Divulgação de acontecimentos culturais, na cidade de Campo Grande MS, e Estado, shows,teatro,cinemas.
terça-feira, 31 de março de 2020
No dia da 1ª morte, MS tem mais quatro casos positivos de coronavírus
No dia em que foi constatada a primeira morte em decorrência do coronavírus no Mato Grosso do Sul, quatro novos casos foram confirmados no Estado, chegando a 48 o número de pessoas infectadas pela doença.
Os dados são do novo boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na tarde desta terça-feira (31/3).
Dos pacientes apontados hoje, dois deles são de Nova Andradina – mulher de 22 anos e homem de 35 -, um de Campo Grande e outro morador em Alcinópolis.
Todos os quatro estão em isolamento domiciliar.
Tirando o teste positivo de Alcinópolis após contato com pessoa em viagem à Irlanda, os outros estiveram juntos de caso confirmado.
Números
Além dos 48 pacientes com o coronavírus, Mato Grosso do Sul tem ainda 38 situações investigadas.
O total de notificações no Estado chegou a 554 e 457 deles acabaram descartados, enquanto 11 foram excluídos.
Durante coletiva realizada na tarde desta terça, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em isolamento social para evitar maior contágio com a doença.
Primeira morte
Dourados registrou nesta tarde o primeiro óbito em decorrência do coronavírus no Estado. Trata-se de Eleuzi Silva Nascimento, 64, que estava internada no Hospital da Cassems desde o dia 27 de março, quando chegou de Nova Andradina.
Ela era moradora em Batayporã e apresentava problemas de saúde.
Conforme a SES, a vítima possuía pneumopatia crônica, o que pode ter contribuído com a grave evolução do quadro.
Confirmados
Campo Grande é a cidade com o maior número casos confirmados de coronavírus. São 37 pessoas que testaram positivo, enquanto Batayporã conta com três. Dourados e Nova Andradina possuem dois. Alcinópolis, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia e Ponta Porã, contam com apenas um.
Investigados
Já os casos suspeitos para a doença em MS, a Capital continua na frente com 17 suspeitas, seguido por Batayporã e Três Lagoas com três, Aquidauana e Bataguassu (2), Água Clara, Bodoquena, Camapuã, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Maracaju, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste, com um investigado.
Primeira vítima do coronavírus no Estado era fumante e fazia tratamento de saúde há quatro anos
Foto;Divulgação
Por Wender Carbonari
Eleuzi Silva Nascimento, 64, residente em Batayporã, morreu em Dourados nesta terça-feira (31). Ela enfrentava problemas de saúde e tinha os pulmões fragilizados em decorrência do tempo em que foi fumante.
A mulher, diagnosticada com a doença no dia 23 de março, acabou não resistindo às complicações causadas pelo coronavírus (Covid-19).
Conforme Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Eleuzi teve contato com “familiar assintomática que viajou para Bélgica”, no caso a irmã, de 59 anos.
O Dourados News entrou em contato com a cunhada da vítima, Leonida do Amaral.
Ela contou que a Eleuzi enfrentava problemas de saúde há pelo menos quatro anos, provocados pelo tabagismo. “Ela tinha o pulmão bem comprometido e fazia tratamento”, disse.
Leonida informou também que a cunhada foi internada pela primeira vez dia 16 de março, recebeu alta dia 23, mas foi internada novamente no dia seguinte, sendo transferida para um hospital particular de Dourados no dia 26, última quinta-feira.
A morte da moradora de Batayporã é a primeira causada pelo Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Além de Eleuzi Silva Nascimento, outras duas pessoas testaram positivo para a doença no município.
Por Wender Carbonari
Eleuzi Silva Nascimento, 64, residente em Batayporã, morreu em Dourados nesta terça-feira (31). Ela enfrentava problemas de saúde e tinha os pulmões fragilizados em decorrência do tempo em que foi fumante.
A mulher, diagnosticada com a doença no dia 23 de março, acabou não resistindo às complicações causadas pelo coronavírus (Covid-19).
Conforme Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Eleuzi teve contato com “familiar assintomática que viajou para Bélgica”, no caso a irmã, de 59 anos.
O Dourados News entrou em contato com a cunhada da vítima, Leonida do Amaral.
Ela contou que a Eleuzi enfrentava problemas de saúde há pelo menos quatro anos, provocados pelo tabagismo. “Ela tinha o pulmão bem comprometido e fazia tratamento”, disse.
Leonida informou também que a cunhada foi internada pela primeira vez dia 16 de março, recebeu alta dia 23, mas foi internada novamente no dia seguinte, sendo transferida para um hospital particular de Dourados no dia 26, última quinta-feira.
A morte da moradora de Batayporã é a primeira causada pelo Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Além de Eleuzi Silva Nascimento, outras duas pessoas testaram positivo para a doença no município.
Falha no diagnóstico contribuiu para morte de Eleuzi, primeira vítima da Covid-19 em MS, diz família
Eleuzi esteve em Cuiabá (MT) no início do mês, de onde já voltou com sintomas da doença - Arquivo familiar
Natalia Yahn
A morte da aposentada, Eleuzi Silva Nascimento, 64 anos, no início desta tarde vítima da Covid-19, expõe as falhas nas notificações da doença em Mato Grosso do Sul. A mulher - primeiro óbito da doença no Estado - que vivia em Batayporã e foi merendeira em escola pública estadual durante quase toda a vida, estava internada no Hospital da Cassems, em Dourados - a 230 quilômetros de Campo Grande -, desde terça-feira (24).
Mas ela chegou na unidade de saúde em estado gravíssimo após ficar uma semana - entre 16 e 23 de março - internada em Nova Andradina. No hospital ela apresentou problemas respiratórios graves e em nenhum momento foi testada para coronavírus. O teste só aconteceu um dia após receber alta e passar mal novamente, a ponto de precisar ser entubada e levada as pressas para Dourados.
“Só então desconfiaram que poderia ser coronavírus. Aí que viram, porque piorou muito e foi entubada. Mas a gente não imaginou que poderia ser coronavírus”, explicou a cunhada da vítima, Leonida do Amaral Silva, 65 anos.
Outra possível falha nas notificações dos casos de covid-19 no Estado é observada pela família. Em nenhum momento houve confirmação de que a irmã de 59 anos, que esteve na Bélgica foi a responsável pela contaminação de Eleuzi. Porém, no boletim epidemiolóigico divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a contaminação da idosa de 64 anos é atribuída a irmã. Eleuzi teve a doença confirmada no dia 24 (terça-feira) e a irmã que está em isolamento domiciliar só dois dias depois.
“Quando levaram ela (Eleuzi) para Dourados a irmã que tinha voltado da Bélgica fez o exame e deu positivo para o coronavírus. Só depois de tudo isso. Ela está bem, em casa e não teve sintomas. Outras pessoas da família, uma filha e uma sobrinha também fizeram o teste e deu negativo. Mas a Eleuzi esteve em Cuiabá (MT) no começo do mês. Voltou para Batayporã no dia 7, já bem gripada, comprometida”, relata Leonida.
A situação grave da aposentada pode ter sido mascarada por outros problemas de saúde que ela enfrentava. “Ela já tinha problemas respiratórios, acharam que era pneumonia. Ela era fumante, fazia tratamento para efisema há quatro anos”, explicou a cunhada.
Sem velório por orientação das autoridades de saúde, o sepultamento de Eleuzi que será no cemitério municipal de Batayporã ainda não tem horário confirmado. A família aguarda a liberação do corpo. “Nos disseram que vai direto para o cemitério, mas não sabemos o horário, nada. Que Deus nos proteja!”, disse Leonida.
Com informação do Portal Correio do Estado
Natalia Yahn
A morte da aposentada, Eleuzi Silva Nascimento, 64 anos, no início desta tarde vítima da Covid-19, expõe as falhas nas notificações da doença em Mato Grosso do Sul. A mulher - primeiro óbito da doença no Estado - que vivia em Batayporã e foi merendeira em escola pública estadual durante quase toda a vida, estava internada no Hospital da Cassems, em Dourados - a 230 quilômetros de Campo Grande -, desde terça-feira (24).
Mas ela chegou na unidade de saúde em estado gravíssimo após ficar uma semana - entre 16 e 23 de março - internada em Nova Andradina. No hospital ela apresentou problemas respiratórios graves e em nenhum momento foi testada para coronavírus. O teste só aconteceu um dia após receber alta e passar mal novamente, a ponto de precisar ser entubada e levada as pressas para Dourados.
“Só então desconfiaram que poderia ser coronavírus. Aí que viram, porque piorou muito e foi entubada. Mas a gente não imaginou que poderia ser coronavírus”, explicou a cunhada da vítima, Leonida do Amaral Silva, 65 anos.
Outra possível falha nas notificações dos casos de covid-19 no Estado é observada pela família. Em nenhum momento houve confirmação de que a irmã de 59 anos, que esteve na Bélgica foi a responsável pela contaminação de Eleuzi. Porém, no boletim epidemiolóigico divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) a contaminação da idosa de 64 anos é atribuída a irmã. Eleuzi teve a doença confirmada no dia 24 (terça-feira) e a irmã que está em isolamento domiciliar só dois dias depois.
“Quando levaram ela (Eleuzi) para Dourados a irmã que tinha voltado da Bélgica fez o exame e deu positivo para o coronavírus. Só depois de tudo isso. Ela está bem, em casa e não teve sintomas. Outras pessoas da família, uma filha e uma sobrinha também fizeram o teste e deu negativo. Mas a Eleuzi esteve em Cuiabá (MT) no começo do mês. Voltou para Batayporã no dia 7, já bem gripada, comprometida”, relata Leonida.
A situação grave da aposentada pode ter sido mascarada por outros problemas de saúde que ela enfrentava. “Ela já tinha problemas respiratórios, acharam que era pneumonia. Ela era fumante, fazia tratamento para efisema há quatro anos”, explicou a cunhada.
Sem velório por orientação das autoridades de saúde, o sepultamento de Eleuzi que será no cemitério municipal de Batayporã ainda não tem horário confirmado. A família aguarda a liberação do corpo. “Nos disseram que vai direto para o cemitério, mas não sabemos o horário, nada. Que Deus nos proteja!”, disse Leonida.
Com informação do Portal Correio do Estado
Primeiro óbito por coronavírus do Estado é registrado em Dourados
Infectada pelo coronavírus (Covid-19), é uma mulher de 64 anos, moradora de Batayporã, internada em hospital particular de Dourados desde o dia 26 de março veio a óbito nesta terça-feira (31).
Esta é a primeira morte causada pelo Covid-19 em Mato Grosso do Sul.
A informação foi confirmada pelo Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Pereira Resende.
A mulher, que tinha problemas respiratórios, estava internada em estado grave e foi transportada de Nova Andradina a Dourados para receber tratamento especializado.
Outras informações no decorrer do dia.
Morre Andrew Jack, astro de Star Wars, após contrair coronavírus
Rolling Stone Foto Andrew Jack, ator e instrutor de dialetos (Foto: Reprodução/YouTube)
Andrew Jack, ator de Star Wars, morreu nesta terça-feira, 31, em decorrência do novo coronavírus, segundo o TMZ. O ator tinha 76 anos de idade e estava internado em um hospital de Londres.
Em Star Wars, Jack foi intérprete do personagem general Caluan Ematt, membro da Aliança Rebelde. A última participação na franquia foi em Star Wars: Os Últimos Jedi, de 2017. Além de ator, Jack também trabalhava como treinador de dialetos para atores.
Em mais de 30 anos de carreira, ensinou sotaques e línguas estrangeiras em filmes como O Senhor dos Anéis, Sherlock Holmes, Homens de Preto, Alien vs. Predator e Vingadores.
Algumas semanas atrás, o ator ainda estava trabalhando como instrutor no filme The Batman, estrelado por Robert Pattinson. A produção do novo filme do Homem-Morcego entrou em hiato há duas semanas devido à pandemia de COVID-19.
Andrew Jack, ator de Star Wars, morreu nesta terça-feira, 31, em decorrência do novo coronavírus, segundo o TMZ. O ator tinha 76 anos de idade e estava internado em um hospital de Londres.
Em Star Wars, Jack foi intérprete do personagem general Caluan Ematt, membro da Aliança Rebelde. A última participação na franquia foi em Star Wars: Os Últimos Jedi, de 2017. Além de ator, Jack também trabalhava como treinador de dialetos para atores.
Em mais de 30 anos de carreira, ensinou sotaques e línguas estrangeiras em filmes como O Senhor dos Anéis, Sherlock Holmes, Homens de Preto, Alien vs. Predator e Vingadores.
Algumas semanas atrás, o ator ainda estava trabalhando como instrutor no filme The Batman, estrelado por Robert Pattinson. A produção do novo filme do Homem-Morcego entrou em hiato há duas semanas devido à pandemia de COVID-19.
Ministro da Saúde publica homenagem a amigo encontrado morto em MS
Foto; Reprodução Facebook
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, publicou na manhã desta terça-feira (31) uma homenagem ao advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, encontrado morto na noite de segunda-feira (30) no apartamento em que morava, na região central de Campo Grande.
Conhecido como Kiko Cangussu, ele foi assessor parlamentar de Mandetta quando o hoje ministro era deputado federal. Segundo o site Campo Grande News, a família suspeita que o advogado tenha sofrido um infarto.
“Quem me dera poder ter te socorrido meu amigo. Fosse um infarto ou qualquer outro mal teria lutado ao teu lado, ainda que na mais arriscada manobra de sustentação à vida”, postou Mandetta na página pessoal de Cangussu manhã de hoje.
