguaia o ‘Espaço’ contará com uma série de declamações de poesia em Guarani, uma das línguas oficiais do Paraguai, falada pela maioria da população do país e de alguns países sul-americanos, inclusive o Brasil. É usada por mais de sete milhões de pessoas e tornou-se uma das únicas línguas indígenas americanas a obter reconhecimento nacional e literário.

Em seguida acontece o lançamento dos livros “Mitay do Pantanal”, de Nelson Vieira e “Pã-CheTetã – Poesias Reunidas”, de Delasnieve Daspet. A narrativa de Nelson, em linguagem simples e sem rodeios, conta a trajetória do personagem Mitay desde a infância até a idade adulta, enaltecendo a vida familiar e as paisagens pantaneiras, bem como hábitos, costumes e tradições. Faz alusões à música, às danças, festas tradicionais como o São João e faz referência aos “causos”, aos peões violeiros e ao hábito dos filhos pedirem a bênção dos pais.

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