segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Banco Central realiza leilão de venda de dólares nesta segunda-feira

 

                                             Foto; Agência Brasil



O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leilões de dólares com compromisso de recompra futura pela autoridade monetária. Cada operação terá limite de US$ 1 bilhão. A taxa de câmbio será a do boletim Ptax das 10h, de R$ 6,06 bilhões.


Os leilões (A e B) serão realizados, exclusivamente, pelas instituições credenciadas pela autoridade monetária do Brasil (dealers de câmbio).


Ainda de acordo com o BC, será aceito no máximo US$ 1 bilhão para cada um dos leilões acima mencionados, totalizando no máximo US$ 2 bilhões.



O leilão ocorre entre 10h20 e 10h25, e o B, de 10h40 às 10h45. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 22 de janeiro de 2025.


Em comunicado o banco, informou que as operações de recompra do leilão A, ocorrerá no dia 4 de novembro, e em 2 de dezembro, no caso do leilão B.


Reservas 

As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país. Atualmente, elas somam quase US$ 330 bilhões.


Essas reservas, administradas pelo BC, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, mas também euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano, além de direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos. 


“No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado”, informou o BC.


Agência Brasil

Naviraiense e Corumbaense não saem do zero na estreia do Estadual

 

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Nada de gols no retorno do Naviraiense à Série A do Campeonato Sul-Mato-Grossense após quase três anos. Neste domingo, dia 19 de janeiro, pela primeira rodada, o Jacaré do Consul recebeu o Corumbaense, em Naviraí, e o placar não saiu do 0 a 0, no primeiro jogo sem gols do Estadual.


Esse foi o terceiro empate do fim de semana. No sábado (18), Aquidauanense e Ivinhema terminaram no 2 a 2 e, em Campo Grande, Portuguesa/FC Pantanal ficou no 1 a 1 com o Dourados AC.


Os dois times voltam a campo na segunda rodada, na próxima quarta-feira (22). No Estádio Mário Pinto (Noroeste), às 15h, o Corumbaense recebe o Costa Rica, já que o Estádio Arthur Marinho ainda não foi liberado para competição. O Naviraiense viaja até Rio Brilhante e, às 19h30, enfrenta o Águia Negra, no Estádio Ninho da Águia.


RIO BRILHANTE Motorista colide em poste, capota carro carregado com drogas e vai preso

 


Insira um título chamativo para essa matéria. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 569 Kg de maconha, na noite deste domingo (19), em Rio Brilhante. 


Os policiais fiscalizavam na BR-163, quando deram ordem de parada a uma Chevrolet/Tracker, porém o condutor não parou e iniciou fuga.


Durante a fuga, o motorista perdeu o controle da direção e colidiu com um poste às margens da rodovia, ele ainda tentou fugir a pé, mas foi alcançado e detido. 



No veículo foram encontrados 569 Kg de maconha. O preso disse ter recebido o ilícito em Dourados e deveria entregá-lo em Campo Grande.


A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil em Rio Brilhante.

Medidas de prevenção e vacinação são armas essenciais para o combate à dengue em Campo Grande

 




Com a circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya, é fundamental que a população de Campo Grande redobre os cuidados preventivos. Embora o sorotipo DENV3 tenha sido identificado em estados vizinhos e exija atenção especial das autoridades de saúde, em Campo Grande não há registro, e se deve muito graças ao trabalho contínuo de prevenção e conscientização desenvolvido pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).


A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, destacou que, em 2024, o município registrou mais de 12 mil notificações de casos suspeitos de dengue, mas que nenhum deles foi positivo para o sorotipo DENV3. “Ele já foi registrado em outros estados, o que é preocupante. Contudo, precisamos continuar mantendo os quintais limpos e adotando todas as medidas de prevenção, pois o calor e as chuvas são condições ideais para o aumento do mosquito transmissor dessas doenças. Cada um de nós precisa fazer a sua parte”.


A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, ressalta a importância das ações estratégicas de prevenção e monitoramento realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde no combate às arboviroses, que contribuíram para evitar a chegada do sorotipo circulante no país na Capital. “Desde 2007 não temos registros deste sorotipo no município, mas sabemos que a transmissão pode ser rápida. Como qualquer nova onda de transmissão que surge no país, isso exige uma atenção redobrada de todos nós”.


O clima quente e chuvoso, característico da estação, favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, tornando este período crítico para o controle da doença. O aumento da umidade e o acúmulo de água criam o ambiente perfeito para o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue, mas também o Zika vírus e a chikungunya.


Assim, diante desse cenário, a Prefeitura de Campo Grande tem implementado diversas ações para combater a dengue, destacando-se as seguintes iniciativas:


• Vacinação contra a dengue: em Campo Grande a vacina está disponível para o público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde (10 a 14 anos), com esquema de duas doses e intervalo de três meses. A vacinação é uma das ferramentas para controlar a disseminação da doença. Foi aberta campanha temporária para vacinar pessoas de 4 a 59 anos.


