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A colheita do pêssego avança nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Em Pelotas, a safra das variedades mais precoces, como Citrino e Sensação, está em andamento, enquanto a colheita das cultivares Granada e Jasp acaba de começar. Nas demais variedades, os frutos ainda estão em desenvolvimento, mas já há registros de colheita antecipada em cultivares médias e tardias, conforme aponta o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (14).
Segundo o informativo, o monitoramento do Sistema de Alerta do Pêssego detectou uma alta presença da mosca-das-frutas, o que exige intensificação do controle com iscas tóxicas. Em reunião entre o Sindicato das Indústrias de Conservas (SINDOCOPEL) e a Associação dos Produtores de Pêssego, foi definido que o preço de referência para o fruto tipo I (diâmetro maior que 53 mm) será de R$ 2,50/kg e R$ 2,20/kg para o tipo II.
Na região de Soledade, estão em colheita as variedades intermediárias de pêssego. O manejo da podridão-parda, principal doença da cultura, continua para evitar perdas na produção e na qualidade dos frutos, assim como o controle de pragas, como a grafolita, ou broca-dos-ponteiros. Além disso, os produtores seguem com a poda verde para favorecer o desenvolvimento das árvores.
De acordo com dados da Emater/RS, em Caxias do Sul, a variedade BRS Kampai está no fim de sua colheita, com bons resultados na produtividade, e a colheita da BRS Fascínio já começou. As condições climáticas favorecem o crescimento e a sanidade dos frutos. Os preços pagos aos agricultores variam: frutos pequenos estão a R$ 1,00/kg, frutos médios a R$ 4,00/kg e frutos grandes a R$ 7,00/kg.
Agrolink - Seane Lennon
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