terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Em campanha mais curta, tempo de TV vale ‘ouro’ para partidos

O período eleitoral durava 45 dias e, agora, será de 35 dias

Os candidatos terão o tempo de televisão reduzido pela metade a partir deste ano e, por isso, a corrida por alianças para somar os segundos dos partidos de uma possível coligação estão valendo ouro.A reportagem, de Gabriela Couto, na edição de hoje(16) do jornal Correio do Estado.

A partir do dia 31 de agosto começa o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Serão dois blocos fixos diários de 12min30s cada um.

Anteriormente o ‘palanque’ na TV eram de dois blocos de 20 minutos por 45 dias. Além de reduzirem para 35 dias de divulgação os candidatos a presidente da República  terão apenas os horários à tarde e à noite, nas terças, quintas e sábados. Ainda continua a proibição de efeitos especiais nas propagandas eleitorais na televisão, como montagens, edições, desenhos animados, efeitos de computação gráfica.

Até o momento não há um cálculo oficial divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral, apenas sua legislação. Em um cálculo feito pela Folha de S.Paulo, baseado em uma candidatura de 11 pessoas para sucessão de Michel Temer (MDB) mostrou o poder de espaço dos principais partidos nesta eleição.

O PT de Lula teria 13% (1min35s) só para eles, caso não consigam promover alianças. Em seguida o MDB teria mais espaço com 1min26s para si. Se o PSDB de Geraldo Alckmin também não coligar serão 10% do tempo de bloco, ou seja 1min18s. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficaria com 4% (33s).

Já o PSD que estuda lançar Henrique Meirelles teria 54s do tempo. O mito Jair Bolsonaro (PSC) só poderia aparecer por 24s se permanecesse no partido. O PSL que o ex-militar aspira a ir não aparece na matéria. A sigla é uma das várias nanicas que somam “outras” com total de 1min24s. O tempo será precioso também para Marina Silva (REDE) e Alvaro Dias (Podemos) que sozinhos teriam apenas 12s cada.

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