segunda-feira, 24 de maio de 2021

China volta a importar soja

 


“No Brasil, permanece um sinal amarelo para as indústrias de proteína animal"
Por:  -Leonardo Gottem


De acordo com a TF Agroeconômica, agentes ligados ao mercado da soja aguardam ansiosos por novas demandas chinesas, que diante de baixas margens de esmagamento, reduziram consideravelmente suas compras a partir do mês de fevereiro. No entanto, alguma reação se esboçou neste sentido, e para veículos chineses, isso reflete uma antecipação de demanda, diante de um mercado suíno que deve melhorar nos próximos meses. 



“Os dados de exportação de soja brasileira para a China fecharam  o  mês  de  abril  em  um  saldo  positivo, principalmente  depois  de  um  mês  de  março  em  que houve pouquíssimas compras por parte do país. Foram cerca de 5.08 milhões de toneladas, enquanto que no mês anterior, haviam sido apenas cerca de 315 mil”, comenta a consultoria. 


“No Brasil, permanece um sinal amarelo para as indústrias de proteína animal, e  a ABPA revela suas preocupações    através do diálogo de seu presidente, que afirma “não temos mais como aguentar”. Em entrevista ao portal AviSite, ele  ainda  disse  que  "já  tem  frigoríficos  demitindo  gente,  dando  férias  coletivas,  granjas  de  aves  diminuindo  os alojamentos ou mesmo fechando as portas e vendendo os animais”, completa. 


Em solo brasileiro, o Paraná exportou 4,4 milhões de toneladas do complexo soja no primeiro quadrimestre do ano, informou a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. “Apesar  do  menor  volume,  o  produto  paranaense  foi  mais  bem  remunerado,  observa  a  pasta,  com  acréscimo  de 21,36% no valor da tonelada em relação a igual período de 2020. Assim, o preço médio entre janeiro e abril deste ano alcançou US$ 423,88 por tonelada e o faturamento total com embarques externos, US$ 1,86 bilhão”, conclui. 

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