terça-feira, 12 de novembro de 2024

Milho na B3 sobe com dólar forte

 

                                           Foto: USDA



Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 registraram alta nesta segunda-feira, impulsionados pela valorização do dólar, que atingiu o valor de R$ 5,816 durante o dia, fechando a R$ 5,770, uma alta de 0,56% em relação à última sexta-feira. Esse fortalecimento do dólar aumentou a atratividade das exportações brasileiras, refletindo diretamente nos preços dos contratos de milho na B3. Já nos Estados Unidos, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia em queda, com o contrato de dezembro/24 cotado a US$ 4,30 (-1 ponto), em um movimento de realização de lucros após uma semana de ganhos.



No Brasil, os contratos futuros de milho para novembro/24 fecharam em R$ 74,44, subindo R$ 0,64 no dia e R$ 1,58 na semana. Já o contrato para janeiro/25 alcançou R$ 77,59, com aumento de R$ 0,83 no dia e R$ 0,86 na semana. O contrato de março/25 encerrou a R$ 77,25, registrando alta marginal de R$ 0,01 tanto no dia quanto na semana. Esse comportamento positivo reflete a pressão de um dólar elevado, que favorece os preços internos e a demanda externa.


Enquanto isso, a CBOT seguiu em baixa. O milho para dezembro/24, que serve de referência para a safra brasileira de inverno, caiu 0,23%, fechando a US$ 430,00 por bushel. O contrato para março/25 recuou 0,34%, fechando em US$ 442,75 por bushel. Esse movimento reflete uma pausa no ciclo de alta anterior, com investidores optando por realizar lucros após uma semana de valorização acumulada de quase 4%.



O cenário climático também chama atenção: modelos de previsão apontam tempestades para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e sudoeste de Minas Gerais, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitindo um alerta laranja. Essa possibilidade de chuvas intensas gera apreensão quanto ao impacto no plantio e desenvolvimento das lavouras, um fator que pode influenciar os preços no mercado interno nas próximas semanas.


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