quinta-feira, 13 de junho de 2019

MIS realiza programação em comemoração ao Dia do Cinema Brasileiro

FCMS                                    Foto:Divulgação

Em celebração ao Dia do Cinema Brasileiro (19 de junho), o MIS realiza uma programação especial com exibição de filmes, oficinas e bate papo, de 17 a 19 de junho. Nesta edição, a curadoria dos filmes será realizada pelo Cine Café. As atividades são abertas ao público em geral, com entrada franca.

Desde os anos 1970 comemora-se no dia 19 de junho o Dia do Cinema Brasileiro, em alusão à chegada do cinegrafista italiano Affonso Segretto ao Brasil e às imagens que fez a bordo do navio Brésil. Prestes a desembarcar no Rio de Janeiro vindo da Europa, o cinegrafista filmou sua chegada ao País. Era 19 de junho de 1898.

A programação começa no dia 17, segunda-feira, das 8 às 16h, com a Formação em Educomunicação – Cinema na Escola. A formação é uma parceria Fundação de Cultura e do MIS com a Semed com intuito de formar professores para incentivar alunos a produzir filmes nas escolas estaduais. Trata-se de um processo de formação em cinema. Este já o quarto encontro da Formação em Educação, que acontece desde fevereiro.

Ainda no dia 17, às 17 horas, será reexibido o Festival do Minuto. Criado em 1991, o Festival do Minuto trabalha com a seleção de imagens em movimento – de amadores e profissionais – para o exercício da síntese em trabalhos com duração máxima de 60 segundos. Ele foi o pioneiro no formato no mundo, tendo inspirado a criação de Festivais do Minuto em mais de 50 países.

Serão exibidos vídeos feitos em todo o Brasil e no mundo, com curadoria do Festival do Minuto, que selecionou os melhores minutos do ano anterior para exibição gratuita em centenas de museus e locais de difusão cultural por todo o Brasil, Este ano, 2019, o Festival oferece duas mostras: os Melhores Minutos de 2018 e os de 2017 com produções de até um minuto feitas por realizadores que foram destacados pela curadoria ao longo do ano.



Às 19 horas, o MIS exibe “O Cheiro do Ralo”, comédia dirigida por Heitor Dhalia com classificação de 14 anos. O filme conta a história de Lourenço (Selton Mello), dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.

Na terça-feira, dia 18, das 14 às 17 horas, será realizada a Oficina Monólogos e Diálogos de Cinema, com Filipe Silveira. Cada participante deve trazer um monólogo ou as duplas devem trazer cenas, de até cinco minutos. As cenas serão apresentadas para o diretor e posteriormente refilmadas. O resultado do processo será exibido para a turma na sala do MIS. Serão oferecidas dez vagas. As inscrições podem ser feitas no link a seguir: https://forms.gle/h5YdQZb9tA6kbkC39

Às 17h30, Carol Sartomen ministra o workshop “Como montar um Cineclube”. Serão oferecidas 30 vagas (inscrições aqui: https://forms.gle/pQzeuHShvjEmiAju9). Carol Sartomen integra o Conselho Nacional do Cineclube e vai dar orientações tanto para quem quer montar um cineclube quanto para quem já tem um e deseja obter mais possibilidades com o seu projeto. Ela vai dar subsídios de como acessar filmes para serem exibidos gratuitamente e vai explicar os objetivos de um cineclube, que é mais um espaço de formação, e não apenas de exibição. Os cineclubes, a partir das exibições, criam debates ou contestação sobre uma determinada situação da atualidade. É uma junção de pessoas idealistas que acreditam no papel formador do cinema.



Às 19 horas será exibido o filme “A erva do rato”, no Cine Café especial, com classificação de 16 anos. Neste drama dirigido por Júlio Bressane, um homem (Selton Mello) propõe a uma mulher (Alessandra Negrini) que cuide dela, após se conhecerem em um cemitério a beira-mar. Ela aceita a oferta, o que faz com que morem juntos. Durante um longo tempo ele conta histórias sobre a geografia do Rio de Janeiro, os venenos preparados pelos índios e a mitologia grega. Até que, notando o cansaço dela, ele decide comprar uma câmera fotográfica. Ela logo se torna sua musa, sendo o foco principal de todas as suas fotos. Quando descobre que um rato está roendo as fotografias tiradas, ele espalha pela casa diversas ratoeiras. Mas aos poucos descobre que o animal não é tão indesejado assim.

No dia 19, às 14 horas, acontece o projeto Sons do Museu, em parceria com o curso de música da UFMS. O objetivo é promover o contato de jovens estudantes de escolas públicas e particulares com linguagens musicais variadas e a diversificação de ações educativas do museu, abrindo espaço para profissionais da área da música. As apresentações dos artistas são gratuitas e com caráter de concerto didático, sendo as obras executadas na programação comentadas pelos músicos.

Para o responsável pelo projeto, Pieter Rahmeier, e para o coordenador, Rodrigo Gustavo Penha, “Os Sons do Museu” proporciona o encontro dos jovens com músicos eruditos e populares e oportuniza o início do aprendizado das linguagens musicais, por meio de apresentações didáticas que irão ampliar o conhecimento de cada um, funcionando como estímulo para que a curiosidade no universo musical seja despertada.



Encerrando a programação, às 19 horas, o MIS exibe “Caingangue – A pontaria do diabo” (classificação livre), no Cine Café Especial, com a presença do ator David Cardoso. A direção deste faroeste é de Carlos Hugo Christensen, e tem no elenco Sérgio Britto, Pedro Aguinaga e o próprio David Cardoso. O filme conta a história de um jovem criado pelos índios caingangues, após ver seu pai ser assassinado em uma disputa de terras no Mato Grosso. Ele cresce e se torna o temível pistoleiro, conhecido pelo nome da tribo que o acolheu: Caingangue. Já adulto, ele resolve voltar para sua terra natal e descobre que o mandante da morte de seu pai se tornou o latifundiário mais poderoso da região.

Serviço: O MIS fica no Memorial da Cultura e da Cidadania, na avenida Fernando Correa da Costa, 559 Centro, no terceiro andar. Telefone: (67) 3316-9178.

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