“Durante muitos anos você foi minha voz solitária na internet. Você foi a amigo certo daquelas horas tão incertas da política. As lembranças todos teremos, a maioria voando no tempo com sua risada estonteante. Humor fino, cortante, texto enxuto, síntese, tradutor de momentos que pediam mais do noticiador do que da notícia”, acrescentou.
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o ministro da Saúde lamentou até mesmo o distanciamento do amigo nessa época em que não para de ser acionado por brasileiros.
“Nas últimas semanas não nos falamos. Sempre chequei seus posts como quem lia um horóscopo diário. Vais fazer falta para muitos. Luís Guilherme é o que você deixou de melhor. Segura essa onda Luís. Tem uma legião de amigos ao redor do seu pai e todos nós oramos para Nossa Senhora Aparecida conduzir, proteger e confortar toda sua família. Um abraço meu amigo Kiko. Não deu para te socorrer. Estou lutando uma luta onde milhões de pessoas me pedem ‘socorro Henriqueeeee. ‘Vamos lutar. Você aí dos céus e nos aqui nesse mundo de meu Deus. Descansa em paz irmão!”, finalizou.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, publicou na manhã desta terça-feira (31) uma homenagem ao advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, encontrado morto na noite de segunda-feira (30) no apartamento em que morava, na região central de Campo Grande.
Conhecido como Kiko Cangussu, ele foi assessor parlamentar de Mandetta quando o hoje ministro era deputado federal. Segundo o site Campo Grande News, a família suspeita que o advogado tenha sofrido um infarto.
“Quem me dera poder ter te socorrido meu amigo. Fosse um infarto ou qualquer outro mal teria lutado ao teu lado, ainda que na mais arriscada manobra de sustentação à vida”, postou Mandetta na página pessoal de Cangussu manhã de hoje.
“Durante muitos anos você foi minha voz solitária na internet. Você foi a amigo certo daquelas horas tão incertas da política. As lembranças todos teremos, a maioria voando no tempo com sua risada estonteante. Humor fino, cortante, texto enxuto, síntese, tradutor de momentos que pediam mais do noticiador do que da notícia”, acrescentou.
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o ministro da Saúde lamentou até mesmo o distanciamento do amigo nessa época em que não para de ser acionado por brasileiros.
“Nas últimas semanas não nos falamos. Sempre chequei seus posts como quem lia um horóscopo diário. Vais fazer falta para muitos. Luís Guilherme é o que você deixou de melhor. Segura essa onda Luís. Tem uma legião de amigos ao redor do seu pai e todos nós oramos para Nossa Senhora Aparecida conduzir, proteger e confortar toda sua família. Um abraço meu amigo Kiko. Não deu para te socorrer. Estou lutando uma luta onde milhões de pessoas me pedem ‘socorro Henriqueeeee. ‘Vamos lutar. Você aí dos céus e nos aqui nesse mundo de meu Deus. Descansa em paz irmão!”, finalizou.
Menina morre e se torna vítima mais jovem da Covid-19 na Europa
Por iG Último Segundo
Na última segunda-feira (30), uma menina de 12 anos tornou-se a vítima mais jovem da Covid-19 na Europa. Nascida na Bélgica, a garota sofreu com febres por três dias seguidos antes de sucumbir à doença.
De acordo com o professor Steven Van Gucht, presidente do comitê científico da Bélgica , o que aconteceu com a menina é uma "exceção". Recentemente, o país atingiu a marca de 705 mortes por Covid-19 , com um total de 12.775 casos confirmados.
"Ontem, uma menina de 12 anos morreu. Ela havia testado positivo para o Covid-19 . Após três dias de febre, sua saúde piorou repentinamente'', disse Van Gucht em entrevista coletiva nesta terça-feira (31). "Isso é algo que afeta a todos nós profundamente, como pais e pessoas, e queremos dar nossas sinceras condolências aos pais, à família e aos amigos", completou ele.
Na última segunda-feira (30), uma menina de 12 anos tornou-se a vítima mais jovem da Covid-19 na Europa. Nascida na Bélgica, a garota sofreu com febres por três dias seguidos antes de sucumbir à doença.
De acordo com o professor Steven Van Gucht, presidente do comitê científico da Bélgica , o que aconteceu com a menina é uma "exceção". Recentemente, o país atingiu a marca de 705 mortes por Covid-19 , com um total de 12.775 casos confirmados.
"Ontem, uma menina de 12 anos morreu. Ela havia testado positivo para o Covid-19 . Após três dias de febre, sua saúde piorou repentinamente'', disse Van Gucht em entrevista coletiva nesta terça-feira (31). "Isso é algo que afeta a todos nós profundamente, como pais e pessoas, e queremos dar nossas sinceras condolências aos pais, à família e aos amigos", completou ele.
Coronavírus: como funcionam os respiradores e por que eles são chave na luta contra a covid-19
BBC Mundo Foto: Getty Images
Arturo Wallace
Eles são a última esperança para a maioria dos pacientes gravemente afetados pelo novo coronavírus.
Mas nem mesmo os sistemas de saúde dos países mais ricos do mundo estão equipados com a quantidade de respiradores que a pandemia da covid-19 pode exigir.
Isso já obrigou os médicos da Itália e da Espanha a tomarem a difícil decisão de quais pacientes conectar a essas máquinas e quais não — o que, em muitos casos, equivale a uma sentença de morte.
E, na corrida desesperada para suprir o déficit de respiradores, governos de todo o mundo tem exigido que indústrias de todos os tipos — de montadoras a fabricantes de aspiradores de pó — coloquem toda a sua capacidade de produção para fabricar o produto.
"Estamos com um problema sério, nunca visto antes, jamais pensado, exceto em filmes de catástrofes, e a verdade é que estamos vendo isso com grande preocupação", diz Gustavo Zabert, pneumologista da Clínica Pasteur em Neuquén, Argentina, e presidente da Associação Latino-Americana do Tórax.
"E na região não conseguiremos contornar isso de uma maneira diferente do que está acontecendo em outras partes do mundo, a menos que consigamos amenizar o pico da epidemia", disse ele à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.
A epidemia de covid-19 está levando os sistemas de saúde dos países mais afetados ao limite
Mas o que são os respiradores, como eles funcionam e por que eles desempenham um papel tão crítico na batalha contra o coronavírus?
E quão realista é a ideia de que indústrias e até indivíduos equipados com impressoras 3D possam começar a fabricar esses dispositivos médicos vitais em poucos dias?
Bombando oxigênio
Os respiradores são necessários, pois estima-se que aproximadamente 5% dos pacientes com covid-19 acabem sofrendo a chamada síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
"É a resposta inflamatória excessiva (dos pulmões) à infecção, neste caso viral, por coronavírus", explica Oriol Roca, médico associado do serviço de medicina intensiva do Hospital Vall d'Hebron, em Barcelona.
"Um tipo de membrana é criada e o oxigênio não pode passar por ela, o que naturalmente causa insuficiência respiratória", descreve o médico Ferran Morell, ex-chefe do serviço de pneumologia do mesmo hospital.
"É uma condição que não tem tratamento. A única solução é colocar os pacientes em ventilação mecânica e esperar que ele tenha sorte e que seu organismo reaja", disse ele.
E, se em tempos normais a taxa de pacientes com SDRA já é alta, o prognóstico parece ser ainda pior nos tempos de coronavírus.
'O respirador não é algo que cura por si só, mas permite economizar tempo para o tratamento entrar em vigor', explica o médico Oriol Roca
A porcentagem, no entanto, seria significativamente maior sem respiradores artificiais, capazes de garantir a chegada de oxigênio no sangue.
Segundo Oriol Roca, esses dispositivos fazem isso de duas maneiras: fornecendo ao paciente mais oxigênio do que o ar ao seu redor e trabalhando como uma bomba capaz de superar a resistência da membrana que impede sua passagem.
"Em condições normais, respiramos porque nosso diafragma se contrai e deixamos entrar o ar em nossos pulmões. Mas, quando há inflamação, esse processo que, em condições normais usa muito pouca energia, torna-se muito mais difícil para o paciente e pode acabar esgotando-o", diz o especialista do Vall d'Hebron.
"Então, o que o respirador faz é empurrar o ar para dentro do paciente e também fornecer a ele não apenas ar, mas até 100% de oxigênio, ou seja, muito mais oxigênio do que respiramos normalmente", resume.
Os respiradores modernos começaram a tomar forma nos anos 50.
Máquinas capazes de fazer as duas coisas começaram a se desenvolver durante a epidemia de poliomielite na década de 1950.
"Mas, no nível de sofisticação de hoje, os respiradores podem realizar essa função muito básica de maneiras muito diferentes e com muitas variações, o que nos permite personalizar muito bem, aos pés da cama, que tipo de respiração você precisa a qualquer momento, a partir da evolução da doença de cada paciente ", enfatiza Roca.
Sem lidar
O grande problema, no entanto, é a falta de equipamentos para atender à demanda gerada pela pandemia de coronavírus.
"5% pode parecer pouco, proporcionalmente", diz Zabert, referindo-se à porcentagem de pacientes de covid-19 que acabam precisando de respiradores artificiais.
"Mas a contagiosidade do vírus gera enorme quantidade de casos de pacientes com insuficiências respiratórias, o que faz com que os recursos em qualquer parte do mundo sejam insuficientes", explica ele.
No Reino Unido, por exemplo, o governo está tentando obter mais 30 mil respiradores para complementar os 8 mil disponíveis no país.
E 30 mil é o número de respiradores que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, estima que seu Estado precise para lidar com a pandemia.
Esse número, no entanto, é superior à soma de todos os respiradores disponíveis no México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Equador e países da América Central, segundo cálculos do presidente da Associação Latino-Americana do Tórax (Alat).
Disponibilidade de respiradores na América Latina
País Respiradores Índice por 100.000 habitantes
Brasil 66.000 31,4
Argentina 8.500 19,3
Colômbia 5.300 10,6
Chile 1.600 8,8
Equador 1.200 7
México 5.000 3,84
América Central 1.500 2,5
Peru 270 0,8
Números não oficiais relatados por membros da Associação Latino-Americana do Tórax, ALAT.
De acordo com uma rápida pesquisa realizada pelo Zabert entre os membros da Alat, o país latino-americano mais bem equipado para enfrentar o aumento esperado da demanda é o Brasil, que possui cerca de 66 mil respiradores, para uma população de 210 milhões de habitantes.
Mas o Brasil pode ver essa capacidade saturada em questão de dias, mesmo nos cenários mais conservadores possíveis.
"Se estivermos preparados para receber 40 casos por milhão (de habitantes) — ou dobrar, 80, 100 casos por milhão — já será difícil. Mas imagine enfrentar um cenário de 10 ou 60 vezes mais do que isso, como o que está acontecendo em alguns pontos na Itália ou na Espanha", enfatiza Zabert.
Para demonstrar esse cenário, o médico compartilha algumas projeções ilustrativas que usam uma taxa estável de crescimento das infecções e assumem uma distribuição homogênea de capacidades nos diferentes territórios. Elas também não levam em conta as demandas geradas por outras patologias — mas "ajudam a ter uma ideia" do tempo de saturação dos sistemas de saúde da América Latina.
Dias antes dos respiradores serem saturados*
País 10 vezes mais casos que os atuais (em dias) 60 vezes mais casos (em dias)
Brasil 14,62 2,73
Argentina 8,99 1,68
Colômbia 4,93 0,92
Chile 4,13 0,77
Equador 3,28 0,61
México 1,79 0,33
América Central 1,16 0,22
Peru 0,38 0,07
*
Segundo esses cálculos, em um cenário de baixa incidência — de 43 casos por 100 mil habitantes —, os respiradores disponíveis no Brasil ficariam saturados em 14 dias.
"A Argentina teria uma janela de aproximadamente 9 dias; Colômbia e Chile saturariam em aproximadamente 4 dias, 4 dias e meio. E o resto da região fica abaixo de três dias", conta ele.
Se a incidência atingir os níveis observados em partes da Espanha ou da Itália, na maioria dos países da América Latina os respiradores existentes ficariam saturados após o primeiro dia.
Como em tempos de guerra
Por tudo isso, os países da região já estão fazendo todo o possível para adquirir mais dispositivos.
"A grande maioria dos países afirma que deseja aumentar o número de respiradores disponíveis em nada menos que 20 a 30%. Eles estão tentando adquiri-los", diz Zabert.
Os serviços de saúde da América Latina podem entrar em colapso em questão de dias.
"A Argentina já pediu para aumentar seus respiradores em aproximadamente 30%, o Chile fez exatamente o mesmo, a América Central está solicitando quase 50% a mais de respiradores", detalha ele.
No entanto, com todos fazendo o mesmo, a tarefa não será fácil, mesmo com o dinheiro disponível.
O motivo: simplesmente não existem muitos respiradores disponíveis. E nem mesmo com todos os fabricantes trabalhando em plena capacidade, será possível atender a demanda atual.
Somente nos Estados Unidos, por exemplo, a American Hospital Association estimou em um milhão o número de pacientes de covid-19 que podem precisar de respiradores no país, que possui 160 mil máquinas.
Isso explica por que gigantes da indústria automobilística, como a Ford, General Motors e Tesla e as equipes japonesas da Nissan, começaram a adaptar suas linhas de montagem para ajudar na fabricação do equipamento.
Não são apenas as montadoras que aumentaram o front de resistência ao vírus: no Reino Unido, a Airbus também faz parte do consórcio Ventilator Challenge UK, que está ajudando a aumentar a produção dos modelos, enquanto o fabricante de aspiradores de pó Dyson já tem um pedido para 10 mil novos equipamentos.
"É como os tempos de guerra, quando as indústrias começam a fabricar armas", compara Morell.
De fato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já ameaçou recorrer à chamada Lei de Defesa da Produção — uma lei da época da Guerra da Coreia — para acelerar o processo.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, também usou linguagem bélica para descrever a situação: "Os respiradores são para esta guerra o que eram os mísseis para a Segunda Guerra Mundial", disse ele.
E, nesse contexto, grandes empresas também se juntaram a equipes que trabalham com impressoras 3D para ajudar a preencher a lacuna.
Inventores de todo o mundo estão trabalhando no design e fabricação de novos respiradores artificiais
"Aqui na Catalunha (Espanha), alguns colegas estão desenvolvendo um respirador 3D em colaboração com uma equipe de engenheiros", diz Roca.
"Eu acho que é uma alternativa válida, que pode responder a uma situação de pandemia com garantias de poder ventilar certos pacientes por um curto período de tempo", disse ele à BBC News Mundo.
Soluções em outros lugares
Roca e Zabert, no entanto, destacam que mais respiradores são apenas parte da solução.
"Os respiradores têm de ser operados por pessoas. E por pessoas que entendem essa tecnologia", diz o pneumologista Gustavo Zabert.
Além dos respiradores, é preciso ter pessoas que possam manejá-los
"Embora hoje a grande maioria seja de respiradores microprocessados, simples de administrar e gerenciar, para evitar danos aos pacientes, eles exigem uma estratégia de uso, uma estratégia de ventilação que requer algum nível de experiência", explica Zabert.
Para ele, não se pode esquecer que a ênfase deve estar na prevenção de mais casos de coronavírus.
"A melhor coisa que podemos fazer é diminuir o pico da infecção, diminuir o número de casos, para que possamos ter tempo de disponibilizar respiradores", disse.
"Mais uma vez, a medicina científica mais avançada impõe o grande paradoxo de ter que se fortalecer na prevenção com medidas simples como lavar as mãos e isolamento social", reflete o pneumologista da Clínica Pasteur.
"Conectividade, globalização e eu diria a você que a arrogância da ciência médica e a arrogância da política também nos levaram a ser incapazes de compreender a pandemia. Mas, se conseguirmos contê-la, isso nos permitirá ter tempo para enfrentá-la de uma maneira diferente", conclui.
Arturo Wallace
Eles são a última esperança para a maioria dos pacientes gravemente afetados pelo novo coronavírus.
Mas nem mesmo os sistemas de saúde dos países mais ricos do mundo estão equipados com a quantidade de respiradores que a pandemia da covid-19 pode exigir.
Isso já obrigou os médicos da Itália e da Espanha a tomarem a difícil decisão de quais pacientes conectar a essas máquinas e quais não — o que, em muitos casos, equivale a uma sentença de morte.
E, na corrida desesperada para suprir o déficit de respiradores, governos de todo o mundo tem exigido que indústrias de todos os tipos — de montadoras a fabricantes de aspiradores de pó — coloquem toda a sua capacidade de produção para fabricar o produto.
"Estamos com um problema sério, nunca visto antes, jamais pensado, exceto em filmes de catástrofes, e a verdade é que estamos vendo isso com grande preocupação", diz Gustavo Zabert, pneumologista da Clínica Pasteur em Neuquén, Argentina, e presidente da Associação Latino-Americana do Tórax.
"E na região não conseguiremos contornar isso de uma maneira diferente do que está acontecendo em outras partes do mundo, a menos que consigamos amenizar o pico da epidemia", disse ele à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.
A epidemia de covid-19 está levando os sistemas de saúde dos países mais afetados ao limite
Mas o que são os respiradores, como eles funcionam e por que eles desempenham um papel tão crítico na batalha contra o coronavírus?
E quão realista é a ideia de que indústrias e até indivíduos equipados com impressoras 3D possam começar a fabricar esses dispositivos médicos vitais em poucos dias?
Bombando oxigênio
Os respiradores são necessários, pois estima-se que aproximadamente 5% dos pacientes com covid-19 acabem sofrendo a chamada síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
"É a resposta inflamatória excessiva (dos pulmões) à infecção, neste caso viral, por coronavírus", explica Oriol Roca, médico associado do serviço de medicina intensiva do Hospital Vall d'Hebron, em Barcelona.
"Um tipo de membrana é criada e o oxigênio não pode passar por ela, o que naturalmente causa insuficiência respiratória", descreve o médico Ferran Morell, ex-chefe do serviço de pneumologia do mesmo hospital.
"É uma condição que não tem tratamento. A única solução é colocar os pacientes em ventilação mecânica e esperar que ele tenha sorte e que seu organismo reaja", disse ele.
E, se em tempos normais a taxa de pacientes com SDRA já é alta, o prognóstico parece ser ainda pior nos tempos de coronavírus.
'O respirador não é algo que cura por si só, mas permite economizar tempo para o tratamento entrar em vigor', explica o médico Oriol Roca
A porcentagem, no entanto, seria significativamente maior sem respiradores artificiais, capazes de garantir a chegada de oxigênio no sangue.
Segundo Oriol Roca, esses dispositivos fazem isso de duas maneiras: fornecendo ao paciente mais oxigênio do que o ar ao seu redor e trabalhando como uma bomba capaz de superar a resistência da membrana que impede sua passagem.
"Em condições normais, respiramos porque nosso diafragma se contrai e deixamos entrar o ar em nossos pulmões. Mas, quando há inflamação, esse processo que, em condições normais usa muito pouca energia, torna-se muito mais difícil para o paciente e pode acabar esgotando-o", diz o especialista do Vall d'Hebron.
"Então, o que o respirador faz é empurrar o ar para dentro do paciente e também fornecer a ele não apenas ar, mas até 100% de oxigênio, ou seja, muito mais oxigênio do que respiramos normalmente", resume.
Os respiradores modernos começaram a tomar forma nos anos 50.
Máquinas capazes de fazer as duas coisas começaram a se desenvolver durante a epidemia de poliomielite na década de 1950.
"Mas, no nível de sofisticação de hoje, os respiradores podem realizar essa função muito básica de maneiras muito diferentes e com muitas variações, o que nos permite personalizar muito bem, aos pés da cama, que tipo de respiração você precisa a qualquer momento, a partir da evolução da doença de cada paciente ", enfatiza Roca.
Sem lidar
O grande problema, no entanto, é a falta de equipamentos para atender à demanda gerada pela pandemia de coronavírus.
"5% pode parecer pouco, proporcionalmente", diz Zabert, referindo-se à porcentagem de pacientes de covid-19 que acabam precisando de respiradores artificiais.
"Mas a contagiosidade do vírus gera enorme quantidade de casos de pacientes com insuficiências respiratórias, o que faz com que os recursos em qualquer parte do mundo sejam insuficientes", explica ele.
No Reino Unido, por exemplo, o governo está tentando obter mais 30 mil respiradores para complementar os 8 mil disponíveis no país.
E 30 mil é o número de respiradores que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, estima que seu Estado precise para lidar com a pandemia.
Esse número, no entanto, é superior à soma de todos os respiradores disponíveis no México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Equador e países da América Central, segundo cálculos do presidente da Associação Latino-Americana do Tórax (Alat).
Disponibilidade de respiradores na América Latina
País Respiradores Índice por 100.000 habitantes
Brasil 66.000 31,4
Argentina 8.500 19,3
Colômbia 5.300 10,6
Chile 1.600 8,8
Equador 1.200 7
México 5.000 3,84
América Central 1.500 2,5
Peru 270 0,8
Números não oficiais relatados por membros da Associação Latino-Americana do Tórax, ALAT.
De acordo com uma rápida pesquisa realizada pelo Zabert entre os membros da Alat, o país latino-americano mais bem equipado para enfrentar o aumento esperado da demanda é o Brasil, que possui cerca de 66 mil respiradores, para uma população de 210 milhões de habitantes.
Mas o Brasil pode ver essa capacidade saturada em questão de dias, mesmo nos cenários mais conservadores possíveis.
"Se estivermos preparados para receber 40 casos por milhão (de habitantes) — ou dobrar, 80, 100 casos por milhão — já será difícil. Mas imagine enfrentar um cenário de 10 ou 60 vezes mais do que isso, como o que está acontecendo em alguns pontos na Itália ou na Espanha", enfatiza Zabert.
Para demonstrar esse cenário, o médico compartilha algumas projeções ilustrativas que usam uma taxa estável de crescimento das infecções e assumem uma distribuição homogênea de capacidades nos diferentes territórios. Elas também não levam em conta as demandas geradas por outras patologias — mas "ajudam a ter uma ideia" do tempo de saturação dos sistemas de saúde da América Latina.
Dias antes dos respiradores serem saturados*
País 10 vezes mais casos que os atuais (em dias) 60 vezes mais casos (em dias)
Brasil 14,62 2,73
Argentina 8,99 1,68
Colômbia 4,93 0,92
Chile 4,13 0,77
Equador 3,28 0,61
México 1,79 0,33
América Central 1,16 0,22
Peru 0,38 0,07
*
Segundo esses cálculos, em um cenário de baixa incidência — de 43 casos por 100 mil habitantes —, os respiradores disponíveis no Brasil ficariam saturados em 14 dias.
"A Argentina teria uma janela de aproximadamente 9 dias; Colômbia e Chile saturariam em aproximadamente 4 dias, 4 dias e meio. E o resto da região fica abaixo de três dias", conta ele.
Se a incidência atingir os níveis observados em partes da Espanha ou da Itália, na maioria dos países da América Latina os respiradores existentes ficariam saturados após o primeiro dia.
Como em tempos de guerra
Por tudo isso, os países da região já estão fazendo todo o possível para adquirir mais dispositivos.
"A grande maioria dos países afirma que deseja aumentar o número de respiradores disponíveis em nada menos que 20 a 30%. Eles estão tentando adquiri-los", diz Zabert.
Os serviços de saúde da América Latina podem entrar em colapso em questão de dias.
"A Argentina já pediu para aumentar seus respiradores em aproximadamente 30%, o Chile fez exatamente o mesmo, a América Central está solicitando quase 50% a mais de respiradores", detalha ele.
No entanto, com todos fazendo o mesmo, a tarefa não será fácil, mesmo com o dinheiro disponível.
O motivo: simplesmente não existem muitos respiradores disponíveis. E nem mesmo com todos os fabricantes trabalhando em plena capacidade, será possível atender a demanda atual.
Somente nos Estados Unidos, por exemplo, a American Hospital Association estimou em um milhão o número de pacientes de covid-19 que podem precisar de respiradores no país, que possui 160 mil máquinas.
Isso explica por que gigantes da indústria automobilística, como a Ford, General Motors e Tesla e as equipes japonesas da Nissan, começaram a adaptar suas linhas de montagem para ajudar na fabricação do equipamento.
Não são apenas as montadoras que aumentaram o front de resistência ao vírus: no Reino Unido, a Airbus também faz parte do consórcio Ventilator Challenge UK, que está ajudando a aumentar a produção dos modelos, enquanto o fabricante de aspiradores de pó Dyson já tem um pedido para 10 mil novos equipamentos.
"É como os tempos de guerra, quando as indústrias começam a fabricar armas", compara Morell.
De fato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já ameaçou recorrer à chamada Lei de Defesa da Produção — uma lei da época da Guerra da Coreia — para acelerar o processo.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, também usou linguagem bélica para descrever a situação: "Os respiradores são para esta guerra o que eram os mísseis para a Segunda Guerra Mundial", disse ele.
E, nesse contexto, grandes empresas também se juntaram a equipes que trabalham com impressoras 3D para ajudar a preencher a lacuna.
Inventores de todo o mundo estão trabalhando no design e fabricação de novos respiradores artificiais
"Aqui na Catalunha (Espanha), alguns colegas estão desenvolvendo um respirador 3D em colaboração com uma equipe de engenheiros", diz Roca.
"Eu acho que é uma alternativa válida, que pode responder a uma situação de pandemia com garantias de poder ventilar certos pacientes por um curto período de tempo", disse ele à BBC News Mundo.
Soluções em outros lugares
Roca e Zabert, no entanto, destacam que mais respiradores são apenas parte da solução.
"Os respiradores têm de ser operados por pessoas. E por pessoas que entendem essa tecnologia", diz o pneumologista Gustavo Zabert.
Além dos respiradores, é preciso ter pessoas que possam manejá-los
"Embora hoje a grande maioria seja de respiradores microprocessados, simples de administrar e gerenciar, para evitar danos aos pacientes, eles exigem uma estratégia de uso, uma estratégia de ventilação que requer algum nível de experiência", explica Zabert.
Para ele, não se pode esquecer que a ênfase deve estar na prevenção de mais casos de coronavírus.
"A melhor coisa que podemos fazer é diminuir o pico da infecção, diminuir o número de casos, para que possamos ter tempo de disponibilizar respiradores", disse.
"Mais uma vez, a medicina científica mais avançada impõe o grande paradoxo de ter que se fortalecer na prevenção com medidas simples como lavar as mãos e isolamento social", reflete o pneumologista da Clínica Pasteur.
"Conectividade, globalização e eu diria a você que a arrogância da ciência médica e a arrogância da política também nos levaram a ser incapazes de compreender a pandemia. Mas, se conseguirmos contê-la, isso nos permitirá ter tempo para enfrentá-la de uma maneira diferente", conclui.
Milhões de apátridas podem ficar desamparados se contraírem covid-19
Agência Brasil
Milhões de pessoas de todo o mundo não conseguirão receber cuidados de saúde se contraírem o novo coronavírus por não terem nacionalidade, o que pode exacerbar a disseminação da doença, alertaram ativistas de direitos humanos hoje (31).
Eles pediram que os países façam com que os apátridas presentes em seus territórios possam receber assistência médica gratuita e ajuda para se isolarem sem risco de prisão ou detenção.
Os ativistas disseram que não faz sentido os países adotarem medidas para combater a proliferação da covid-19 entre pessoas reconhecidas como cidadãs e permitir que a doença se alastre em outros locais.
"Nossos sistemas de saúde são todos baseados na nacionalidade. Se você é apátrida, é invisível para o Estado, mas não é invisível para o vírus", disse Joshua Castellino, diretor-executivo da Minority Rights Group International.
Alguns especialistas estimam que pode haver cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo que não são reconhecidas como cidadãs por nenhuma nação.
Muitas vezes, elas vivem à margem da sociedade, privadas de direitos básicos como cuidados de saúde, habitação e emprego.
Algumas das maiores populações de apátridas estão em Mianmar, Costa do Marfim, Tailândia e República Dominicana.
Castellino disse que o problema poderia ser particularmente grave na África, onde milhões de pessoas não têm documentos.
Ele disse que a pandemia ressaltou a importância de "não deixar ninguém para trás" -- uma promessa feita por líderes mundiais em 2015, quando acertaram metas abrangentes para acabar com a pobreza, a desigualdade e outros males globais.
Os ativistas também disseram que centenas de milhares de apátridas rohingyas, que moram em campos superlotados de Bangladesh e Mianmar, são especialmente vulneráveis.
Bangladesh relatou seu primeiro caso do novo coronavírus na semana passada no distrito de Cox's Bazar, onde os campos estão localizados. Agências humanitárias temem que um surto seja quase impossível de controlar.
As pessoas se tornam apátridas devido a uma série de razões históricas, sociais e legais complexas, como a migração, leis de cidadania falhas e discriminação étnica.
Melanie Khanna, chefe da seção de apátridas da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), disse que os apátridas podem relutar em procurar serviços de saúde se ficarem doentes por medo de serem presos.
Preço da soja dispara no Brasil
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (30.03) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 1,86% nos portos, para R$ 100,66 (contra R$ 98,82 do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos portos subiu para 12,02% no mês.
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a forte alta de 1,47% na cotação do Dólar frente ao Real voltou a elevar os preços da soja nos portos do Brasil. Os preços do mercado interno acompanharam a alta da exportação e subiram também 1,46% para a média de R$ 92,93/saca, contra R$ 91,50 do dia anterior, elevando os ganhos do mês para 1,09%.
No Rio Grande do Sul, nada menos que 55% da safra 2020 já foi comercializada e as tradings estão antecipando as entregas e pagamentos, informa a T&F. Os preços da soja disponível voltaram a subir um real/saca no porto, para R$ 102,00 com pagamento no final de abril e R$ 103,50 no final de maio. Futuro continuou a R$ 95,20, para 2021. No interior do RS os preços também subiram 2 reais/saca para R$ 98,00 em Cruz Alta, um real para R$ 97,00 em Passo Fundo, um real e meio em Ijuí para R$ 96,50.
No Paraná os preços pagos aos agricultores mantiveram a alta do dia anterior, pagando R$ 90,00 no balcão, em Ponta Grossa, R$ 85,50 em Cascavel, Londrina, Maringá e Campo Mourão. No mercado de lotes, os preços também permaneceram em R$ 94,00 no disponível também em Ponta Grossa para abril, mas subiram um real para maio para R$ 96,00. No porto o preço subiu 3 reais voltando para R$ 102,00.
Na exportação, Brasil vendeu novamente para a China cinco cargos, ou 300 mil toneladas, nesta segunda-feira. “Apesar disto os prêmios estiveram cerca de 5 cents mais fracos nos portos de Origem no Brasil. No mercado de Paper de Paranaguá foi negociada apenas um cargo para Maio a +50K. No mercado CIF portos de Dallian, a mercadoria brasileira foi negociada com prêmios 1 cents/bushel menores para Maio, mas 6 maiores para junho e 5 para Julho”, concluem os analistas da T&F.
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (30.03) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 1,86% nos portos, para R$ 100,66 (contra R$ 98,82 do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos portos subiu para 12,02% no mês.
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a forte alta de 1,47% na cotação do Dólar frente ao Real voltou a elevar os preços da soja nos portos do Brasil. Os preços do mercado interno acompanharam a alta da exportação e subiram também 1,46% para a média de R$ 92,93/saca, contra R$ 91,50 do dia anterior, elevando os ganhos do mês para 1,09%.
No Rio Grande do Sul, nada menos que 55% da safra 2020 já foi comercializada e as tradings estão antecipando as entregas e pagamentos, informa a T&F. Os preços da soja disponível voltaram a subir um real/saca no porto, para R$ 102,00 com pagamento no final de abril e R$ 103,50 no final de maio. Futuro continuou a R$ 95,20, para 2021. No interior do RS os preços também subiram 2 reais/saca para R$ 98,00 em Cruz Alta, um real para R$ 97,00 em Passo Fundo, um real e meio em Ijuí para R$ 96,50.
No Paraná os preços pagos aos agricultores mantiveram a alta do dia anterior, pagando R$ 90,00 no balcão, em Ponta Grossa, R$ 85,50 em Cascavel, Londrina, Maringá e Campo Mourão. No mercado de lotes, os preços também permaneceram em R$ 94,00 no disponível também em Ponta Grossa para abril, mas subiram um real para maio para R$ 96,00. No porto o preço subiu 3 reais voltando para R$ 102,00.
Na exportação, Brasil vendeu novamente para a China cinco cargos, ou 300 mil toneladas, nesta segunda-feira. “Apesar disto os prêmios estiveram cerca de 5 cents mais fracos nos portos de Origem no Brasil. No mercado de Paper de Paranaguá foi negociada apenas um cargo para Maio a +50K. No mercado CIF portos de Dallian, a mercadoria brasileira foi negociada com prêmios 1 cents/bushel menores para Maio, mas 6 maiores para junho e 5 para Julho”, concluem os analistas da T&F.
Prefeitura tem queda de mais de 80% na arrecadação diária em Campo Grande
Daiany Albuquerque Bruno Henrique/Arquivo Correio do Estado
Durante os dias de isolamento social, com o fechamento do comércio, a Prefeitura de Campo Grande teve uma queda na arrecadação diária de, pelo menos, 85% em relação ao período anterior a paralisação da atividade comercial.
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, em dias normais, que não há vencimento dos tributos, a arrecadação da Prefeitura é de cerca de R$ 2 milhões. Entretanto, nos dias de paralisação da economia por conta da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, não foram arrecadados mais de R$ 300 mil diariamente, queda de 85%.
“É um momento atípico, tivemos mais de uma semana de quarentena, que termina, a princípio, no dia 5 de abril. Se não houver renovação esperamos um crescimento lento já a partir da próxima semana”, estima Pedrossian Neto.
O secretário, porém, pregou responsabilidade durante a reabertura do comércio. “Todas as secretarias estão trabalhando em conjunto, discutindo com todos os setores para ver o que pode ser flexibilizado e de que maneira. Mas essa volta deve ser de maneira responsável e segura”.
Pedrossian afirmou que ainda não sabe o valor total dos prejuízos e que isso deverá ser avaliado apenas na próxima semana, mas já adiantou que medidas extremas não deverão ser tomadas para que a arrecadação retome o curso normal.
“Acreditamos que aos poucos vamos ter a volta da atividade econômica, mas não adianta agora querer fazer fiscalização de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), temos que ter bom senso nesse momento. Campo Grande já não estava com uma situação financeira confortável, agora com a queda ficou ainda pior, mas não é assim que retomamos”, pontuou o secretário.
O decreto 14.200 foi publicado no dia 19 de março determinando a suspensão do “atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e o funcionamento de casas noturnas e outros voltados à realização de festas, eventos ou recepções”. A medida começou a valer a partir do dia 21 deste mês.
Com isso, apenas os estabelecimentos classificados com essenciais, como supermercados e farmácias, poderia permanecer abertos, o que obrigou muitas empresas passaram a funcionar apenas com entregas, o que também reduziu as compras. Entretanto, desde a quinta-feira (26) outros locais puderam retomar sua atividade, como restaurantes, bares e a construção civil.
“Esse cenário (de fechamento do comércio) não vai ficar indefinidamente, até porque não é só o empresário que não aguenta, a Prefeitura também não aguenta. O Prefeito teve que fazer uma ‘escolha de Sofia’, mas vamos voltando aos poucos, para que Campo Grande volte a crescer”, ponderou o secretário, referindo-se ao fato de que, apesar de amargas, as medidas eram necessárias.
Com informação do Portal Correio do Estado
Durante os dias de isolamento social, com o fechamento do comércio, a Prefeitura de Campo Grande teve uma queda na arrecadação diária de, pelo menos, 85% em relação ao período anterior a paralisação da atividade comercial.
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, em dias normais, que não há vencimento dos tributos, a arrecadação da Prefeitura é de cerca de R$ 2 milhões. Entretanto, nos dias de paralisação da economia por conta da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, não foram arrecadados mais de R$ 300 mil diariamente, queda de 85%.
“É um momento atípico, tivemos mais de uma semana de quarentena, que termina, a princípio, no dia 5 de abril. Se não houver renovação esperamos um crescimento lento já a partir da próxima semana”, estima Pedrossian Neto.
O secretário, porém, pregou responsabilidade durante a reabertura do comércio. “Todas as secretarias estão trabalhando em conjunto, discutindo com todos os setores para ver o que pode ser flexibilizado e de que maneira. Mas essa volta deve ser de maneira responsável e segura”.
Pedrossian afirmou que ainda não sabe o valor total dos prejuízos e que isso deverá ser avaliado apenas na próxima semana, mas já adiantou que medidas extremas não deverão ser tomadas para que a arrecadação retome o curso normal.
“Acreditamos que aos poucos vamos ter a volta da atividade econômica, mas não adianta agora querer fazer fiscalização de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), temos que ter bom senso nesse momento. Campo Grande já não estava com uma situação financeira confortável, agora com a queda ficou ainda pior, mas não é assim que retomamos”, pontuou o secretário.
O decreto 14.200 foi publicado no dia 19 de março determinando a suspensão do “atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e o funcionamento de casas noturnas e outros voltados à realização de festas, eventos ou recepções”. A medida começou a valer a partir do dia 21 deste mês.
Com isso, apenas os estabelecimentos classificados com essenciais, como supermercados e farmácias, poderia permanecer abertos, o que obrigou muitas empresas passaram a funcionar apenas com entregas, o que também reduziu as compras. Entretanto, desde a quinta-feira (26) outros locais puderam retomar sua atividade, como restaurantes, bares e a construção civil.
“Esse cenário (de fechamento do comércio) não vai ficar indefinidamente, até porque não é só o empresário que não aguenta, a Prefeitura também não aguenta. O Prefeito teve que fazer uma ‘escolha de Sofia’, mas vamos voltando aos poucos, para que Campo Grande volte a crescer”, ponderou o secretário, referindo-se ao fato de que, apesar de amargas, as medidas eram necessárias.
Com informação do Portal Correio do Estado
Covid-19: 500 mil kits de teste rápido chegam ao Brasil
Por Agência Brasil
O primeiro lote com 500 mil kits de testes rápidos para o novo coronavírus, comprados pela empresa Vale, já chegaram ao Brasil. A remessa vinda da China desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de ontem (30) e foi encaminhada para o centro de logística do Ministério da Saúde na capital paulista.
A Vale fechou a compra de 5 milhões de kits para a verificação de infecção por covid-19. O teste, produzido pela empresa chinesa Wondfo, tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele detecta anticorpos e permite que se tenha um resultado em apenas 15 minutos.
Segundo a mineradora, a doação é uma forma de ajudar o governo brasileiro no combate à disseminação da doença no país. A Vale está usando sua rede de logística na Ásia para trazer insumos ao Brasil. As 4,5 milhões de unidades restantes serão entregues à empresa pelo fornecedor ao longo do mês de abril.
A logística de distribuição dos kits no Brasil será feita pelo governo federal e o Ministério da Infraestrutura é o responsável por garantir a oferta de linhas aéreas essenciais para o despacho do material. A pasta também deve atuar em suporte quando houver lacunas na distribuição. “O ministro Tarcísio [Freitas] está em contato com os estados através do Conselho Nacional de Secretários de Transportes (Consetrans) e conta com a possibilidade de usar aeronaves e veículos oficiais, além do apoio das Forças Armadas”, informou o ministério.
Em publicação no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro destacou o trabalho da equipe. “Chega o primeiro lote de kits de exame rápido. Quinhentos mil itens de um total de 5 milhões doados pela Vale. A distribuição do material desta etapa está a caminho dos 26 estados de todo Brasil e DF”, escreveu.
O primeiro lote com 500 mil kits de testes rápidos para o novo coronavírus, comprados pela empresa Vale, já chegaram ao Brasil. A remessa vinda da China desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de ontem (30) e foi encaminhada para o centro de logística do Ministério da Saúde na capital paulista.
A Vale fechou a compra de 5 milhões de kits para a verificação de infecção por covid-19. O teste, produzido pela empresa chinesa Wondfo, tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele detecta anticorpos e permite que se tenha um resultado em apenas 15 minutos.
