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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou, em seu relatório World Agricultural Production (WAP) de novembro, a nova estimativa para a produção de trigo da Argentina no ano comercial de 2024/25.
A produção argentina está prevista em 17,5 milhões de toneladas. A projeção representa uma redução de 3% em relação ao mês passado, mas um crescimento de 10% em comparação com o ano anterior. A produtividade média está estimada em 2,92 toneladas por hectare, uma queda de 3% em relação à estimativa anterior, porém 3% superior ao rendimento de 2023. A área colhida foi mantida em 6 milhões de hectares, um aumento de 8% em relação ao ano passado.
Na Argentina, o plantio do trigo acontece entre maio e julho, com a colheita prevista para o período de novembro a janeiro. Em setembro, chuvas abaixo da média foram registradas nas regiões de Córdoba e Santa Fé, responsáveis por 13% e 18% da produção nacional, respectivamente. A escassez de chuvas afetou o desenvolvimento da cultura durante o período crítico de floração. Em outubro, a seca também se intensificou em Buenos Aires, região que concentra metade da produção do país, prejudicando o rendimento em estágio avançado de desenvolvimento.
Além da baixa umidade, as temperaturas estiveram acima do normal nos meses de setembro e outubro, o que impactou o desempenho das lavouras. Algumas áreas ao sul de Buenos Aires, que ainda não haviam entrado no estágio de floração, podem ter sofrido menos com essas condições adversas. A colheita da safra de trigo argentina deve iniciar em meados de novembro, segundo o USDA.
Agrolink - Seane Lennon
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