De acordo com a TF Agroeconômica, agentes ligados ao mercado da soja aguardam ansiosos por novas demandas chinesas, que diante de baixas margens de esmagamento, reduziram consideravelmente suas compras a partir do mês de fevereiro. No entanto, alguma reação se esboçou neste sentido, e para veículos chineses, isso reflete uma antecipação de demanda, diante de um mercado suíno que deve melhorar nos próximos meses.
“Os dados de exportação de soja brasileira para a China fecharam o mês de abril em um saldo positivo, principalmente depois de um mês de março em que houve pouquíssimas compras por parte do país. Foram cerca de 5.08 milhões de toneladas, enquanto que no mês anterior, haviam sido apenas cerca de 315 mil”, comenta a consultoria.
“No Brasil, permanece um sinal amarelo para as indústrias de proteína animal, e a ABPA revela suas preocupações através do diálogo de seu presidente, que afirma “não temos mais como aguentar”. Em entrevista ao portal AviSite, ele ainda disse que "já tem frigoríficos demitindo gente, dando férias coletivas, granjas de aves diminuindo os alojamentos ou mesmo fechando as portas e vendendo os animais”, completa.
Em solo brasileiro, o Paraná exportou 4,4 milhões de toneladas do complexo soja no primeiro quadrimestre do ano, informou a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. “Apesar do menor volume, o produto paranaense foi mais bem remunerado, observa a pasta, com acréscimo de 21,36% no valor da tonelada em relação a igual período de 2020. Assim, o preço médio entre janeiro e abril deste ano alcançou US$ 423,88 por tonelada e o faturamento total com embarques externos, US$ 1,86 bilhão”, conclui.
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