quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Cezário foi preso novamente por descumprir cautelares para manter influência na FFMS

 

                                           Henrique Arakaki Jornal Midiamax



Francisco Cezário de Oliveira, presidente afastado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), foi preso novamente na manhã desta quarta-feira (28) por descumprir as condições de sua liberdade provisória. 



Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual, mesmo afastado oficialmente do cargo, Cezário continuou a atuar de maneira informal na Federação, organizando reuniões em sua casa e mantendo contatos estratégicos, inclusive chegou a ir até a sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio de Janeiro.


No documento que o Dourados News teve acesso, as investigações apontam que, entre os dias 5 de junho e 6 de agosto de 2024, Francisco Cezário realizou encontros com dirigentes esportivos, incluindo membros da diretoria da FFMS, em sua residência.



Participaram dessas reuniões, segundo a Justiça, Giovani Jolando Marques, dirigente do Operário Athletico Clube, e Ari Silas Portugal, diretor de futebol do Esporte Clube Comercial.


Além disso, após esses encontros, no dia 8 de agosto, Cezário esteve na sede da CBF.


Conforme a Justiça, essas atividades foram vistas como uma clara violação das medidas cautelares que haviam sido impostas para garantir sua liberdade provisória, que incluíam a suspensão de qualquer função ou influência na Federação.



Diante dessas evidências, o Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco, solicitou a revogação da liberdade provisória de Cezário, e o juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, decretou sua nova prisão preventiva.


A continuidade das atividades de Francisco Cezário é considerada um risco ao andamento das investigações da Operação Cartão Vermelho, que apura o desvio superior a R$ 6 milhões da FFMS.


A prisão reforça o cerco judicial sobre Francisco Cezário, que agora enfrenta acusações ainda mais graves devido à insistência em manter sua influência dentro da entidade, apesar de todas as restrições impostas pela Justiça.

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