Segundo a mineradora, a doação é uma forma de ajudar o governo brasileiro no combate à disseminação da doença no país. A Vale está usando sua rede de logística na Ásia para trazer insumos ao Brasil. As 4,5 milhões de unidades restantes serão entregues à empresa pelo fornecedor ao longo do mês de abril.
A logística de distribuição dos kits no Brasil será feita pelo governo federal e o Ministério da Infraestrutura é o responsável por garantir a oferta de linhas aéreas essenciais para o despacho do material. A pasta também deve atuar em suporte quando houver lacunas na distribuição. “O ministro Tarcísio [Freitas] está em contato com os estados através do Conselho Nacional de Secretários de Transportes (Consetrans) e conta com a possibilidade de usar aeronaves e veículos oficiais, além do apoio das Forças Armadas”, informou o ministério.
Em publicação no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro destacou o trabalho da equipe. “Chega o primeiro lote de kits de exame rápido. Quinhentos mil itens de um total de 5 milhões doados pela Vale. A distribuição do material desta etapa está a caminho dos 26 estados de todo Brasil e DF”, escreveu.
Casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul dobram em uma semana
Foto: Divulgação
Por Wender Carbonari
A quantidade de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) mais que dobrou nos últimos sete dias em Mato Grosso do Sul. O Estado passou de 21 pessoas infectadas no dia 23 de março para 44 casos confirmados nesta segunda-feira (30).
O mais recente Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostra também que, de domingo (29) para segunda (30), oito pessoas tiveram diagnóstico confirmado pelos laudos emitidos no Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul).
Este salto representa o maior número de novos casos confirmados de coronavírus em 24 horas desde que a doença chegou em solo sul-mato-grossense.
Conforme os dados atualizados da SES, a média no Estado é de 2,75 novos casos de coronavírus por dia.
EVOLUÇÃO
Analisando o gráfico do Boletim que mostra o avanço do coronavírus em Mato Grosso do Sul, é possível perceber que por duas semanas os dados permaneceram constantes sem grandes picos como o que aconteceu nesta segunda-feira (30).
Durante a primeira semana após a chegada do vírus em Mato Grosso do Sul, os casos somaram 16 entre os dais 14 e 21 de março. Durante os dias seguintes, entre os dias 22 e 28, o Estado registrou 15 pessoas com o Covid-19.
Depois desse período estável, os números passam a subir com maior rapidez, principalmente durante o último final de semana.
CIDADES
A maior parte das pessoas com o coronavírus foram diagnosticadas em Campo Grande, somando 36 pessoas. Um caso foi registrado em Rio Verde, um em Ponta Porã, dois casos confirmados em Durados, três em Batayporã, além de um em Sidrolândia.
Os casos em investigação chegaram em 51, de acordo com o Boletim mais recente divulgado pela pasta de Saúde do Governo do Estado.
Dourados continua com dois casos confirmados além de uma paciente que chegou de Batayporã para ser internada em hospital da Cassems.
Por Wender Carbonari
A quantidade de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) mais que dobrou nos últimos sete dias em Mato Grosso do Sul. O Estado passou de 21 pessoas infectadas no dia 23 de março para 44 casos confirmados nesta segunda-feira (30).
O mais recente Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostra também que, de domingo (29) para segunda (30), oito pessoas tiveram diagnóstico confirmado pelos laudos emitidos no Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul).
Este salto representa o maior número de novos casos confirmados de coronavírus em 24 horas desde que a doença chegou em solo sul-mato-grossense.
Conforme os dados atualizados da SES, a média no Estado é de 2,75 novos casos de coronavírus por dia.
EVOLUÇÃO
Analisando o gráfico do Boletim que mostra o avanço do coronavírus em Mato Grosso do Sul, é possível perceber que por duas semanas os dados permaneceram constantes sem grandes picos como o que aconteceu nesta segunda-feira (30).
Durante a primeira semana após a chegada do vírus em Mato Grosso do Sul, os casos somaram 16 entre os dais 14 e 21 de março. Durante os dias seguintes, entre os dias 22 e 28, o Estado registrou 15 pessoas com o Covid-19.
Depois desse período estável, os números passam a subir com maior rapidez, principalmente durante o último final de semana.
CIDADES
A maior parte das pessoas com o coronavírus foram diagnosticadas em Campo Grande, somando 36 pessoas. Um caso foi registrado em Rio Verde, um em Ponta Porã, dois casos confirmados em Durados, três em Batayporã, além de um em Sidrolândia.
Os casos em investigação chegaram em 51, de acordo com o Boletim mais recente divulgado pela pasta de Saúde do Governo do Estado.
Dourados continua com dois casos confirmados além de uma paciente que chegou de Batayporã para ser internada em hospital da Cassems.
ONU: números de covid-19 na Síria são apenas "o topo do iceberg"
Agência Brasil Foto Sam Tarling
O chefe da agência da Organização das Nações Unidas para Assuntos Humanitários disse nessa segunda-feira (30) que os 10 casos de covid-19 na Síria, bem como a morte provocada pela pandemia, são apenas "o topo do iceberg".
Em declaração aos membros do Conselho de Segurança, Mark Lowcock alertou para "um impacto devastador" sobre as comunidades vulneráveis.
"Todos os esforços para prevenir, detectar e responder à covid-19 são impedidos pelo frágil sistema de saúde sírio". Lowcock acrescentou que apenas metade dos hospitais e centros de cuidados primários estava funcionando plenamente no fim de 2019.
Aqueles esforços são também prejudicados, observou, pelos elevados movimentos de população, pelo desafio que é obter fornecimentos críticos, como ventiladores e equipamentos de proteção, e pela dificuldade de isolamento em campos de refugiados e deslocados superpovoados e com "baixos níveis de serviços sanitários".
Ele lembrou que mais da metade da população, de 18 milhões de pessoas, foram forçadas a sair de suas casas. Mais de 11 milhões de pessoas, incluindo cerca de 5 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária, cerca de 8 milhões não têm acesso garantido a comida, mais 20% do que em 2019, e 500 mil crianças sofrem de má alimentação crônica.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.
*Emissora pública de televisão de Portugal
O chefe da agência da Organização das Nações Unidas para Assuntos Humanitários disse nessa segunda-feira (30) que os 10 casos de covid-19 na Síria, bem como a morte provocada pela pandemia, são apenas "o topo do iceberg".
Em declaração aos membros do Conselho de Segurança, Mark Lowcock alertou para "um impacto devastador" sobre as comunidades vulneráveis.
"Todos os esforços para prevenir, detectar e responder à covid-19 são impedidos pelo frágil sistema de saúde sírio". Lowcock acrescentou que apenas metade dos hospitais e centros de cuidados primários estava funcionando plenamente no fim de 2019.
Aqueles esforços são também prejudicados, observou, pelos elevados movimentos de população, pelo desafio que é obter fornecimentos críticos, como ventiladores e equipamentos de proteção, e pela dificuldade de isolamento em campos de refugiados e deslocados superpovoados e com "baixos níveis de serviços sanitários".
Ele lembrou que mais da metade da população, de 18 milhões de pessoas, foram forçadas a sair de suas casas. Mais de 11 milhões de pessoas, incluindo cerca de 5 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária, cerca de 8 milhões não têm acesso garantido a comida, mais 20% do que em 2019, e 500 mil crianças sofrem de má alimentação crônica.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.
*Emissora pública de televisão de Portugal
EUA tem mais de 3 mil mortes e 163 mil infectados por coronavírus
Agência Brasil Foto: Divulgação
O número de mortes causadas pela pandemia de covid-19 nos EUA ultrapassou, nessa segunda-feira (30), 3 mil mortes e o número de casos registrados subiu para mais de 163 mil, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos confirmados (163.429), com 3.008 mortes. A marca de 2 mil mortes já tinha sido ultrapassada no sábado (28).
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que já foram submetidos a testes, para detectar infecções por covid-19, 1 milhão de cidadãos norte-americanos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.
*Emissora pública de televisão de Portugal
O número de mortes causadas pela pandemia de covid-19 nos EUA ultrapassou, nessa segunda-feira (30), 3 mil mortes e o número de casos registrados subiu para mais de 163 mil, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos confirmados (163.429), com 3.008 mortes. A marca de 2 mil mortes já tinha sido ultrapassada no sábado (28).
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que já foram submetidos a testes, para detectar infecções por covid-19, 1 milhão de cidadãos norte-americanos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia.
*Emissora pública de televisão de Portugal
Secretária de Saúde do Rio é internada com suspeita de covid-19
Agência Brasil Foto: Divulgação
A secretária municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Beatriz Busch, internou-se ontem (30) com suspeita de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada pelo prefeito carioca, Marcelo Crivella, em sua conta na rede social Twitter.
Segundo ele, a secretária fez exames para a confirmação do diagnóstico e aguarda os resultados.
“Logo que saírem os resultados, vamos divulgar. Do hospital, Bia mantém contato conosco e com suas equipes para as ações que evitem a disseminação de covid-19 em nossa cidade”, escreveu o prefeito na noite de ontem.
Segundo dados divulgados ontem pela Secretaria estadual de Saúde, foram confirmados na cidade do Rio de Janeiro, 553 casos. Treze pessoas morreram na capital, das quais cinco eram mulheres e oito, homens.
Jovens
O secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, informou que muitas internações que estão ocorrendo no estado são de pessoas com 30 a 39 anos. Ontem, foi confirmada a morte de uma mulher de 32 anos em Rio Bonito, no interior do estado.
No total, há 657 casos no estado e 18 mortes. Quarenta mortes estão sob investigação.
Grupo de risco para Covid-19, Giroto deve cumprir pena em prisão domiciliar
Yarima Mecchi
O ex-secretário de Obras do Governo do Estado e ex-deputado federal, Edson Giroto, deve cumprir prisão domiciliar por conta do novo coronavírus (Covid-19). Conforme a decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3), o “condenado tem mais de 60 anos e apresentou atestado que menciona algumas enfermidades capazes de afetar a sua imunidade”. Giroto é um dos réus investigados pela Operação Lama Asfáltica.
De acordo com a defesa, Giroto é portador de "hiperplasia prostática, que afeta sua imunidade de modo substancial; faz tratamento para controle do nível de triglicerídeos, possuindo colesterol alto e hipertensão arterial; e está em estabelecimento prisional com grande população carcerária".
Conforme a defesa, dos cinco processos que o ex-secretário é réu este é o único que ainda o mantinha preso. Giroto foi condenado a nove anos, 10 meses e três dias de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 243 dias-multa, por lavagem de dinheiro.
De acordo com um dos advogados de Giroto, Wellyngton Ramos Figueira, o pedido foi feito com base na recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre a adoção de medidas preventivas dentro do sistema prisional, além de argumentar que Giroto é o único dos réus preso.
“Nos outros processos ele já tinha derrubado a prisão, só tinha esse que é da primeira fase da Operação Lama Asfáltica.Ele é o único que permanece preso, não tem porque prejudicar instrução processual e esse processo não tem mais instrução, apenas recurso. Ele foi condenado já. A decisão saiu agora a noite, amanhã deve ser feita a comunicação, provavelmente que ele saía amanhã”, relatou o advogado.
Ainda conforme o texto que autoriza a soltura de Giroto o desembargador relator, Paulo Fontes, explicou que “o paciente deverá permanecer recolhido em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial, nos termos do art. 317 do Código de Processo Penal, devendo a autoridade impetrada ser informada de eventual mudança de endereço”.
De acordo com a defesa, no dia 8 de maio faria dois anos que Giroto está preso em regime fechado. O ex-deputado não deve usar tornozeleira eletrônica. “A decisão foi levando em consideração a pandemia, mas também em relação ele ser o único preso”.
Lama Asfáltica
Segundo informações do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP-MS) a operação foi desencadeada no dia 9 de julho de 2015 durante ação da Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal em cumprimento de mandados de busca e apreensão de documentos em residências e empresa dos envolvidos em esquema de fraudes e licitações referentes a obras públicas em Mato Grosso do Sul.
Com informação do Portal Correio do Estado
Mandetta diz para população seguir recomendações dos Estados sobre coronavírus
Estadão Conteúdo Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a população tem que seguir as orientações dos Estados na condução das ações de combate ao coronavírus. A afirmação do ministro contraria frontalmente o discurso que tem sido defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, que não tem poupado críticas duras aos Estados, por causa de suas quarentenas.
"Tenho dialogado com os secretários municipais e estaduais dentro do que é técnico, dentro do que é científico, dentro do planejamento. O que (conversamos) é o que a gente precisa ter na saúde nesta semana, e nas outras semanas, para que a gente possa imaginar qualquer tipo de movimentação que não seja esta que a gente está", disse Mandetta.
E complementou: "Por enquanto mantenham a recomendação dos Estados, porque essa é, no momento, a medida mais recomendável, já que nós temos muitas fragilidades no sistema de saúde, que são típicas não de falta do ministério da saúde ou do governo."
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o último domingo para ir às ruas de Brasília, visitar comércios locais e cumprimentar populares, contrariando orientações do governo do Distrito Federal e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Bolsonaro chegou a recomendar que "todos os políticos" saiam às ruas para, em sua avaliação, entender a realidade do País.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a população tem que seguir as orientações dos Estados na condução das ações de combate ao coronavírus. A afirmação do ministro contraria frontalmente o discurso que tem sido defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, que não tem poupado críticas duras aos Estados, por causa de suas quarentenas.
