sábado, 8 de maio de 2021

WhatsApp vai limitar funções de contas que não aceitarem novas regras

 






Por G 1


O WhatsApp atualizou nesta sexta-feira, dia 07 de maio, uma página que explica o que vai acontecer com as contas das pessoas que não aceitarem a sua nova política de privacidade, que entrará em vigor no dia 15 de maio.


Segundo o aplicativo, nenhuma conta será apagada e o aplicativo vai continuar funcionando na data.


Porém, aqueles que não tiverem concordado com os novos termos irão ver um lembrete com mais frequência.


Em fevereiro, o aplicativo avisou que o envio e leitura de mensagens ficariam restritos para aqueles que não concordassem com os novos termos até a data de vigência.


Ou seja, isso mudou. Na prática, o WhatsApp dará mais tempo para as pessoas aceitarem a política.


"Após um período de várias semanas, o lembrete que as pessoas recebem se tornará persistente", avisou o aplicativo.


Depois que as pessoas receberem esse "lembrete persistente", o envio e leitura de mensagens ficarão restritos. Não será possível acessar sua lista de conversas, segundo o app.


Aqueles que tiverem as notificações habilitadas ainda poderão tocar para ler ou responder as mensagens, além de atender chamadas de voz e de vídeo.


Após algumas semanas de funcionalidade limitada, você não poderá mais receber chamadas ou notificações e o WhatsApp irá parar de enviar mensagens e chamadas para o seu telefone.


O aplicativo não detalhou em quanto tempo essas restrições serão aplicadas.


O que vai mudar?


A mudança na política de privacidade passou a ser comunicada no início de 2021 e prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook, dono do app.


Os termos prevêem que dados gerados em interações com contas comerciais, como as de lojas que atendem pelo WhatsApp, poderão ser utilizados pelas empresas para direcionar anúncios no Facebook e no Instagram.


WhatsApp e Facebook: ENTENDA o compartilhamento de dados

Embora o WhatsApp afirme que as novidades da política de privacidade estão centradas em interações com empresas, o novo texto indica a coleta de informações que não estavam presentes na versão anterior do documento.


Entre elas: carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram que permitem cruzar dados de um mesmo usuário nas três plataformas.


O aplicativo mostra em seus termos quais são os fins da coleta de dados, como utilização das informações para melhorias no serviço ou integração entre plataformas. Porém, não há um detalhamento individual sobre a finalidade dos dados armazenados pela companhia.


Não. A companhia afirma que todas as mensagens – de texto, áudio, vídeo e imagens – são criptografadas de ponta a ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem ver a mensagem.


O aplicativo também ressalta que não mantém registros sobre com quem os usuários estão conversando e que não compartilha listas de contatos com o Facebook, pontos vistos como preocupações de parte dos usuários.


A nova política de privacidade, porém, deixa de garantir a proteção da criptografia em conversas com contas comerciais.


Imagine, por exemplo, uma grande varejista que ofereça atendimento pelo WhatsApp. Os atendentes não respondem por um celular, mas por ferramentas que gerenciam os chats.


Como existe um terceiro armazenando e gerenciando interações com empresas, o aplicativo não consegue garantir a criptografia ponta a ponta para essas conversas.

Nenhum comentário: