quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Batalhas e romance marcam estreia de ‘Deus Salve o Rei’

Veja                                   Foto:Divulgação Globo



Primeira trama medieval da Globo, Deus Salve o Rei estreou nesta terça-feira, depois de movimentar as redes sociais por meses. Primeiro, vieram as escalações estelares – Marina Ruy Barbosa e Bruna Marquezine encabeçam o elenco –, depois, um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão onde a novela é gravada, no Rio de Janeiro, destruindo parte do cenário, seguiram-se a isso meses e meses de publicidade, com direito a passagem pela Comic-Con Experience, em São Paulo, e lágrimas de uma de suas protagonistas. A espera, afinal, acabou e a Globo apresentou um folhetim com potencial para agradar, apostando principalmente na força de duas de suas principais atrizes.


O capítulo foi eficiente na apresentação da história. Mostrou como o príncipe herdeiro do reino de Montemor, Afonso (Romulo Estrela), é sério e responsável, ao contrário de seu irmão, o mulherengo Rodolfo (Johnny Massaro). Do outro lado, em Artena, há paz durante o reinado de Augusto (Marco Nanini), mas essa tranquilidade já aparece ameaçada pela ambição da princesa Catarina (Bruna Marquezine). Os dois reinos convivem em equilíbrio: Montemor e Artena trocam minério e água entre si há anos. O final do capítulo foi marcado pela primeira batalha entre Afonso e saqueadores na estrada e o primeiro encontro entre o mocinho e plebeia Amália (Marina Ruy Barbosa), que vão se apaixonar perdidamente. O amor vai fazer com que o príncipe decida abdicar do trono, deixando o comado de Montemor ao despreparado Rodolfo.

Gravada inteiramente nos estúdios da Globo, a produção precisou investir pesado em efeitos especiais para garantir uma veracidade mínima em cenas passadas em florestas e que retratam batalhas, por exemplo. Apesar de realista e agradável em geral, principalmente nas imagens que mostram o cenário visto de cima, a construção de cenas em que personagens aparecem nesses locais deixa bastante óbvio o uso do chroma key.

Ao que tudo indica, o folhetim de Daniel Adjafre tem potencial para atingir diversos públicos: aquele que busca uma história diferente, com batalhas e brigas pelo poder – apesar de não parecer ser nenhuma Game of Thrones –, o que está mais acostumado às novelas das 7, com casal jovem e apaixonado, e o que quer ver humor – o papel de Johnny Massaro parece ter sido criado para ser o alívio cômico da trama, ainda que não seja lá muito engraçado.

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