"Tenho dialogado com os secretários municipais e estaduais dentro do que é técnico, dentro do que é científico, dentro do planejamento. O que (conversamos) é o que a gente precisa ter na saúde nesta semana, e nas outras semanas, para que a gente possa imaginar qualquer tipo de movimentação que não seja esta que a gente está", disse Mandetta.
E complementou: "Por enquanto mantenham a recomendação dos Estados, porque essa é, no momento, a medida mais recomendável, já que nós temos muitas fragilidades no sistema de saúde, que são típicas não de falta do ministério da saúde ou do governo."
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o último domingo para ir às ruas de Brasília, visitar comércios locais e cumprimentar populares, contrariando orientações do governo do Distrito Federal e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Bolsonaro chegou a recomendar que "todos os políticos" saiam às ruas para, em sua avaliação, entender a realidade do País.
Mariano, da dupla com Munhoz, é diagnosticado com o novo coronavírus
G1 Foto;reprodução Instagram
O cantor Ricardo Mariano Gomes, da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, afirmou nesta segunda-feira, dia 30 de março, que foi diagnosticado com o novo coronavírus.
"Infelizmente saiu o resultado do meu exame, e eu também fui detectado positivo para a Covid-19. Mas eu estou bem, não estou com sintomas fortes, estou bem tranquilo", disse Mariano em sua conta no Instagram, sobre a infecção causada pela nova forma do vírus.
Ele conta que o irmão apresentou sintomas ao longo da semana, passou mal no sábado (28) e teve de ser internado. Mesmo assim, afirma estar assintomático. "Não estou com dores, não estou com falta de ar. Não estou com nada."
Mariano aproveitou para pedir para que os fãs tomem cuidado. "Fiquem em casa. A gente acha que nunca vai acontecer com a gente, mas o negócio realmente não está brincadeira", afirmou ele. "Redobrem os cuidados aí com higienização, com a saúde de vocês."
Ele se junta a uma lista crescente de artistas diagnosticados com o novo coronavírus em meio à pandemia, que já conta com Tom Hanks, Di Ferrero e Fernanda Paes Leme.
Ex-assessor de Mandetta é encontrado morto em apartamento na Capital
Foto; Acervo Pessoal
O advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, também conhecido como Kiko Cangussu foi encontrado morto no apartamento dele, localizado na região central de Campo Grande, por volta das 19h30 desta segunda-feira, dia 30 de março. Kiko foi assessor parlamentar do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta quando ele ainda era deputado federal por Mato Grosso do Sul.
Segundo o site Campo Grande News, a suspeita da família é de que o advogado tenha sofrido um infarto. Francisco não era visto desde o início desta tarde. Desconfiado da situação, o irmão dele, Paulo Cangussu foi até o edifício do advogado e se deparou com a porta trancada.
Depois de muita insistência para que a porta fosse aberta, ele entrou em contato com o filho do advogado, Luiz Guilherme Cangussu, que em seguida esteve no local e abriu o apartamento.
“O ventilador, televisão e computador estavam todos ligados quando o encontramos. Acreditamos que ele tenha tido um infarto, ele estava caído na cozinha”, comenta Paulo que é empresário.
No último domingo (29), Kiko fez uma postagem no Facebook dizendo que estava com sinusite e tinha receio da doença ser um dos sintomas de coronavírus, uma hipótese que o empresário acha pouco provável. “Ele não tinha nenhum problema de saúde a não ser a sinusite”, completa.
A família ainda aguarda a liberação do corpo no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para definir um local do velório e sepultamento do advogado.
O advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, também conhecido como Kiko Cangussu foi encontrado morto no apartamento dele, localizado na região central de Campo Grande, por volta das 19h30 desta segunda-feira, dia 30 de março. Kiko foi assessor parlamentar do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta quando ele ainda era deputado federal por Mato Grosso do Sul.
Segundo o site Campo Grande News, a suspeita da família é de que o advogado tenha sofrido um infarto. Francisco não era visto desde o início desta tarde. Desconfiado da situação, o irmão dele, Paulo Cangussu foi até o edifício do advogado e se deparou com a porta trancada.
Depois de muita insistência para que a porta fosse aberta, ele entrou em contato com o filho do advogado, Luiz Guilherme Cangussu, que em seguida esteve no local e abriu o apartamento.
“O ventilador, televisão e computador estavam todos ligados quando o encontramos. Acreditamos que ele tenha tido um infarto, ele estava caído na cozinha”, comenta Paulo que é empresário.
No último domingo (29), Kiko fez uma postagem no Facebook dizendo que estava com sinusite e tinha receio da doença ser um dos sintomas de coronavírus, uma hipótese que o empresário acha pouco provável. “Ele não tinha nenhum problema de saúde a não ser a sinusite”, completa.
A família ainda aguarda a liberação do corpo no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para definir um local do velório e sepultamento do advogado.
segunda-feira, 30 de março de 2020
MS tem oito confirmações de coronavírus em 24h e suspeitos chegam a 51
Mato Grosso do Sul registrou em um dia, oito novos casos de coronavírus. Com isso, já são 44 o número de pessoas que testaram positivo para a doença, segundo boletim epidemiológico publicado na tarde desta segunda-feira (30/3) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Ontem (29/3), eram 36 infectados.
Dos mais recentes apontados pela secretaria, sete estão em Campo Grande e o outro em Batayporã.
Nesses novos apontamentos na Capital, dois estão internados em hospitais – uma mulher que teve contato com caso confirmado e uma idosa de 71 anos que estava em São Paulo -, enquanto cinco pacientes aguardam em isolamento domiciliar.
Em relação aos casos suspeitos, 51, boa parte também está em Campo Grande (21), seguido por Dourados com seis investigados.
Nova Andradina e Três Lagoas possuem quatro, enquanto Aquidauana e Ponta Porã aparecem com três, Bataguassu e Rio Verde do Mato Grosso têm dois e as cidades de Naviraí, Fátima do Sul, Dois Irmãos do Buriti, Camapuã, Caarapó e Anastácio com um, cada.
Ainda conforme o boletim epidemiológico da SES, em Mato Grosso do Sul foram notificados 524 casos, com 418 deles descartados e 11 excluídos. Não há óbitos no Estado.
A cidade com maior número de casos confirmados continua sendo a Capital, com 36, seguido por Batayporã, com três, Dourados dois, Sidrolândia, Rio Verde do Mato Grosso e Ponta Porã com um caso cada.
Percentual de famílias com dívidas atinge recorde em março
Agência Brasil Foto; Divulgação
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (30) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que o total de famílias com dívidas no Brasil voltou a crescer em março, depois de um recuo em fevereiro (65,1%), atingindo 66,2%, maior taxa da série histórica iniciada em janeiro de 2010.
O recorde havia sido registrado em dezembro do ano passado (65,2%). “O resultado extrapolou o percentual de dezembro e registrou o maior nível da série histórica”, disse à Agência Brasil a economista da CNC, responsável pela pesquisa, Izis Ferreira. Ela avaliou que a pandemia de coronavírus vai contribuir para elevar o grau de endividamento das famílias nos próximos meses e, também, a inadimplência.
A pesquisa foi feita com 18 mil famílias de todas as capitais do país, incluindo o Distrito Federal, no período de 20 de fevereiro e 5 de março. O aumento do endividamento vinha atrelado ao avanço do crédito, e isso podia ser observado pelo aumento no estoque do crédito para pessoas físicas e jurídicas, aumento nas concessões, redução do custo do crédito, facilitação nas condições. “Isso fez com que o nível de endividamento chegasse nessa maior proporção da série histórica”, disse a economista.
Segundo a coordenadora da pesquisa, as taxas de juros no cartão de crédito ainda são muito altas, o que representa um custo elevado para o consumidor. Mas o custo vinha em sentido decrescente nos últimos meses. “Isso fazia com que as pessoas retomassem o consumo por meio do crédito.”
Crédito no cheque especial, crédito consignado, financiamento de imóveis e de carros são os itens que mais têm crescido nos últimos meses, apesar de o cartão de crédito ainda aparecer como a maior proporção do endividamento. “Mas o endividamento pelo cartão de crédito não está crescendo tanto quanto nos outros tipos de dívidas”, afirmou a economista da CNC. O financiamento de casa e de veículos apresentaram as maiores taxas de expansão nos últimos meses.
Liquidez
De acordo com a economista, o endividamento maior vinha sendo apoiado no aumento do mercado de crédito. O que ocorre é que isso faz com que o espaço das famílias muito endividadas para ampliar esse crédito é menor neste momento.
O esforço do Banco Central para aumentar a liquidez no mercado e oferecer mais crédito esbarra em uma proporção já alta de pessoas endividadas. Por meio desses dados, a CNC percebeu a necessidade de ajudar as pessoas que já estão endividadas, seja ampliando os prazos de pagamento dessas dívidas, seja reduzindo ainda mais o custo, trocando uma dívida cara por outra mais barata.
Isso pode envolver uma conscientização do sistema bancário/financeiro, para que o risco de inadimplência seja assumido, para que as famílias possam sair dessa armadilha do endividamento alto com inadimplência também alta”, disse a economista.
Inadimplência
A pesquisa da CNC mostra que a inadimplência também aumentou nos dois níveis. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso subiu de 24,1%, em fevereiro, para 25,3% em março. Já o total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso nos próximos meses e que permaneceriam inadimplentes, passou de 9,7%, em fevereiro, para 10,2%, em março. Os dois indicadores estão crescendo proporcionalmente ao número de famílias pesquisadas na mostra.
Izis avaliou que, com o aumento do endividamento, é natural que a inadimplência também aumente. Ela destacou, contudo, que no cenário crítico que o país atravessa, com a pandemia de coronavírus, a inadimplência provavelmente vai começar a crescer mais nos próximos meses, menos em função do crescimento do endividamento e mais em função das dificuldades que essas pessoas vão encontrar para pagar suas contas e dívidas em dia.
“A renda vai estar muito restrita e as expectativas de confiança para o futuro dos consumidores já está sendo abalada. As famílias vão restringir ao máximo o consumo que não for essencial”.
A restrição na rendatambém pode fazer com que as decisões de tomada de crédito de longo prazo sejam adiadas, por um temor em relação a emprego e renda no futuro.
“O que vai fazer com que a inadimplência siga se acirrando é justamente a dificuldade que as famílias vão encontrar, principalmente aquelas com renda menor, para pagar suas dívidas e contas em dia, nesse contexto de insegurança em relação à renda e ao emprego”.
Pandemia
A pandemia do novo coronavírus levou a CNC a prever o acirramento da inadimplência no país. “A crise do coronavírus é que está sendo imperativa para que as pessoas encontrem maior dificuldade hoje em dia.”
A pesquisa evidencia aindaque a capacidade de pagamento pode ser medida pela parcela da renda comprometida com dívidas. Essa parcela chegou a 30% em março. Isso acaba dificultando o consumo. O índice significa que um terço da renda das famílias já está comprometida com dívidas. Para contrair novas dívidas e ampliar o consumo no momento, a pessoa esbarra na questão da capacidade de pagamento.
Outro detalhe da pesquisa é que aumentou a proporção de famílias que estão com mais de 50% da renda comprometidos com dívidas. Significa que o consumo dessas pessoas está restrito.
A proporção de famílias com contas em atraso teve em março o maior nível dos últimos 12 meses, da ordem de 25,3%, depois de registrar 24,1%, em fevereiro, e 23,8%, em janeiro.
Do mesmo modo, o percentual das famílias que dizem não ter condições de pagar dívidas ou contas em atraso e vão continuar inadimplentes também subiu de 9,6%, em janeiro, para 9,7%, em fevereiro, e para 10,2%, em março. A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou de 15% em fevereiro para 15,5% em março, além de ter sido registrada a alta de 2,5% na comparação anual.
Tendência ascendente
“Apesar de falar, nos últimos meses, que a trajetória da inadimplência não vinha se mostrando explosiva, agora já podemos dizer que há uma tendência ascendente da inadimplência, em função dessa crise que está restringindo o consumo e vai restringir a renda mais para a frente”, apontou Izis Ferreira.
O cartão de crédito continua sendo a dívida mais frequente, tanto para famílias de renda inferior a dez salários-mínimos, como para aquelas que ganham acima disso. Em março, esse tipo de dívida registrou 78,4%, seguido por carnês (16,2%) e por financiamento de veículos (10,3%).
A economista da CNC afirmou que, embora ainda seja o principal tipo de dívida das famílias, o cartão de crédito está perdendo espaço para outros tipos, como dívidas em carnês, em cheque especial, em crédito consignado, por exemplo. [
Izis Ferreira disse que a velocidade de crescimento desses outros tipos de dívida está maior do que a do cartão de crédito, porque as pessoas vinham trocando uma dívida mais cara por dívidas mais baratas.
A mudança das regras para dívidas em cartão de crédito, promovida recentemente pelo Banco Central, favoreceu também essa troca de dívida. Apesar disso, o cartão de crédito segue representando o principal tipo de endividamento das famílias, com 78,4% em março, mas as taxas de crescimento dos outros tipos de dívida têm se mostrado maiores, indicou a economista da CNC.
“Líderes e colaboradores devem agir juntos na crise”
Foto: Dvulgação
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Para Celso Braga, CEO do Grupo Bridge, é preciso que os líderes trabalhem junto com os colaboradores da empresa para saírem da crise sem muitos prejuízos. Ele é psicólogo e mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, professor supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap) e escreveu um texto no portal especializado da CarneTec Brasil.