• Mutirões de limpeza: ao longo de todo o ano, a Sesau realiza ações comunitárias para eliminar focos de proliferação do mosquito, com a participação ativa da população e voluntários.


• Capacitação dos agentes de saúde: treinamentos contínuos têm sido empregados para os agentes de combate às endemias, visando otimizar o controle do vetor no município.


• Fumacê e bloqueios químicos: o serviço tem sido recorrente em diversos bairros de Campo Grande, com a utilização de máquinas de pulverização para combater a infestação do mosquito, com monitoramento constante das áreas de maior risco.


Parceira Estratégica


Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde tem estabelecido parcerias estratégicas com diversas instituições públicas e privadas, por meio do Projeto Colaborador Voluntário. 


No sábado (11/01), foi lançada a 16ª edição da Liga Anti-Mosquito no Comper Itanhangá, em parceria com a Rede Comper (Grupo Pereira). O projeto visa mobilizar colaboradores e a comunidade para eliminar focos do mosquito. 


Desde 2010, a iniciativa capacita funcionários do Comper para apoiar os agentes de combate a endemias, fortalecendo os esforços de prevenção.


Recomendações importantes para a população


É fundamental que a população mantenha a vigilância constante e adote medidas simples, porém eficazes, para prevenir a proliferação do mosquito:


• Evite água parada em qualquer recipiente, como pneus, vasos de plantas e caixas d’água.


• Tampe bem tonéis, caixas e barris d’água, e limpe regularmente as calhas.


• Encha os pratinhos dos vasos de plantas com areia até a borda ou lave-os semanalmente.


• Mantenha a piscina sempre tratada e evite acúmulo de água em recipientes e verifique as lajes.


Notificações em 2025


Em 2025, Campo Grande já registrou 189 casos de dengue, o que reforça a importância não apenas da vacinação, mas também do controle do vetor para evitar uma eventual epidemia. 


“A vacinação é um reforço crucial, mas sem o controle adequado do mosquito, o risco permanece. A população deve continuar cuidando de seus ambientes, eliminando focos de água parada, para evitar a proliferação do Aedes aegypti. O controle do vetor é a nossa principal arma, por isso, a população precisa fazer a sua parte e ser parceira nesta guerra contra o mosquito,” finaliza a secretária de Saúde, Rosana Leite.

MS registra avanços em reinserção de apenados com trabalho, educação, saúde e promoção social

 




O sistema prisional de Mato Grosso do Sul tem se destacado por implementar estratégias que vão além da punição, investindo na reintegração social dos custodiados e na não-reincidência criminal como forma de promover maior segurança à população.


Dados divulgados pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) revelam resultados expressivos entre julho de 2023 e julho de 2024, apontando um avanço significativo em ações de trabalho, educação, saúde e promoção social dentro e fora das unidades penais.


O relatório da Agepen demonstra que 805.566 atendimentos relacionados à reinserção social foram realizados no último ano. Essas iniciativas buscam oferecer aos custodiados suporte para a retomada da vida em sociedade, reduzindo os índices de reincidência e fortalecendo a segurança pública.


Reinserção em números


Conforme o relatório, mais de 7 mil pessoas privadas de liberdade desempenham atividades laborais nos regimes fechado, semiaberto e aberto. Essas funções, remuneradas ou não, incluem desde serviços internos até colaborações com empresas parceiras, oferecendo aos reeducandos a oportunidade de adquirir habilidades e gerar renda, elementos essenciais para a reconstrução de suas vidas.


A educação prisional também teve um salto expressivo. O número de reclusos matriculados em programas de ensino regular, cursos profissionalizantes e iniciativas de remição pela leitura cresceu 23%, beneficiando 4.519 internos. A remição pela leitura, em particular, transforma o tempo de leitura em redução da pena, incentivando o aprendizado e o crescimento intelectual.


Com mais de 187 mil atendimentos de saúde realizados em um ano, o sistema prisional do estado tem garantido acesso a consultas médicas, odontológicas, exames, vacinas e outros procedimentos. Atualmente, 33 Unidades Básicas de Saúde Prisionais estão em operação, contando com equipes multidisciplinares que atuam em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde.


O número de ações voltadas à promoção social cresceu 142%, passando de 6.398 para 15.526 atividades no período analisado. Essas iniciativas incluem atendimentos psicossociais e projetos de cidadania, fortalecendo o bem-estar emocional e social dos reeducandos.


Com unidades em nove cidades do estado, os Patronatos Penitenciários oferecem suporte contínuo para egressos do sistema prisional. Mensalmente, cerca de 25 mil atendimentos são realizados, abrangendo desde a confecção de documentos até a supervisão de trabalho de pessoas em regime aberto e em liberdade condicional.


