Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (25.06) baixa de 5,50 pontos no contrato de Julho/19, fechando em US$ 9,035 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 5,50 e 6,25 pontos.
Os principais contratos futuros tiveram uma sessão de baixa no mercado norte-americano de soja, com a disputa Estados Unidos x China voltando à estaca zero, além de uma projeção de tempo mais próprio para os trabalhos a campo. “A previsão climática para os próximos sete dias mostra o clima mais seco na maioria das regiões de crescimento da soja, permitindo o plantio nesta semana”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
A ARC Mercosul destaca que mercado tem se mostrado altamente reativo às variações climáticas: “Nas primeiras horas da sessão de hoje na CBOT, as cotações operavam em alta expressiva diante de um relatório de progresso de safra decepcionante. As condições de desenvolvimento para a soja norte-americana se mostram nos piores patamares desde 1988, entretanto empatados com as condições em 1992 e 1993”.
O índice de condição de safra da ARC é calculado com base no total da safra estadunidense estimada em excelente, boa, razoável, ruim ou muito ruim. “O acumulado de soja estimada em apenas boas ou excelentes condições somam apenas 54% do total, sendo o pior volume desde 1992. Sem dúvidas, a safra nos Estados Unidos tem um péssimo início”, dizem os analistas.
“Entretanto, o mercado agora questiona a viabilidade da recuperação das condições para a soja. Uma vez que o milho já possui um forte fator limitante do extremo atraso de plantio. A ARC lembra que já não será possível atingir produtividades recordes, ou nem perto disto, em todo o território nacional. Entretanto, visto estoques já fortemente empilhados ao redor do globo, o mercado tem dificuldades na manutenção de uma tendência de alta. A melhora nas previsões climáticas de hoje, reverteram a tendência diária ao longo das últimas horas em Chicago”, conclui a ARC Mercosul.
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