“O momento é bastante caótico: home office compulsório, que nem todos sabem como fazer e, mesmo os que sabiam, nunca o fizeram na proporção que está sendo imposta pelo momento. Além da desorganização, o stress emocional e necessidades de continuidade e/ou adaptação dos trabalhos levam todos para uma esfera de ‘desorientação’, de estarmos perdidos e sem respostas. E, de fato, estamos!”, afirma.
Como exemplo, ele citou o seu comitê de crise interna, que contratou um mentor para lidar com a crise. De acordo com o especialista, essa é apenas uma das saídas que uma empresa pode tomar para unir os seus funcionários. “Emocionalmente, nos sustentamos uns nos outros como time e surgiram ações e força. Até um happy hour virtual foi sugerido, a gente se isola socialmente apenas no espaço físico, mas pode se manter junto ao outro no virtual e no coração”, completa.
“A perspectiva ainda é de médio prazo para a crise, talvez uns seis meses, pelo menos. Novas formas de lidar com o trabalho, de nos cuidar como pessoas e de usar nosso potencial para dar respostas novas ao desafio presente precisam ser rapidamente desenvolvidas. Precisamos saber nos manter saudáveis mental, relacional, física e espiritualmente, e – ao mesmo tempo – aproveitar para ampliar nossos conhecimentos. É esse equilíbrio essencial dos nossos cinco eixos que pode nos permitir viver este momento, agora, com as melhores condições”, conclui.
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Para Celso Braga, CEO do Grupo Bridge, é preciso que os líderes trabalhem junto com os colaboradores da empresa para saírem da crise sem muitos prejuízos. Ele é psicólogo e mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, professor supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap) e escreveu um texto no portal especializado da CarneTec Brasil.
“O momento é bastante caótico: home office compulsório, que nem todos sabem como fazer e, mesmo os que sabiam, nunca o fizeram na proporção que está sendo imposta pelo momento. Além da desorganização, o stress emocional e necessidades de continuidade e/ou adaptação dos trabalhos levam todos para uma esfera de ‘desorientação’, de estarmos perdidos e sem respostas. E, de fato, estamos!”, afirma.
Como exemplo, ele citou o seu comitê de crise interna, que contratou um mentor para lidar com a crise. De acordo com o especialista, essa é apenas uma das saídas que uma empresa pode tomar para unir os seus funcionários. “Emocionalmente, nos sustentamos uns nos outros como time e surgiram ações e força. Até um happy hour virtual foi sugerido, a gente se isola socialmente apenas no espaço físico, mas pode se manter junto ao outro no virtual e no coração”, completa.
“A perspectiva ainda é de médio prazo para a crise, talvez uns seis meses, pelo menos. Novas formas de lidar com o trabalho, de nos cuidar como pessoas e de usar nosso potencial para dar respostas novas ao desafio presente precisam ser rapidamente desenvolvidas. Precisamos saber nos manter saudáveis mental, relacional, física e espiritualmente, e – ao mesmo tempo – aproveitar para ampliar nossos conhecimentos. É esse equilíbrio essencial dos nossos cinco eixos que pode nos permitir viver este momento, agora, com as melhores condições”, conclui.
Número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chega a 159
Agência Brasil Foto: Divulgação
O número de mortes em razão do novo coronavírus (covid-19) subiu de 136 para 159 entre ontem e hoje. Um aumento de 16% entre a última atualização e a divulgada há pouco pelo Ministério da Saúde.
Já os casos confirmados saíram de 4.256 para 4.579. O resultado de novas 323 pessoas infectadas marcou um incremento de 7% em relação a ontem. O número foi o menor desempenho nos últimos cinco dias, quando o número de novas pessoas infectadas, por exemplo, passou dos 500 na última sexta-feira (27).
Em entrevistas coletivas durante a semana a equipe do Ministério da Saúde afirmou que era esperado um crescimento diário de até 33%.
Os estados com mais casos foram São Paulo (1451), Rio de Janeiro (600), Ceará (372), Distrito Federal (312) e Minas Gerais (231). A menor incidência está em estados da Região Norte, como Rondônia (6), Amapá (8), Tocantins (9) e Roraima (16).
O índice de letalidade atingiu 3,5% com o balanço de hoje, acima do verificado no balanço de ontem, quando ficou na casa dos 3,2%.
Hospital Regional define plano de enfrentamento ao coronavírus
Foto; Divulgação
Garantir a transparência em relação às informações relativas ao Covid-19, seja antes, durante e até mesmo depois ao período da pandemia em Mato Grosso do Sul. É com este objetivo que a Fundação de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funsau) publicou, nesta segunda-feira (30) o Plano de Enfrentamento de Pandemia Covid-19 do Hospital Regional de MS.
O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado e tem como finalidade principal guiar os servidores e subsidiá-los na estratégia para enfrentamento desta situação de emergência internacional.
Para a diretora-presidente da Unidade Hospital, Rosana Leite de Melo, o plano se faz necessário para orientação dos profissionais e da população em relação à doença, muito nova para todos. “O primeiro caso no Brasil ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano e aqui, em nosso Estado, no dia 13 deste mês. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde, declarou o estado de pandemia de Covid-19. É tudo muito recente, então este documento vai proporcionar segurança e orientação aos nossos profissionais da saúde”.
Transparência
No documento, há dados que mostram o número de leitos, o histórico da pandemia no Estado, o papel de cada setor dentro do Comitê Operacional de Emergência, assim como esclarecimentos de casos suspeitos e diagnósticos.
O Plano está sujeito a ajustes decorrentes da sua utilização prática e das modificações do cenário epidemiológico, considerando que o documento foi construído diante do atual cenário epidemiológico brasileiro e que, justamente por isso, as informações podem sofrer alterações conforme avance o conhecimento sobre a doença.
Leitos
De acordo com o Plano de Enfrentamento, o HRMS possui 386 leitos disponíveis que serão destinados 100% para o atendimento à pandemia, além de um suporte superior de 09 leitos de UTI adulto, 19 leitos adultos no PAM, 130 leitos para observação em tendas (22 poltronas e 108 camas). Haverá ainda o suporte dos serviços de apoio (lavanderia, imagem, nutrição, serviço social, psicologia, SESMT) e parque tecnológico. Destaque para CTI adulto e unidades coronárias que somam 39 leitos, com aporte para 54 atendimentos.
Garantir a transparência em relação às informações relativas ao Covid-19, seja antes, durante e até mesmo depois ao período da pandemia em Mato Grosso do Sul. É com este objetivo que a Fundação de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funsau) publicou, nesta segunda-feira (30) o Plano de Enfrentamento de Pandemia Covid-19 do Hospital Regional de MS.
O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado e tem como finalidade principal guiar os servidores e subsidiá-los na estratégia para enfrentamento desta situação de emergência internacional.
Para a diretora-presidente da Unidade Hospital, Rosana Leite de Melo, o plano se faz necessário para orientação dos profissionais e da população em relação à doença, muito nova para todos. “O primeiro caso no Brasil ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano e aqui, em nosso Estado, no dia 13 deste mês. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde, declarou o estado de pandemia de Covid-19. É tudo muito recente, então este documento vai proporcionar segurança e orientação aos nossos profissionais da saúde”.
Transparência
No documento, há dados que mostram o número de leitos, o histórico da pandemia no Estado, o papel de cada setor dentro do Comitê Operacional de Emergência, assim como esclarecimentos de casos suspeitos e diagnósticos.
O Plano está sujeito a ajustes decorrentes da sua utilização prática e das modificações do cenário epidemiológico, considerando que o documento foi construído diante do atual cenário epidemiológico brasileiro e que, justamente por isso, as informações podem sofrer alterações conforme avance o conhecimento sobre a doença.
Leitos
De acordo com o Plano de Enfrentamento, o HRMS possui 386 leitos disponíveis que serão destinados 100% para o atendimento à pandemia, além de um suporte superior de 09 leitos de UTI adulto, 19 leitos adultos no PAM, 130 leitos para observação em tendas (22 poltronas e 108 camas). Haverá ainda o suporte dos serviços de apoio (lavanderia, imagem, nutrição, serviço social, psicologia, SESMT) e parque tecnológico. Destaque para CTI adulto e unidades coronárias que somam 39 leitos, com aporte para 54 atendimentos.
Mulher se joga de carro em movimento para não ser morta pelo ex
A Polícia Militar de Alcinópolis resgatou na madrugada desta segunda-feira (30) uma mulher de 32 anos, que havia sido sequestrada pelo marido, mantida em cárcere e ameaçada de morte. Conforme informações do site Mídia Max, para escapar, a vítima precisou se jogar do veículo dele em movimento.
Conforme boletim de ocorrência, a PM de Costa Rica informou às equipes policiais de Alcinópolis que o suspeito seguia com a mulher em um Fiat Palio e que ele tinha intenção de matá-la, pois não aceitava o fim do relacionamento. Por este motivo, militares montaram uma barreira de fiscalização na entrada da cidade, para tentar abordá-lo.
Ele foi visto se aproximando na rotatória, na região do Jardim Bom Sucesso. Os PMs deram ordem de parada, mas ele não obedeceu e fugiu, jogando o veículo na direção da viatura. Teve início uma perseguição que se estendeu por aproximadamente 65 quilômetros via rodovia BR-359, acesso a Coxim.
Joaquim Cruz: "esporte nos EUA sofreu nocaute de mais de US$ 2 bi"
Agência Brasil Foto:Divulgação
Em entrevista à Agência Brasil, o brasileiro Joaquim Cruz, campeão olímpico e treinador-chefe da equipe norte-americana de atletismo paralímpico, abordou temas como suas conquistas - ouro nos 800m no Jogos de Los Angeles (EUA), em 1984, e prata nos Jogos de Seul (Coreia do Sul), em 1988 -, pandemia do noco coronavírus (covid-19), chances de medalhas do Brasil em Tóquio 2020, doping e preconceito no esporte.
Passados 36 anos da medalha de ouro, em Los Angeles, e 32 anos da prata conquistada em Seul, que importância tais conquistas ainda têm para você e para o esporte nacional?
Joaquim Cruz - As minhas conquistas foram importantes no sentido de realizações dos meus sonhos pessoais e de monstrar para os jovens que eles podem sonhar com a possibilidade de competir nas Olimpíadas e alcançar o pódio olímpico também.
Como está atualmente o seu trabalho aí nos Estados Unidos? Você atua junto à equipe de atletismo paralímpico norte-americano, né?
Joaquim Cruz - O meu trabalho tem sido uma experiencia e uma jornada fantástica. Este ano está fazendo 15 anos que que lidero um programa de treinamento para atletas paralímpicos residentes no Centro de Treinamento de Chula Vista na Califórnia.
O Brasil tenta se manter entre os principais países quando o assunto é paradesporto. Há bastante tempo os resultados das delegações brasileiras nas competições paralímpicas são superiores às conquistas “dos olímpicos”. E, em muitos casos, o Brasil consegue ser superior até mesmo aos norte-americanos no paradesporto. Qual é a sua opinião sobre isso? E até quando essa posição brasileira pode ser mantida?
Joaquim Cruz - No paradesporto, o Brasil tem sido uma grande potência e tem estado ranqueado entre os melhores no mundo, principalmente, no Mundial de Dubai, no ano passado, quando terminou em segundo lugar, só atrás da China. Os bons resultados do paradesporto brasileiro são frutos de um excelente investimento, promoção e divulgação das modalidades, seriedade nos programas de identicação de talentos e alto rendimento. Os atletas do alto rendimento se preparam e encaram as competições com superioridade. Portanto, são competidores difíceis de superar em certas classes.
Como a pandemia do novo coronavírus (covid-19) tem afetado a rotina de vocês? Aqui no Brasil, muitas competições paralímpicas foram canceladas. E atletas foram prejudicados na busca dos índices, mas também na questão das reclassificações (por não terem mais a oportunidade de ter o contato com as bancas classificadoras). Isso aconteceu nos Estados Unidos também?
Joaquim Cruz - O esporte, em geral, sofreu um nocaute nos Estados Unidos. Vai sofrer um prejuízo econômico de mais de 2 bilhões de dólares. Até dois dias atrás, eu ainda estava podendo usar o centro de treinamento de Chula Vista (Califórnia) para dar treino. Mas, por ordem do governador do estado, de manter isolamento e distância entre as pessoas, o CT teve que fechar os portões para todos não residentes.
A decisão de adiar os jogos em um ano foi correta ?
Joaquim Cruz - Sim. A preparação e o bem estar do atletas tem que permanecer acima de tudo. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foram criados para servirem de palcos. Para que, neles, os atletas pudessem exibir e celebrar suas condições físicas e psicológicas durante a realização de seus sonhos. Cada dia que passa, aprendemos coisas novas sobre o noco coronavírus e isto é muito preocupante e estressante para todas as pessoas ligadas àos Jogos.
Até que ponto a posição do Max Siegel, chefe da USA Track & Field (Confederação Americana de Atletismo), foi importante para o adiamento dos Jogos? A entidade que administra a natação americana também se manifestou pela mudança. Você acha que, se esses dois órgãos não tivessem entrado “ na briga “, o desfecho seria outro?
Joaquim Cruz - Pela primeira vez na história do esporte olímpico, atletas e treinadores se uniram de forma rápida e definitiva para se manifestarem contrários à vagareza da autoridade máxima do esporte na tomada de decisão de cancelar o jogos. As mídias sociais foram importantes e serviram de plataforma para transmitir o descontentamento dos treinadores e atletas.
