A falta de mão de obra é um dos grandes desafios enfrentados pelo setor industrial de Mato Grosso do Sul. Segundo a pesquisa da Sondagem Industrial, elaborada pelo Observatório da Indústria, da Fiems, essa situação vem se repetindo de forma recorrente, especialmente do segundo semestre de 2022 até agora.
Na tentativa de resolver esse gargalo, o diretor-regional do Senai, Rodolpho Mangialardo, e sua equipe se reuniram na última sexta-feira (09/08) com representantes de diversos sindicatos patronais da indústria no edifício da Incubadora Sindical na capital.
A ideia é fazer uma parceria com os sindicatos. Enquanto eles atraem a mão de obra, o Senai fica responsável por qualificar os trabalhadores e, assim, preencher essa lacuna que a indústria estadual enfrenta.
“Nós vamos oferecer cursos gratuitos, específicos para a área de cada sindicato. São cursos de iniciação profissional, aperfeiçoamento, qualificação, que são mais rápidos, e até cursos técnicos, que exigem um tempo maior. Tem atividades presenciais, semipresenciais e à distância”, esclareceu Mangialardo.
A superintendente do Sinduscon (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul), Kelly de Paula de Oliveira, reconheceu que a dificuldade em encontrar mão de obra para o setor já se arrasta há muito tempo e avaliou a reunião como positiva.
“O primeiro passo será de a gente divulgar sobre os cursos para as nossas empresas associadas. O trabalhador poderá fazer o curso de graça e evoluir na carreira. E, depois, divulgar para a comunidade em geral, porque o objetivo é construir uma base de mão de obra forte no setor”, finalizou.
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