Para a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves, os números evidenciam que o enfrentamento ao crime não depende apenas de medidas repressivas, mas também de ações de assistência e ressocialização. “O trabalho desenvolvido pela Agepen e seus policiais penais reforça a importância de oferecer oportunidades concretas para que os reeducandos possam reescrever suas histórias”, pontua a dirigente.


Segundo ela, com um olhar focado na humanização e na reinserção social, as equipes de servidores da Agepen e parceiros envolvidos buscam a construção diária de um sistema prisional que "não apenas pune, mas também transforma vidas, contribuindo para uma sociedade mais segura e justa".


Comunicação Agepen

Pagamentos do Bolsa Família de janeiro começam nesta segunda

 



As primeiras parcelas do Bolsa Família de 2025 serão pagas nesta segunda-feira, dia 20 de janeiro, para aproximadamente 21 milhões de brasileiros cadastrados no programa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).


Os primeiros a receber os valores serão as pessoas cujo dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) é 1. Os pagamentos seguem escalonados conforme o calendário.


Para tirar dúvidas sobre o Bolsa Família, é possível entrar em contato com o Disque Social, pelo número 121, ou acessar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, ligando para o número 111. Além disso, é possível acionar algumas informações nos aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas de aplicativos.


Por IstoÉ Dinheiro

Informação tem sido aliada no enfrentamento das arboviroses em MS

 

                                           Foto: Divulgação



Os sistemas de informação, como o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), desempenham um papel central no enfrentamento das arboviroses – dengue, Zika e Chikungunya – em Mato Grosso do Sul. A alimentação contínua e precisa desses sistemas com dados atualizados tem se mostrado essencial para a formulação de políticas públicas eficazes e para o direcionamento de recursos e ações em áreas prioritárias.


Conforme a gerente de Doenças Endêmicas da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Jéssica Klener, o registro de casos suspeitos nos sistemas de informação ajuda a mapear áreas críticas, identificar epidemias em estágios iniciais e determinar as necessidades específicas de cada município.


“É fundamental que todos os municípios notifiquem os casos suspeitos de arboviroses, pois somente assim é possível a gestão municipal aferir o real cenário e direcionar esforços na redução do número de infecções. As equipes técnicas da SES estão rotineiramente em contato direto com os municípios, apoiando e buscando a melhoria nos processos de vigilância”, esclareceu.



Dados registrados em sistemas de informação permitem a implementação de estratégias direcionadas, como ações de bloqueio do vetor e campanhas educativas. No entanto, a subnotificação permanece como um desafio significativo, especialmente em localidades onde faltam recursos ou conscientização sobre a importância do registro.


O coordenador de Tecnologia de Informática e Informação da SES, Marcos Espíndola Freitas, explica que a gestão do SUS é apoiada por sistemas de informação de diferentes origens, como federal, estadual e até municipal, incluindo alguns de origem privada.


“A importância desses sistemas de informação, independentemente de sua origem, é que eles precisam ser regularmente alimentados com dados precisos, completos e de qualidade. Essas informações são fundamentais para orientar a gestão, identificando as necessidades da população e os serviços necessários para atendê-las. Em outras palavras, estamos falando de informações gerenciais que ajudam a identificar problemas, gargalos e as demandas específicas da rede de saúde pública’.


A ausência de dados precisos pode resultar em alocação inadequada de recursos, ações tardias e, consequentemente, maior propagação das doenças. Por outro lado, há casos que evidenciam a importância das notificações. Além do impacto direto no combate aos vetores, as notificações adequadas orientam o planejamento de longo prazo, permitindo que gestores públicos desenvolvam políticas de saúde mais eficazes e sustentáveis.


“Com base nesses dados, são gerados indicadores que ajudam a monitorar a assistência à saúde, a atenção primária e a vigilância sanitária. Esses indicadores são essenciais para entender o comportamento da saúde, as doenças e os riscos sanitários enfrentados pelos municípios. A partir do uso adequado desses indicadores, é possível formular políticas públicas para controlar doenças, melhorar o atendimento na rede de saúde e garantir o fornecimento contínuo de insumos necessários”, aponta o coordenador de Tecnologia de Informática e Informação da SES.


Em Mato Grosso do Sul, a eficiência no combate às arboviroses começa com dados confiáveis. Alimentar os sistemas de informação é um compromisso coletivo que salva vidas e protege comunidades, garantindo que as políticas públicas sejam baseadas em evidências concretas.


“Os sistemas de informação e os indicadores são ferramentas importantes para uma gestão de saúde pública eficiente, de qualidade e oportuna. Sem o uso da tecnologia da informação e sem uma análise adequada dos dados, não é possível implementar um controle eficaz de doenças e minimizar seus impactos. Isso demonstra como o uso adequado de dados e indicadores pode aumentar a eficiência, a rapidez e a qualidade dos serviços e insumos entregues à população”, conclui Marcos.