É possível fazer uma previsão de medalhas para o atletismo brasileiro nas Olimpíadas? Talvez o Darlan Romani, do arremesso do peso? O revezamento 4x100 masculino, que ficou com a medalha de ouro no Mundial de Revezamentos de 2019? O Thiago Braz, campeão olímpico na Rio-2016? O Almir Júnior, finalista na prova do salto triplo no Mundial de Doha?
Joaquim Cruz - A expectativa de medalha não é boa, igual às outras edições do Jogos Olímpicos anteriores. O atletismo do Brasil não conseguiu colocar ninguém no pódio no Mundial de Doha em 2019. Nas provas individuais, vai depender muito da decisão e preparação de cada atleta. O revezamento é sempre uma esperança. Uma medalha vai depender muito de um excelente desempenho da equipe e muita sorte nos erros nas passagens de bastão das outras equipes mais fortes.
Recentemente, o técnico americano Alberto Salazar foi banido do esporte por envolvimento com doping. Ele trabalhava em um projeto bancado pela empresa Nike, no estado norte-americano do Oregon. Qual a sua visão do caso?
Joaquim Cruz - Mais uma vez o esporte saiu vencendo, apesar de muitos atletas envolvidos diretamente no caso terem sidos diretamente afetados de várias formas diferentes.
Os atletas da Rússia também devem sofrer fortes restrições pelos recentes casos de doping no país. Existe a possibilidade da delegação do atletismo ser reduzida e de ter que competir sobre bandeira neutra?
Joaquim Cruz - A Rússia foi banida de participar de várias modalidades olímpicas e em todos as modalidades paralímpicas em 2016. Quatro anos depois, estão passando por situações semelhantes. Uma "palmadinha nas mãos" causou muito pouco efeito. Talvez uma punição mais severa consiga transmitir um recado melhor.
Recentemente, outro caso chamou a atenção do mundo do esporte, e justamente na prova que você foi campeão olímpico. A sul-africana Caster Semenya foi impedida de competir os 800m pela corte arbitral do esporte até que comprovasse a redução dos níveis de testosterona. Você acompanhou essa questão?
Joaquim Cruz - Sim, acompanhei. E trabalhei com algumas atletas que foram diretamente afetadas pela situação. Tentei não discutir muito sobre o assunto para não prejudicar na preparação psicológica de cada atleta. Era difícil! É triste ouvir as atletas se preparando para as corridas a partir da segunda posição em diante. Elas sabiam que era impossível competir pela primeira posição. Eu acho que fazer tratamento médico para poder pertencer e competir é delicado e um tanto perigoso. Pode gerar outros problemas éticos. O esporte convencional tem que se preparar melhor para acomodar os atletas transgêneros. Tem que criar um sistema mais justo para todos.
Campo Grande encomenda respiradores, mas sem previsão de chegadas
Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado
Daiany Albuquerque
A Prefeitura de Campo Grande comprou, em regime de urgência, 150 respiradores, medida para ampliar a oferta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Capital. Além disso, a administração municipal, em parceria com o governo do Estado, também contingenciou 70 leitos de UTI em hospitais públicos e privados.
As ações estão sendo tomadas para se antecipar à procura pelos leitos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em Campo Grande, já são mais de 20 casos confirmados, e no Estado o número passa de 30. Nenhuma morte foi registrada até o momento em Mato Grosso do Sul, entretanto, já há pacientes internados.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Mauro de Castro Filho, a compra, porém, ainda não foi confirmada e pode nem ser efetivada por conta do contingenciamento dos equipamentos feito pelo Ministério da Saúde. “Não sabemos se vamos mesmo receber esses equipamentos”.
Além dos respiradores, a saúde também reservou leitos na Santa Casa, no Hospital Regional Rosa Pedrossian, no Proncor, no El Kadri e na Clínica Campo Grande, totalizando 70 leitos de UTI.
Tomando como base o que o secretário chama de epicentro no Brasil, os números de São Paulo tem alarmado a administração local, que afirma que diariamente tem estudado o cenário da Capital para tomar medidas, muitas vezes duras.
LEITOS
Atualmente, a Capital tem 286 leitos de UTI, estima o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Com o contingenciamento dos 70 leitos que eram usados para cirurgias eletivas e, caso cheguem os 150 respiradores comprados, a cidade pode contar com 500 leitos de UTI.
ESTRUTURA
O plano da Sesau é usar toda a estrutura dos hospitais da Capital, tanto os que estão funcionando quanto outros que estão fechados. “A rede particular tem muitos leitos ociosos. Alguns hospitais particulares que não são de urgência já avaliavam a possibilidade de dar férias coletivas para os funcionários, mas já foi conversado e todos estão alerta para o caso de uma possível necessidade”.
Além dos leitos em hospitais, a Prefeitura de Campo Grande montou um Centro de Triagem no Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. O local tem capacidade para atender 800 pessoas por dia. O espaço iniciaria os atendimentos na semana passada, entretanto, a administração preferiu retardar a abertura para o momento em que haja maior procura de casos suspeitos.
O local terá 120 profissionais, entre médicos, enfermeiros e outros, atuando diariamente, das 8h às 20h, com separação para pessoas com febre, idosos e casos mais leves.
Profissionais da saúde
Paralelamente ao planejamento de leitos de internação, a Secretaria também tem pensado nos profissionais da saúde, que atuarão diariamente no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus. Para isso, a prefeitura já pensa em uma forma de isolar essas pessoas do convívio familiar, para evitar o contágio. De acordo com Castro, ele está fora de casa há uma semana.
A prefeitura já fez um levantamento para saber quantos apartamentos de hotéis estariam disponíveis para alocar funcionários da saúde pública, para que eles também não precisem voltar para suas casas. “A Secretaria de Turismo já fez um levantamento de custos e alguns hotéis disponibilizaram esses leitos para os profissionais da saúde, seriam em torno de 1.700 pessoas, por enquanto”, explicou. A estratégia, entretanto, não está em vigor porque, conforme Castro, ainda não há necessidade de a medida ser tomada.
DESPESAS COM EPIs
“Antes da Covid-19, nós tínhamos um orçamento de R$ 5 milhões para EPIs e até agora nós já gastamos R$ 13 milhões”, disse o secretário municipal de Saúde, José Mauro de Castro Filho. Segundo ele, por dia, só para a saúde, “são necessárias 8 mil máscaras, o estoque que a gente tinha acabou em duas semanas e agora não é mais só a saúde que precisa delas, são servidores da segurança pública e de outros setores que nunca usaram antes”.
A última caixa que a Secretaria comprou custou R$ 220, com 50 máscaras. Antes, era R$ 3,50 cada. Por isso eles estão fabricando a própria máscara, que será atestada por universitários e encaminhada para postos de saúde e hospitais públicos.
Daiany Albuquerque
A Prefeitura de Campo Grande comprou, em regime de urgência, 150 respiradores, medida para ampliar a oferta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Capital. Além disso, a administração municipal, em parceria com o governo do Estado, também contingenciou 70 leitos de UTI em hospitais públicos e privados.
As ações estão sendo tomadas para se antecipar à procura pelos leitos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em Campo Grande, já são mais de 20 casos confirmados, e no Estado o número passa de 30. Nenhuma morte foi registrada até o momento em Mato Grosso do Sul, entretanto, já há pacientes internados.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Mauro de Castro Filho, a compra, porém, ainda não foi confirmada e pode nem ser efetivada por conta do contingenciamento dos equipamentos feito pelo Ministério da Saúde. “Não sabemos se vamos mesmo receber esses equipamentos”.
Além dos respiradores, a saúde também reservou leitos na Santa Casa, no Hospital Regional Rosa Pedrossian, no Proncor, no El Kadri e na Clínica Campo Grande, totalizando 70 leitos de UTI.
Tomando como base o que o secretário chama de epicentro no Brasil, os números de São Paulo tem alarmado a administração local, que afirma que diariamente tem estudado o cenário da Capital para tomar medidas, muitas vezes duras.
LEITOS
Atualmente, a Capital tem 286 leitos de UTI, estima o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Com o contingenciamento dos 70 leitos que eram usados para cirurgias eletivas e, caso cheguem os 150 respiradores comprados, a cidade pode contar com 500 leitos de UTI.
ESTRUTURA
O plano da Sesau é usar toda a estrutura dos hospitais da Capital, tanto os que estão funcionando quanto outros que estão fechados. “A rede particular tem muitos leitos ociosos. Alguns hospitais particulares que não são de urgência já avaliavam a possibilidade de dar férias coletivas para os funcionários, mas já foi conversado e todos estão alerta para o caso de uma possível necessidade”.
Além dos leitos em hospitais, a Prefeitura de Campo Grande montou um Centro de Triagem no Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. O local tem capacidade para atender 800 pessoas por dia. O espaço iniciaria os atendimentos na semana passada, entretanto, a administração preferiu retardar a abertura para o momento em que haja maior procura de casos suspeitos.
O local terá 120 profissionais, entre médicos, enfermeiros e outros, atuando diariamente, das 8h às 20h, com separação para pessoas com febre, idosos e casos mais leves.
Profissionais da saúde
Paralelamente ao planejamento de leitos de internação, a Secretaria também tem pensado nos profissionais da saúde, que atuarão diariamente no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus. Para isso, a prefeitura já pensa em uma forma de isolar essas pessoas do convívio familiar, para evitar o contágio. De acordo com Castro, ele está fora de casa há uma semana.
A prefeitura já fez um levantamento para saber quantos apartamentos de hotéis estariam disponíveis para alocar funcionários da saúde pública, para que eles também não precisem voltar para suas casas. “A Secretaria de Turismo já fez um levantamento de custos e alguns hotéis disponibilizaram esses leitos para os profissionais da saúde, seriam em torno de 1.700 pessoas, por enquanto”, explicou. A estratégia, entretanto, não está em vigor porque, conforme Castro, ainda não há necessidade de a medida ser tomada.
DESPESAS COM EPIs
“Antes da Covid-19, nós tínhamos um orçamento de R$ 5 milhões para EPIs e até agora nós já gastamos R$ 13 milhões”, disse o secretário municipal de Saúde, José Mauro de Castro Filho. Segundo ele, por dia, só para a saúde, “são necessárias 8 mil máscaras, o estoque que a gente tinha acabou em duas semanas e agora não é mais só a saúde que precisa delas, são servidores da segurança pública e de outros setores que nunca usaram antes”.
A última caixa que a Secretaria comprou custou R$ 220, com 50 máscaras. Antes, era R$ 3,50 cada. Por isso eles estão fabricando a própria máscara, que será atestada por universitários e encaminhada para postos de saúde e hospitais públicos.
Prefeitura já entregou 70% dos kits do Bolsa Familia
PMCG Foto:Divulgação
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), está entregando, nesta segunda-feira (30), 2464 kits merenda nas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme). As entregas tiveram início em 16 unidades de Ensino Fundamental logo no primeiro horário da manhã e irão atender alunos beneficiários do Programa Bolsa Família.
Entre as escolas que estão recebendo os produtos estão “Brígida Ferraz Foss”, “Abel Freire”, “Padre Heitor Castoldi”, “Maestro João Correa”, “Padre José Valentim” e “Professor Aldo de Queiroz”.
As equipes das unidades estão entrando em contato com as famílias de acordo com a entrega dos kits para que elas retirem o produto na unidade. É preciso apresentar um documento com foto, cartão do Bolsa Família ou algum comprovante de recebimento do benefício.
Uma das primeiras escolas a entregar os kits nesta segunda-feira foi a “Brígida Ferraz Foss”, que organizou a distribuição a partir do final da manhã. Uma das primeiras a receber foi a dona de casa Tamires Ferreira Silva, mãe de dois alunos da unidade. Desempregada, ela diz que os kits representam uma economia de R$ 150,00.
A autônoma Marciele Santos de Oliveira também comemorou a entrega dos kits. Ela montou uma casa de espeto há poucos dias, mas já teve que suspender os serviços devido a pandemia do Covid -19.
Já foram entregues mais de 70% dos kits merenda para os alunos cadastrados no Programa Bolsa Família. Ao todo, 20 mil alunos serão beneficiados.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), está entregando, nesta segunda-feira (30), 2464 kits merenda nas escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme). As entregas tiveram início em 16 unidades de Ensino Fundamental logo no primeiro horário da manhã e irão atender alunos beneficiários do Programa Bolsa Família.
Entre as escolas que estão recebendo os produtos estão “Brígida Ferraz Foss”, “Abel Freire”, “Padre Heitor Castoldi”, “Maestro João Correa”, “Padre José Valentim” e “Professor Aldo de Queiroz”.
As equipes das unidades estão entrando em contato com as famílias de acordo com a entrega dos kits para que elas retirem o produto na unidade. É preciso apresentar um documento com foto, cartão do Bolsa Família ou algum comprovante de recebimento do benefício.
Uma das primeiras escolas a entregar os kits nesta segunda-feira foi a “Brígida Ferraz Foss”, que organizou a distribuição a partir do final da manhã. Uma das primeiras a receber foi a dona de casa Tamires Ferreira Silva, mãe de dois alunos da unidade. Desempregada, ela diz que os kits representam uma economia de R$ 150,00.
A autônoma Marciele Santos de Oliveira também comemorou a entrega dos kits. Ela montou uma casa de espeto há poucos dias, mas já teve que suspender os serviços devido a pandemia do Covid -19.
Já foram entregues mais de 70% dos kits merenda para os alunos cadastrados no Programa Bolsa Família. Ao todo, 20 mil alunos serão beneficiados.
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