quinta-feira, 13 de março de 2014

Papa reza e pede que rezem por ele


Folhapress

O papa Francisco não fará nada de especial para celebrar o primeiro aniversário de sua eleição para pontífice, que completa um ano hoje, e se limitará a rezar de seu retiro em Ariccia (perto de Roma) onde se encontra em exercícios espirituais, explicou o porta-voz vaticano, Federico Lombardi.

O pontífice argentino rompeu o silêncio dos exercícios espirituais que começou no domingo para pedir, em mensagem no seu perfil em um microblog, que rezem por ele.

"Rezai por mim", é a breve mensagem divulgada hoje pelo papa, e que lembra o mesmo pedido que há um ano realizou ao sair na sacada da Logia central da Basílica de São Pedro para se apresentar ao mundo.

A agenda do papa hoje, como nos últimos dias, é a mesma rotina das semanas de exercícios espirituais que acontecem tradicionalmente a Quaresma, mas a novidade introduzida por Francisco é sair do Vaticano para vivê-la de maneira mais intensa.

O papa chegou à residência "Casa do Divino Mestre", perto do lago de Albano, em Ariccia, em um microônibus junto com os cardeais e os bispos da Cúria.

No total 82 membros da Cúria mais o papa participarão destes exercícios espirituais, e a eles se somarão outras 30 pessoas entre funcionários da equipe e seguranças que os acompanham esta semana.

O retiro termina amanhã após a missa e o café da manhã, e às 10h30 (6h30 horário de Brasília), o papa e o resto de membros da Cúria retornarão ao Vaticano, também de ônibus.
Buenos Aires. 

O papa Francisco virou nome de bairro em uma região pobre de Buenos Aires. Trata-se de um assentamento que ele visitava com frequência quando fazia seu trabalho pastoral como arcebispo da capital argentina e onde agora a população reivindica moradia digna.

Cerca de 3.500 pessoas fizeram desses terrenos seu lar com a esperança que as autoridades cumpram a lei ditada em 2005 que diz que a região tem que ser urbanizada. As jovens famílias, a maioria com pelo menos dois filhos, são compostas de argentinos, bolivianos e paraguaios, principalmente.

Aguardando que a Justiça dite ordem de despejo, os moradores do bairro papa Francisco enviarão uma carta ao pontífice, que em dezembro do ano passado reivindicou publicamente casas dignas para todas as famílias sem-teto.

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