sábado, 29 de junho de 2019

Mutirão vacina contra caxumba 64 membros da seleção brasileira

Estadão

Uma equipe de dez servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre fez um mutirão na madrugada desta sexta-feira para vacinar 64 integrantes da delegação da seleção brasileira contra caxumba. Segundo informações da prefeitura, jogadores, funcionários, dirigentes e comissão técnica receberam uma dose da vacina tríplice viral (proteção contra sarampo, caxumba e rubéola) após médicos da CBF detectarem um caso de caxumba no atacante Richarlison.

O trabalho da equipe médica teve início por volta da 1h30 da manhã, no hotel onde a seleção brasileira estava hospedada na capital gaúcha. Logo depois de eliminarem o Paraguai nos pênaltis, os jogadores receberam atendimento antes de irem aos quartos para dormir. A ideia da vacina foi tomada em conjunto pela equipe médica da seleção com a Secretaria de Saúde, para evitar novos casos da doença no grupo.

Os jogadores receberam as injeções enquanto ainda comemoravam a classificação para a semifinal do torneio. Richarlison não foi ao estádio e permanece no quarto do hotel isolado, para evitar que o contato possa transmitir a doença para outros colegas. Enquanto o elenco viaja para Belo Horizonte na noite desta sexta-feira, o atacante do Everton vai continuar em Porto Alegre, em repouso.

A equipe médica presente ao hotel inclusive recomendou aos funcionários do estabelecimento para também procurar se vacinar. Como a caxumba é altamente contagiosa, os sinais da doença podem aparecer nos próximos dias em quem teve algum contato com Richarlison recentemente. A CBF tenta recuperar o jogador a tempo dele ter condições ao menos para participar de uma possível final da Copa América.

Quem também preocupa a seleção brasileira é o lateral-esquerdo Filipe Luís. O jogador está com uma lesão na coxa direita, deixou a partida com o Paraguai ainda no intervalo e é dúvida para a semifinal da próxima terça-feira, contra a Argentina, em Belo Horizonte.

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